Números do êxodo ucraniano

Ontem estávamos assim. Hoje, seguramente, já terão saído muitos milhares mais. As perspectivas são pessimistas e deixam antever que a fuga em massa continue a aumentar e a colocar uma pressão adicional sobre os Estados limítrofes e sobre a Europa em geral. Este desafio junta-se a todos os outros e transforma-se, ele próprio, numa frente de batalha. Putin conta com ela. Nada foi deixado ao acaso.

Comments

  1. Se os desportistas bielorussos estão a ser boicotados porque o país facilitou a guerra da Ucránia, pela mesma razão os desportistas ingleses tb deviam ser boicotados porque esse país facilitou a guerra do Yémen onde já morreram 400.000 pessoas

  2. Se os desportistas bielorrussos foram boicotados por o seu país ter facilitado a guerra na Ucrânia, então tb os desportistas ingleses o deveriam ser por o seu país ter facilitado a guerra do Yémen que já matou 400 mil pessoas.

  3. Rui Naldinho says:

    Esta guerra vai ter um custo muito elevado para ucranianos e russos, mas também para o resto da Europa, nós incluídos.
    No final a Ucrânia ficará completamente destruída, do território à diáspora forcada dos seus cidadãos, nunca fará parte da Nato, e da União Europeia, logo se verá.
    O presidente Volodymyr Zelensky, agora apontado como herói, acabará na História como um louco que atirou o seu povo para uma humilhação grotesca ás mãos de um ditador como Putin.
    Era mesmo necessário chegar até aqui? Ou será que alguém não mediu as consequências dos seus actos?
    No meio disto tudo os Norte Americanos sacodem a poeira do casaco.

    • POIS! says:

      Subescrevo integralmente. Vai ter um custo elevadíssimo.

      Principalmente para os ucranianos, mas o “nosso modo de vida” também não vai escapar!

  4. POIS! says:

    A propósito deste, e do post anterior do João: se os Cotrimtintinzinhos pensam que nada vai mudar no “nosso modo de vida” com tudo o que se está a passar podem tirar o cavalinho da chuva.

    A começar pelos milhões de refugiados. Estou para ver como é que os “mercados” os vão absorver. Em termos de trabalho, habitação, serviços públicos de saúde e educação, segurança social, etc.

    E depois quero ver o que vão dizer ás empresas que já estão a sofrer aumentos brutais de custos, principalmente com a energia. A de que devem ir á falência porque é a “destruição criadora” a funcionar?

    Quando a pandilha liberaleira Barrosista-Portista nos arrastou para a guerra ao Iraque, um dos argumentos foi o de que ainda iriamos beneficiar com a “participação na reconstrução” das empresas portuguesas. Lembram-se, os liberaleiros de plantão?

    Até porque algumas, dizia-se, já tinham grande experiência, pois tinham lá construído edifícios para o Saddam. Era um mundo de oportunidades que se abriam.

    Lançaram-se então umas toneladas de bombas de “nosso modo de vida” sobre os iraquianos e tudo ficou resolvido. Hoje o Iraque é outro país! Ninguém viu foi um único dólar proveniente desse grande esforço de “destruição criadora”. Mas também não queremos ter tudo, não é?

    • Rui Naldinho says:

      Claro, POIS!
      “O Iraque foi um sucesso e a Ucrânia prepara-se para o mesmo.
      Afinal nós é que não vislumbrámos o alcance da coisa. Fôssemos mais inteligentes e constataríamos sem grande esforço intelectual, que isto das guerras, foi, é e será sempre para o nosso bem”

    • Paulo Marques says:

      Para os Contrins, de facto, nada mudará. No capital não-productivo onde se movem, a pequena pressão salarial não só esfumar-se-à, como vai voltar à inversão, e receberão subsídios para continuar a meter o lucro nos mesmos locais que os outros oligarcas.
      O resto, que saia da zona de conforto para aproveitar a oportunidade, como os colegas donos das quintas alentejanas, que, curiosamente, podem também combater os imigrantes que ainda agora vieram reinvindicar. Bom, se chover, pelo menos, coisa que o mercado ainda não resolveu

  5. JgMenos says:

    Os homens lutam melhor com mulheres e filhos a salvo.
    O Putin contou com isso?!?

    • JgMenos says:

      O principal custo da guerra na Ucrânia vai ser o rearmamento da Europa.
      A canalha esquerdalha vai ter saudades do imperialismo americano que libertava meios financeiros para as mordomias europeias.

      • Paulo Marques says:

        Por o BCE ter que continuar a aumentar umas contas, com pré-aprovamento alemão? E esta finalmente dicidir gastar e distribuir pela eurolândia?
        Filho, as contas não vão ficar mais certas. Ao menos isso.

      • POIS! says:

        ois estou comovido!

        Com a forte sensibilidade de Vosselência para o drama humano que constitui. a agressão á Ucrânia.

        Porque vosselência já vê muito para além disso. Quem paga?

        Suponho que vai ser pago por uma coleta entre a malta, assim à moda das missas de domingo. Ou por um milagre do Venturoso Quarto Pastorinho que garante que vai acabar com os impostos e pagar tudo ao mesmo tempo.

        O Dr. Cotrimtintin tem uma receita parecida. Aguardemos.

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