Nada como um banho de realidade: alguma malta não se cala com a pretensa força da extrema direita na Ucrânia. Eu sei que basta um facho, eu sei. Mas vamos lá olhar para as coisas como elas são:
🇫🇷 34% (2017)
🇮🇹 17% (2018)
🇪🇸 15% (2019)
🇧🇪 12% 2019)
🇳🇱 11% (2021)
🇩🇪 10% (2021)
👉🇺🇦 2% (2019)
Ah, e em Portugal? O triplo da Ucrânia: 7,18% para o Chega.
Portanto, se não fosse o Coisinho, nem havia extrema direita no país, nem estava representada no parlamento. Não há quem seja a da violência e discriminação que não se intitule de fascista, seja aqui, na Espanha, na Ucrânia ou em qualquer outro sítio. São umas maçãs podres que são lavadas sabe-se lá como.
(Ó Menos, votavas em quem, mesmo?)
E por isso é que é preciso suspender todos os partidos com qualquer referência a socialismo no nome, para que desça.
Não é preciso pensar como uma criança que o mundo é simples para defender que a invasão, se não é crime, não há grande diferença. Pelo contrário, a racionalidade é a única coisa que pode impedir que se continue a repetir, pelo menos se nos interessar mais do que a europeus.
A extrema direita na Ucrânia é tão pequena, mas tão pequena mesmo, que devolveram o Mário Machado a Portugal, por já não terem espaço para ele.
Ouvi dizer que aquilo não passava de um T1, minúsculo, com vista para o Mar de Azov, ali para os lados de Mariupol.
“Balha-nos Santingrácia! “
Nascimento, filho, foste de cona.