Schröder: O mais perigoso dos idiotas úteis de Putin*

Foto: Alexey Druzhinin/Afp/Getty Images via Expresso

O antigo Chanceler alemão, Gerhard Schröder é o exemplo de alguém que traiu o seu eleitorado e a sua nação sendo, hoje, um gigantesco embaraço para a Alemanha, a Europa e o mundo ocidental.

Este homem liderou a Alemanha entre 1998 e 2005, eleito pelo SPD (o equivalente ao nosso Partido Socialista) e que após deixar o cargo foi trabalhar para o governo de Putin. Sim, não vamos brincar com as palavras, ele foi trabalhar para a Rosneft e a Gazprom,  empresas da área da energia da Rússia e já se sabe que ninguém, muito menos um ex Chanceler alemão, vai trabalhar para uma grande empresa russa sem a aprovação e supervisão de Putin. E é hoje lobista de Putin.

Segundo o Expresso, o desconforto na Alemanha é enorme. Hoje. Ontem nem tanto…Como nós, portugueses, os entendemos. A vergonha e desconforto com Durão Barroso ainda hoje não desapareceu.

 

*Forma como foi apelidado pelo jornal britânico “The Telegraph”

Comments

  1. POIS! says:

    Por acaso (estarei a ser ingénuo, mas…)…

    Estava à espera de um outro post que podia ser intitulado:

    “Um pedido de desculpas aos leitores pelo post “Mariana Mortágua: um pedido de desculpas aos leitores””.

    Só que já vai para aí no quarto depois disso, e nada!

    Porquê? Ora, leia os comentários que lá estão, mas pelo seguinte:

    Primeiro: lançou vários posts sobre um assunto que, em rigor, não conhecia;

    Segundo: o post que referi era baseado no suposto facto de a deputada ser subscritora da lei em vigor.

    Quando, na realidade, o que foi buscar foi um projeto de lei do BE, de que a deputada foi subscritora, mas que foi que foi rejeitado.

    O que tornou o post totalmente destituído de fundamento.

    Tá bem que isto está transformado no “twitaventar”. Mas haja um bocadinho de decoro na lida propagandística!

    Penso eu de que.

    • Fernando Moreira de Sá says:

      Vais continuar a pregar no deserto.

      • POIS! says:

        Porquê? É mentira o que escrevi?

        A pregar no deserto anda muita gente! Estou muito bem acompanhado!

  2. Rui Naldinho says:

    Esta foi a terceira via que a Internacional Socialista nos trouxe.
    Daí estarem no estado em que estão.
    Perguntem ao britânicos, aos gregos, aos italianos, aos franceses, …
    Eu da direita não esperaria outra coisa, pois eles fazem negócio até com o diabo. Já de alguém que se diz social democrata fico com aquela sensação de atentado à inteligência humana.
    Por cá não se deu o mesmo desfecho, apesar de Sócrates ser muito pior que Blair, Schröder, Papandreu, porque a seguir veio Pedro, O Grande aspirador de carteiras.

    • Rui Naldinho says:

      A terceira via foram as negociatas promovidas por Schröder, Blair, etc.
      Foi o combate aos sindicatos. Foi a promiscuidade entre sectores público e privado, entre políticos e empresários.
      É disso que eu estou a falar.
      Não estou a falar de guerras. Nem nunca associei nenhum deles a guerras, e se o fizesse, falaria apenas de Tony Blair, no Iraque.
      Sócrates é pior do que eles, porque nem esperou sair para fazer negócios. Começou logo a gamar enquanto exercia funções de chefe de um governo. Levou-nos a uma bancarrota.


      • Tecnicamente, não houve bancarrota. Portugal nunca entrou em incumprimento.

  3. Fernando Moreira de Sá says:

    Caro Paulo Marques, o seu comentário dizendo que “o Sá” apoiava Putin foi de cona. Eu não vou a sua casa insulta-lo e não admito que o faça nesta que é, também, a minha casa. Para mim qualquer insinuação desse género é um insulto e vai de vela. Outra igual e vai você também. Se não gosta dos meus textos, óptimo, não leia. Vir insultar é meio caminho andado para ordem de marcha. Quer quer, não quer, andor. Fica o aviso dado. A si e a qualquer outro

    • Paulo Marques says:

      Portanto, exactamente o mesmo argumentário só é válido para as causas do Fernando, e nem capaz é de aceitar a equivalência.
      Obrigado pela confirmação. Está a fazer o seu papel na normalização; depois, não se surpreenda com o resultado.