A sexão, a secção, a seção e a sessão

Columbo. I’m trying to reconstruct that note.
Galesko. You need any help with your spelling, lieutenant?
Columbo: Negative Reaction

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É sabido que é curta a distância entre a *seção e a *interseção e, mais lá para a frente, entre a *interseção e a *intercessão. Sabe-se igualmente, como já nos lembrou Nabais, que a sessão é contínua. Em tempo de eleições (e eis uma bela imagem enviada pelo excelente leitor do costume),

também temos *sessões em vez de *seções, por haver *seções em vez de secções. Como já escrevi, mal por mal, prefira-se sexões, devido à vantagem do elemento [k]. Enfim. Continuação de uma óptima semana.

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Comments

  1. Paulo Marques says:

    Ganda calinada!


  2. A imagem parece ter surgido aqui pela primeira vez: https://www.facebook.com/luismmateus/posts/10159758345718841

  3. POIS! says:

    Realmente. Mas não me admira.

    Será talvez uma consequência da progressiva influência aglo-sassónica.

    • POIS! says:

      Corrijo: é “anglo-sassónica”.

      Nestas coisas tem de haver rigor!

      A bem da Nação, termino a seção nesta sessão.

  4. Júlio Santos says:

    Eleições antecipadas é no que dá, paciência. Com um pouco de boa vontade nós até conseguimos compreender a situação.


  5. Francamente. Mais uma vez usa um erro de um qualquer ignorante estagiário para desqualificar o Acordo Ortográfico.

    • balio says:

      Todos os argumentos lhes servem. Para eles, como para Lenine, os fins justificam os meios.

      • Paulo Marques says:

        Engraçado; e para a flat tax (que afinal são 3), também se justificam ignorar os apoios aos deficientes?

  6. balio says:

    Sempre houve pessoas que não sabem escrever corretamente. Isso nada tem a ver com a nova ou a velha ortografia; tem a ver com pessoas que não aprenderam a escrever.
    A irmã da minha mulher uma vez escreveu “câijo” em vez de “queijo” (provavelmente derivado da pronúncia lisboeta da palavra). E vê-se frequentemente, mesmo em jornais, “menistro” em vez de “ministro” ou “destinto” em vez de “distinto” (mais uma vez, derivado da pronúncia lisboeta).

    • Paulo Marques says:

      Para quem gosta tanto de números, os liberachos gostam muito de ignorar os que não interessam.

  7. Júlio Santos says:

    É verdade, a pronúncia é que conta e, o resto, é conversa. todos sabemos que os letrados também dão erros e erros de palmatória, por alguma razão, a escrita de médico é feita de gatafunhos, que ninguém percebe o que está escrito, porque será?

    • Paulo Marques says:

      Os sôres doutores são demasiado importantes para se preocuparem com isso.

      • Professor B says:

        Então, mas o outro não disse que demorava meia hora a aprender as regras do AO90?
        Quantas meias horas já passaram?

  8. Professor B says:

    São sessões ambulantes!