Os três estarolas

Imagem: RTP

O cocó, o ranheta e o facada. 

Que visão do inferno.

Aquilo que não lhe foi dito sobre o ataque de Marcelo Rebelo de Sousa à ministra Ana Abrunhosa

Foto: Lusa

Existe um detalhe que escapou a maior parte dos comentadores nacionais, sobre a forma como Marcelo Rebelo de Sousa tratou a ministra Ana Abrunhosa, na inauguração dos Paços do Concelho da Trofa. Um detalhe que, tendo passado despercebido, não terá escapado ao radar dos seus assessores.

Recuemos até à Assembleia Municipal da Trofa de 28 de Fevereiro de 2020. No final da sessão, o presidente da câmara, Sérgio Humberto, propôs-se “bater no presidente da República”. E estas foram as suas palavras:

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Preços excessivos: Pomar Coutinho vs Continente

Muito se tem falado sobre os lucros ditos excessivos que algumas das maiores empresas, em Portugal e lá fora, têm acumulado ao longo dos últimos anos, primeiro durante a pandemia, agora com a invasão da Ucrânia e a inflação que daí resultou.

Já aqui escrevi sobre a decisão de vários governos europeus, à esquerda e à direita, de aplicar taxas sobre a fatia dos lucros considerados excessivos. E sobre a resistência deste governo de eSqUeRda em seguir o mesmo caminho. Não sei o que esperavam de um governo que se chegou à frente para pagar o aumento do salário mínimo nessas empresas, mas eu não esperava nem espero nada. O único governo de esquerda que este país conheceu foi o XXI, este e os restantes são o business as usual de sempre.

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“Mete-te com os do teu tamanho!”

Na escola era recorrente ouvir-se a frase “Mete-te com os do teu tamanho!” sempre que um “valentão” era, por qualquer “razão”, violento para com quem fosse mais fraco.

Mas, diga-se, havia também quem gostasse de assistir ao espectáculo do mais forte oprimir o mais fraco.

Lembrei-me disto quando, recentemente, assisti – como todo o país – à ameaça pública de Marcelo Rebelo de Sousa (MRS) dirigida à Ministra da Coesão Territorial, Ana Abrunhosa, durante um evento oficial – inauguração dos novos Paços do Concelho da Trofa.

A estrelar em terras laranjas, e na presença de Luís Montenegro, MRS resolveu mostrar que no sangue ainda correr qualquer coisa de PSD, e resolveu brindar com aquilo que há muito a Direita reclama: dar um aperto ao Governo.

Desta vez, não fez o papel de amuado, como quando se queixou à comunicação social de que não foi atempadamente informado da composição deste Governo. Tendo mesmo de engolir João Gomes Cravinho como MNE.

MRS soube escolher o momento e a vítima. Pois em oportunidades anteriores poderia ter dado igual recado, ou melhor feito igual ameaça a António Costa ou mesmo a Mariana Vieira da Silva. Mas sabe que uma coisa é ameaçar António Costa ou uma Vieira da Silva. Ou meter-se com um Cravinho. Outra é ameaçar Ana Abrunhosa, a milhas de distância do peso genético-partidário daqueles outros.

Mais a mais, meter-se com Mariana Vieira da Silva, é meter-se com o PS. Meter-se com António Costa, é meter-se com o PS. E que sem se mete com o PS… Já se sabe. [Read more…]

As fragilidades do SNS e outras áreas menos frágeis do sector público

Faltam médicos, enfermeiros e técnicos auxiliares em praticamente todas as unidades de saúde do SNS. Não há dinheiro para mais contratações, alega o governo, mas depois vão contratar tarefeiros pelo triplo ou pelo quádruplo do valor pago aos profissionais com vínculo contratual. E depois queixam-se que os portugueses não acreditam na gestão pública. Pudera…

Num outro Portugal, numa galáxia far far away, vive-se uma realidade totalmente diferente, das autarquias ao Parlamento, onde não falta nem nunca faltou um euro que fosse para contratar assessores, adjuntos, chefes disto e daquilo e mais uns quantos profissionais do tacho político-partidário. Uma casta sobretudo proveniente do Largo do Rato e da São Caetano à Lapa, mas que vai hoje muito para lá do centrão das negociatas e dos escândalos de corrupção, fraudes variadas e tráfico de influências.

