
O caso do menino caído num poço em Chefchouen transformou-se num exercício de sensacionalismo maquiavélico, que espelha bem aquilo que é hoje parte significativa da nossa comunicação social. E esta publicação no Facebook, da jornalista da CMTV, Sandra Felgueiras, diz-nos quase tudo o que precisamos de saber sobre esta postura absolutamente abjecta.
Não se trata de sentir ou não compaixão pelo pequeno Rayan, só um ser desprovido de sentimentos e coração não a sentiria, mas da forma como alguns órgãos de comunicação social exploraram o caso, como se um reality show se tratasse, instrumentalizando, ao limite, as emoções mais primárias e irracionais dos espectadores, para ganhos de audiência e publicidade.
Todos os dias, sem excepção, em vários cantos do planeta, existem crianças a morrer e a sofrer. A diferença para aquilo que se passou com o pequeno Rayan reside nas características específicas do caso, que o tornam mediaticamente mais apetecível, como a heróica tentativa de salvamento ou o suspense sobre o seu desfecho, que deram origem a uma cobertura ininterrupta de várias horas, chegando mesmo a abrir telejornais. É triste, e um tanto ou quanto podre, assistir a este Big Brother à conta do sofrimento de uma criança. Foi doentio e é preciso dizê-lo.
Infelizmente, o pequeno Rayan não sobreviveu. Mas não faltou quem ganhasse muitos euros à custa do seu sofrimento. Que encontre a paz que a voracidade sem escrúpulos de alguns OCS lhe vedaram nos seus últimos momentos.
Vindo de quem vem, não me admira nada aquilo que escreveu.
Era com esta personalidade que a nossa direitinha Tuga se masturbava à sexta feira, por volta das 9 da noite.
No dia 30 de Janeiro tiveram a resposta.
…”Infelizmente, o pequeno Rayan não sobreviveu. Mas não faltou quem ganhasse muitos euros à custa do seu sofrimento. Que encontre a paz que a voracidade sem escrúpulos de alguns OCS lhe vedaram nos seus últimos momentos.”
A receita da esquerda:
Uma pá de elitismo, mais uma de superioridade moral às quais se adiciona uma pitada de compaixão e uma dose de falacia da soma zero e temos tiradas de grande efeito.
Resultado:
Sentem-se bem, por mais uma “bula” que lhes garantirá o paraíso na terra.
Joana Quelhas
Quando o jornalismo deixa de ser jornalismo para passar a ser um bem comerciável como qualquer outro, sem se atender à deontologia e às regras sacramentais do mesmo, acontecem estas verborreias de quem faz dos números o seu principal aliado.
O pior disto tudo, é que existe uma ERC. Existe, como quem diz, pois só dá sinal de vida quando é para fazer asneira, também.
Muito pior que o mau jornalismo seria um jornalismo censurado como muitos “amantes da liberdade” querem . Enfim …Eu gostava era de ver esses “democratas” que passam a vida a pedir que censurem a CS a lamentarem-se pelo facto de por cada dia que as televisões transmitiram o caso Ryan foram mais 1 Milhão de euros directamente do bolso de contribuinte para a RTP , em vez de ir para hospitais que estão a racionar tudo o que faz fala aos utentes. Gostava também de ver esses “democratas” que passam a vida a pedir que censurem a CS a lamentarem-se dos 15M “investidos” pelo governo na CS.
Joana Quelhas
Ninguém quer censurar nada, quer que se cumpra o contracto de informar em troca do privilégio, que não dá para todos, de transmitir um canal.
Esse “investimento censório”, tendo em conta os tudólogos do jornalixo que ficaram no mesmo sítio, foi mesmo mau investimento propagandístico – é quase como se fosse a fundo perdido, como tanto gosta a direita, mas tanto se queixa.
A Joana já nos habituou ao seu paleio retorcido. Todos sabemos que ninguém alguma vez advogou a censura ao correio da noite. Agora deixar sem crítica o oportunismo mais rasteiro, o sensacionalismo mais ignóbil como parece defender a Joana, seria compactuar com esse pseudojornalismo de vão de escada, aliás extremamente bem exemplificado também na cobertura que esse lixo informativo fez das eleições. Fazer pior que aquela desgraça é praticamente impossível. Há quem goste…. Temos pena.
Não estou a defender coisa nenhuma, estou sim a criticar os que querem censurar , o que é muio diferente. Leia o comentário imediatamente anterior ao meu e já percebe o que esou a dizer.
Joana Quelhas
Tu é que ainda não percebestes que está a defender os criminosos sionistas.
Só te falta fazer de vitima como esses bandidos costumam fazer
“Muito pior que o mau jornalismo seria um jornalismo censurado como muitos “amantes da liberdade” querem ”
Os amantes da liberdade, sabem muito bem o papel que os regimes ditos liberais, tiveram no apoio a regimes fascistas na América Latina.
Os Pinoches, dispararam as armas apontadas cuidadosamente pelos regimes neo liberais.
De resto o Liberalismo é uma ideologia velha e relha com 200 anos
” 1 Milhão de euros directamente do bolso de contribuinte para a RTP , em vez de ir para hospitais que estão a racionar tudo o que faz fala aos utentes.”
1 milhão de Euros para uma cadeia de Radio e TV nacional em vez de ir para os Americanos da CNN e outros do género, como o Correio da Bosta ou para o Laranja Canal é de facto muito preocupante, principalmente para os amigos desse tipo de CS.
Também concordo que o SNS precisa de muitos meios, para servir melhor as pessoas e evitar que as mafias da Saúde Privada, se aproveitem disso para encher os bolsos, quando o SNS não consegue servir os seus utentes
“informação fidedigna”!… Olha-me esta. E eu que achava que era uma pessoa séria.
Ó Osório, anda cá baixo, filho, chamaram-te esquerdista! É uma tal de Joana que gosta de machistas, mas insiste em não ir para a cozinha, porque dizem que partilham candidatos.