92 anos de um Mestre.
Parabéns, pá! Fazes-nos cá muita falta.
«Daqui fala o monopólio
Daqui fala o capital
Diga cá senhor ministro
Quanto custa Portugal?»
Expor ao vento. Arejar. Segurar pelas ventas. Farejar, pressentir, suspeitar. Chegar.
92 anos de um Mestre.
Parabéns, pá! Fazes-nos cá muita falta.
«Daqui fala o monopólio
Daqui fala o capital
Diga cá senhor ministro
Quanto custa Portugal?»
Após a vitória histórica do Futebol Clube do Porto sobre a Juventus, no jogo de ontem, faltou um fiel e pontual telefonema, que acontecia sempre que o Porto ganhava um jogo nas competições europeias.
O telefonema do meu pai. Com a sua voz firme e sincera, a dizer “Parabéns!”.
Um adepto romântico e saudosista da Académica, que guardava sempre um espaço no seu coração para torcer pelo Porto, de quem exigia sempre mais e melhor.
Com a Académica, era paternalmente condescendente. Mas, com o Porto, não. Exigia a perfeição, num mesclado feito de vibração e tormento.
O Porto não podia falhar. Não podia perder. Excepto com a Académica, claro. Mas, isso eram contas de outro rosário, porque no demais o Porto não podia perder.
Sentia a vitória como se fosse também sua. E que lhe dava especial gosto quando o Porto defrontava os aclamados gigantes de Inglaterra, Itália, França ou Alemanha. E os derrubava. Numa revisitação romântica e marcadamente ideológica de David e Golias.
Há anos que esse telefonema só existe no arquivo da minha memória, algures na pasta da saudade, por entre separadores de vazio. E foi o que faltou, para a noite de ontem ter sido perfeita.
Todos os dias as pessoas têm de dar os parabéns a alguém no facebook.
A solução do Jorge Daniel.
Só hoje escrevo acerca do aniversário do Aventar por duas razões: primeiro, porque estive ausente durante uns dias e só hoje regressei a esta casa; depois, porque é tradição nesta casa dar-se os parabéns ou antes ou depois da data devida (isto é uma piada interna, ou como dizem alguns em bom português, uma “private joke”).
Entrei nesta casa a convite do Fernando Moreira de Sá, em Dezembro de 2009, e e fui recebido como amigo de longa data pelos demais. Não conheço todos os Aventadores pessoalmente – e tenho pena – mas estou certo que um dia – ao ritmo a que este blogue tem crescido – seremos capazes de fazer uma espécie de assembleia geral e reunir toda a gente. Seria excelente.
Tenho orgulho em pertencer a esta equipa, e habitar – partilhando – esta casa. O Aventar é um projecto fantasticamente absorvente, – viciante, até – e que tem atraído cada vez mais gente à sua leitura. E, como dizia Ary dos Santos: “Cada vez seremos mais!” (poema “Tomar Partido”).
Parabéns a todos: aos Aventadores e aos leitores.
Hoje de manhã, quando olhei de relance para o espelho com o ar fugidio de quem evita prender o olhar para não encontrar mais uma ruga, ele falou comigo e exigiu-me atenção. Eu sei que é um lugar comum de quem ficciona pôr o espelho a falar. Mas, comigo, é também lugar comum o espelho pôr-se a atirar sentenças.
– Então hoje estás de parabéns.
– Eu? Porquê?
– Por causa do Aventar, porque é que havia de ser?
– Quem está de parabéns é o Aventar.
– Não sejas vaidoso, pá. Tu é que estás de parabéns. Foste convidado, aceitaste o convite, fazes parte daquela equipa, és um aventador, fizeste amigos que não conhecias, partilhas um espaço de liberdade, deixam-te escrever, estás de parabéns, deixa-te de caganças.
– Queres dizer modéstias.
-Caganças. Deixa-te de caganças. O Aventar é que é bom. Tu, quando muito, estás de parabéns por lá estares.
Pela primeira vez, desde há uns tempos, olhei para o meu espelho com simpatia. Não reproduz com a beleza necessária a minha sedutora imagem. Mas não é burro de todo e até tem dias em que acorda bem disposto.
Era um modesto hotel de uma cidade de província. Um desses estabelecimentos semifamiliares, em que o dono parece ter conseguido desenvolver o dom da ubiquidade, não só para controlar os empregados e guardar a sua propriedade, mas também para observar com deleite a nossa cara de susto quando nos surpreendia em cada esquina. Era um […]
“Morta por dentro, mas de pé, de pé como as árvores” e (peço desculpa pela javardicezita) “Prefiro morrer de pé do que votar no Luís André“. A primeira dá o mote. A outra… A outra… A outra (ui!), valha-nos Nossa Senhora da Agrela.
OK. Já agora, como é que ficou aquela história do “agora facto é igual a fato (de roupa)”? Alguém sabe? É para um amigo.
É o tema do II Congresso dos Jovens da Família do Coração Imaculado de Maria. Aguardo as conclusões para ficar a saber se sou homem, se sou mulher e se sou de verdade.
Às escondidas. Aguarda-se o anúncio de um feriado nacional dedicado ao terrorismo fascista.
Para ouvir com bolas de naftalina nos ouvidos.
Greve geral nas redacções – página do Sindicato dos Jornalistas.
que pode acompanhar neste link. As primeiras notas, inevitavelmente, dizem respeito ao crescimento da extrema-direita.
Mesmo que não se confirme, o facto de André Ventura apresentar o nome de Miguel Relvas como aliado diz-nos tudo sobre a farsa anti-sistema que o seu partido tenta vender.
de José Pacheco Pereira, regressemos a A São solidária e a função diacrítica de há uns tempos.
Ainda sou do tempo em que o preço do azeite subiu porque mau tempo, más colheitas, imposto é roubo e socialismo. Afinal, era só o mercado a funcionar.
Depois do debate Mariana Mortágua/André Ventura vários comentadores em várias TVs comentaram o dito, atribuindo notas. Sebastião Bugalho, depois de dizer que MM mentiu, diz que ela ganhou o debate. Desde que começou a escrever no Expresso, Sebastião Bugalho marcelizou-se.
Vivi tempo suficiente para ouvir o Ventura dizer que a IL é o partido dos grandes grupos económicos – o que também não é mentira – quando é financiado pelos Champalimaud e pelos Mello.
Depois de o PSD ter anunciado que Luís Montenegro não irá comparecer nos debates frente a PCP e Livre, surge a notícia de que o Sporting CP, SL Benfica e o FC Porto não irão comparecer nos jogos frente a Casa Pia, Rio Ave e Portimonense.
Todos lemos e ouvimos. Todos? A excepção é um canal de televisão cujo estatuto editorial pode ser lido aqui.
A Coreia do Norte tão longe e aqui tão perto…….
Ah! A culpa é da CS de Lisboa! Sim, porque nós somos dragões!
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