
Apesar das dissidências, e dos processos de autodeterminação de vereadores eleitos pelo CH, André Ventura conseguiu montar uma convenção autárquica. Mais dois ou três meses era capaz de só lá estar ele, Maria Vieira e Nuno Afonso.
Parafraseando Bruno Aleixo: “a mim que me importa”, a convenção do CH?
Não importaria muito, de facto, não a tivesse Ventura usado para lançar o isco a palermas como eu, sempre preparados para lhe dar o palco que ele deixou de ter há semanas, por não terem – no meu caso – a capacidade de ficar calados perante manifestações de racismo e xenofobia que, em boa verdade, já não surpreendem ninguém. Pela conveniência do momento, os refugiados da Ucrânia são receber de braços abertos. Já outros refugiados, de outras guerras e latitudes, não passam sub-pessoas, munidas de um extravagante iPhone, que querem vir para Portugal “viver à conta dos nossos subsídios e dos nossos impostos” e “tornar as nossas mulheres objectos e obrigá-las a andarem de burqa na rua”.
Este discurso é abjecto. Lamento se contribuo para dar palco ao indivíduo, na insignificância do palco que lhe possa conceder, mas não é para mim possível ficar calado perante este nojo. Ventura encara os refugiados do Iémen, da Síria ou da Líbia com o mesmo desprezo e a mesma falta de humanidade com que Putin encara os ucranianos. E causa repulsa, a tentativa forçada, e sucessivamente falhada, de difundir a islamofobia, num país sem historial de problemas com a comunidade islâmica, apenas para seguir a cartilha dos seus parceiros europeus, que ainda ontem recebiam financiamento em rublos e envergavam t-shirts de Vladimir Putin.
Um vendido à mentira sempre a acrescenta como meio de a disfarçar.
O nunca demonstrado racismo e xenofobia do Chega dá-se por demonstrado por priveligiar europeus formados em valores democráticos e cristãos – vítimas de uma brutal invasão por país estrangeiro por o serem – em relação a gente que vem de todo o lugar onde tais valores são estranhos.
Mas o progressismo esquerdalho é isso mesmo: negar o óbvio é a raíz da doutrina dos coitadinhos, da proclamação da igualdade porque sim, do culto do pastoreio que fará pastores os que melhor sustentarem a mentira.
Eu ajudo: “a gente que vem de todo o lugar onde tais valores são estranhos” não só é falso, como racista e xenófobo.
De nada.
Sinto-me tão cancelado…!!!
Pois não se preocupe!
Cancelaram, mas só a parte humana. O resto continua ativo.
E, portanto, como toda a gente alvo da suposta cultura de cancelamento do marxismo cultural, vai continuar a dizer exactamente a mesma coisa exactamente no mesmo sítio.
Como tenho pena do seu cancelamento! Pobrezinho!
A minha expectativa de pôr um esquerdalho a racicionar e a dispensar as muletas do corretês é tão baixa, que todo o cancelamento é mera confirmação do mais provável.
Pois. Está confirmado por mais um comentário.
O Menos está cancelado, mas só em parte. O cérebro, por exemplo, foi duramente afetado pelo cancelamento.
Mas o resto continua a funcionar. Embora com intermitências. E interferências. Principalmente do Quarto Pastorinho.
Em suma, os outros porque, ao contrario dos Ucranianos, não são loirinhos nem vão á missa que fiquem á porta. Se isto não é racismo…
Não seja injusto!
O Quarto Pastorinho sempre foi muito amigo dos imigrantes.
Lá na “Finpartner” ajudou até alguns, coitadinhos, a arranjar casas, passaportes e tudo.
Eram era da chamada raça cacausiana.
Mas tirando isso…
https://l.facebook.com/l.php?u=https%3A%2F%2Fwww.tsf.pt%2Fmundo%2Funiao-do-povo-romani-denuncia-maus-tratos-a-ciganos-ucranianos-nas-fronteiras-14676639.html&h=AT14MD_DtinLraHkxdSlpxf-QdHSqBgEtWd3_InIQzNbe9R1um0R0wKb0EQFkIpwfVibgi8rKe0vIehiu9optwkKl7T7qxTrhXZ3MFWLZTB-dytb-Rs9C2muR00ZbXmpS9m3djj6&s=1