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André Coelho Lima numa galáxia far far away

Comentando a composição do novo governo Costa, esta manhã no Fórum TSF, o deputado do PSD André Coelho Lima afirmou que a orgânica reflecte aquilo a que o PS nos habituou, um cenário em que o governo se confunde com o partido.

A colocação de sucessores em posições-chave [do Governo] expõe uma confusão entre o que é o Estado e o Partido [Socialista]

Confesso que fiquei perplexo, com este comentário de André Coelho Lima. E não ficaria, tivesse o comentário sido proferido por um deputado de qualquer outro partido (com excepção do PS, claro). Não sei se o deputado laranja está como o seu líder – parado no tempo, numa galáxia far far away – e não percebeu ainda que o PSD não será junior partner governamental do PS. De outra forma, o que esperava Coelho Lima? Que o PS, com maioria absoluta, fosse recrutar ministros a outros partidos? O que fez o PSD, sempre que esteve no governo? Não o preencheu com os seus? Com os quadros partidários que Cavaco, Durão ou Passos consideraram mais aptos (e com toda a legitimidade, sublinhe-se)? Não colonizaram também eles a administração pública, com militantes e familiares de militantes do PSD?

Em boa verdade, diga-se, este tipo de comentário até se compreende. É que o PSD está cada vez mais longe do poder e cada vez mais próximo de partidos de protesto, de tal maneira que começa a soar como eles. Mas basta dar um salto às autarquias governadas pelo PSD, e são muitas, para ver que mais do que autarquias, há concelhos inteiros que se confundem com os aparelhos locais do PSD. O concelho da Trofa, governando pelo conselheiro nacional do PSD Sérgio Humberto, é um bom exemplo. Da colonização da administração pública local até aos inúmeros ajustes directos que pagam tudo, de iPhones até jornais ilegais de propaganda, não falta cá nada (alguns exemplos aqui, aqui, aqui, aqui e aqui). De maneira que a diferença entre o PS e o PSD, actualmente, é apenas uma: o PS é, actualmente, mais competente na obtenção e manutenção de poder. O que não é de estranhar, sendo Rui Rio o líder do partido.

Um país cobarde tem os Sócrates que merece

José Sócrates é corrupto. E foi Ivo Rosa quem o disse. Mas antes de Ivo Rosa o dizer, já nós o tínhamos sentenciado. Porque a informação disponível nos convenceu disso. Da parte que me toca, e sabendo que a minha opinião de jurista virtual, no que à aplicação da lei diz respeito, vale zero, há vários anos que não tenho dúvidas que Sócrates foi corrompido, que usou o seu cargo para favorecer amigos e militantes do partido, entre outras cunhas, que lesou financeira e moralmente o Estado, que utilizou recursos públicos em benefício próprio, ou para pagar favores, para não falar nas múltiplas fraudes cometidas.

Dito isto, e voltando a um tema que me é caro, porque inclusive já cheguei ao ponto de uma antiga chefia directa me dizer, no final de uma avaliação anual, que “fizeste globalmente um bom trabalho mas tens que parar de escrever e denunciar situações relacionadas com a CM da Trofa, mesmo que tenhas razão, caso contrário deixará de haver lugar aqui para ti, porque existem pessoas com muito poder e influência a exigir que sejas silenciado ou despedido”, quero dizer-vos duas coisas:

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Carta aberta a Rui Rio

Caro Rui Rio,

São vários os motivos que me levam a escrever-lhe esta carta, mas foi o medo o que mais me motivou. Conhece o velho ditado da política portuguesa, “quem se mete com o PS leva”? Pois bem, aqui pelo concelho da Trofa, a versão que melhor se adequa à realidade actual é “quem se mete com o PSD leva”. E alguns dos principais responsáveis locais do PSD Trofa estão consigo, a trabalhar activamente na campanha e em lugares elegíveis pelo círculo do Porto. Uns “bateram”, outros ficaram à porta a ver.

Ao longo dos últimos seis anos, fui várias vezes ameaçado e insultado por elementos do seu partido, que incomodaram familiares, amigos e a minha vida profissional, por ter a ousadia de tentar fazer aquilo que o senhor anda a defender há meses: dar um banho de ética à política local. Vou contar-lhe a minha história, na esperança de conseguir a sua atenção para este caso.

