Carta aberta à deputada do PSD, Maria Germana Rocha

Senhora deputada,

Acabo de visualizar o vídeo em que a senhora deputada apela ao voto no seu colega de partido e presidente da autarquia onde que resido, a Trofa, onde afirma conhecer bem o edil há mais de 20 anos, bem como o seu percurso político. Pois bem, uma vez que conhece e que acompanha o percurso deste indivíduo, aproveito a oportunidade para lhe dar a conhecer alguns aspectos da sua governação, que com certeza não serão do seu conhecimento, ou não fosse a senhora membro suplente da comissão parlamentar de Assuntos Constitucionais, Direitos, Liberdades e Garantias e da Comissão Eventual para o Reforço da Transparência no Exercício de Funções Públicas. Caso fossem, estou certo que já teria agido.

Começando pela questão do reforço da transparência no exercício de funções públicas, saiba a senhora deputada que, na antecâmara das Autárquicas de 2013, a campanha eleitoral do seu amigo Sérgio Humberto decidiu criar um jornal de propaganda, de seu nome Correio da Trofa, dedicado a promover a sua campanha e a atacar os seus opositores, com recurso a um editorial não assinado, dedicado, não raras vezes, a explorar a vida pessoal da sua opositora. Um detalhe: o seu amigo, tal como a sua entourage, nunca assumiu a paternidade de um jornal que, dias depois da vitória eleitoral, se mudou de armas e bagagens para a até então sede de campanha do PSD/CDS-PP.  [Read more…]

Plataforma pela Educação

Afinal foi hoje que a Escola Pública mudou…

O papel actual do movimento associativo

As questões levantadas com as recentes descobertas de idosos falecidos na solidão – que vieram a público graças à capacidade inata da comunicação social de transformar o óbvio em tendências abruptas – recordaram-me as noções de vicinidade e laços sociais. Quando a humanidade passou por fases eminentemente rurais (e hoje caminhamos aceleradamente para uma situação de urbanismo global) a sobrevivência estava assegurada por recursos e espaços devidamente controlados, mas sobretudo, por uma coesão sanguínea e afinitiva que as cidades não permitem por várias razões: entre elas a composição dos novos agregados familiares. E, no caso de Portugal, um país eminentemente litoralizado, em que as relações já não se baseiam no sangue, nem na afinidade ou na vicinidade, como resolver esta solidão, estes casos de alienação social forçada? [Read more…]

O papel do movimento associativo

As questões levantadas com a recente descoberta de uma idosa que faleceu na solidão da vida e permaneceu numa solidão de morte durante 8 ou 9 anos (e todos os casos seguintes que vieram a público graças à capacidade inata da comunicação social de transformar o óbvio em tendências abruptas) recordaram-me as noções de vicinidade e laços sociais. Quando a humanidade passou por fases eminentemente rurais (e hoje caminhamos aceleradamente para uma situação de urbanismo global) a sobrevivência estava assegurada por recursos e espaços devidamente controlados, mas sobretudo, por uma coesão sanguínea e afinitiva que as cidades não autorizam por várias razões: entre elas a composição dos novos agregados familiares. E, no caso de Portugal, um país eminentemente litoralizado, em que as relações já não se baseiam no sangue, nem na afinidade ou na vicinidade, como resolver esta solidão, estes casos de alienação social forçada? [Read more…]