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PSD, na vanguarda da instrumentalização de idosos para fins eleitoralistas

Ok, é possível que outros partidos façam o mesmo. Se conhece mais algum caso, caro leitor, envie para cá. Terei todo o gosto em aventar sobre ele. Contudo, é natural que me debruçe mais sobre o que se passa Trofa, concelho onde nasci, cresci e que escolhi para viver, onde há quatro anos governa uma coligação PSD/CDS-PP, que, em quatro anos, elevou o eleitoralismo para um novo patamar de pouca-vergonha. Torna-se sufocante e um tipo tem que ter um escape. [Read more…]

Carta aberta à deputada do PSD, Maria Germana Rocha

Senhora deputada,

Acabo de visualizar o vídeo em que a senhora deputada apela ao voto no seu colega de partido e presidente da autarquia onde que resido, a Trofa, onde afirma conhecer bem o edil há mais de 20 anos, bem como o seu percurso político. Pois bem, uma vez que conhece e que acompanha o percurso deste indivíduo, aproveito a oportunidade para lhe dar a conhecer alguns aspectos da sua governação, que com certeza não serão do seu conhecimento, ou não fosse a senhora membro suplente da comissão parlamentar de Assuntos Constitucionais, Direitos, Liberdades e Garantias e da Comissão Eventual para o Reforço da Transparência no Exercício de Funções Públicas. Caso fossem, estou certo que já teria agido.

Começando pela questão do reforço da transparência no exercício de funções públicas, saiba a senhora deputada que, na antecâmara das Autárquicas de 2013, a campanha eleitoral do seu amigo Sérgio Humberto decidiu criar um jornal de propaganda, de seu nome Correio da Trofa, dedicado a promover a sua campanha e a atacar os seus opositores, com recurso a um editorial não assinado, dedicado, não raras vezes, a explorar a vida pessoal da sua opositora. Um detalhe: o seu amigo, tal como a sua entourage, nunca assumiu a paternidade de um jornal que, dias depois da vitória eleitoral, se mudou de armas e bagagens para a até então sede de campanha do PSD/CDS-PP.  [Read more…]

Marques Mendes e a arte do soundbite

É claro que António Costa esteve mal. É claro que devia ter respondido às perguntas da oposição. Não só fez má figura, como perdeu uma excelente oportunidade para explicar algo que a camarada Ferreira Leite, antecessora de Passos Coelho na São Caetano, explicou de forma muito objectiva.

Posto isto, esbarro-me no Dr. Marques Mendes, a dar o seu show dominical na SIC Notícias, e a sair-se com esta, a propósito da não-resposta de Costa a Passos:

Eu acho que António Costa tem muitas qualidades, mas tem aqui um tique socrático… Que lhe fica muito mal. Que ele devia corrigir.

Clara de Sousa, rápida no gatilho, dispara:

De autoridade?

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É preciso combater e denunciar esta pouca-vergonha

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No final de Outubro, a propósito dos Miguéis Abrantes desta vida, trouxe até ao Aventar o caso da Trofa, governada por um executivo PSD/CDS-PP que, meses antes das Autárquicas de 2013, deu à luz um jornal, o Correio da Trofa, que desempenhou um importante papel no abate do executivo socialista. Vencidas as eleições, este jornal ocupou a sede de campanha da coligação, transformando-a na sua própria sede (será que alguma vez teve outra?) e vários foram os ajustes directos celebrados entre colaboradores deste jornal e o novo executivo camarário. Com o tempo, descobri que o director que figura na ficha técnica do jornal era também assessor do PSD de Santo Tirso, incompatível à luz da lei que regula a imprensa, entre outros factos dignos de figurar na página d’Os truques da imprensa portuguesa. A história completa está aqui. [Read more…]

Miguel Abrantes? Bloggers da corda? Tudo amadores. Sejam bem-vindos à Trofa!

shmac

O concelho da Trofa celebra a sua maioridade a 19 de Novembro. Apesar da sua curta existência, é já um dos concelhos mais endividados do país, algo que decorre de 11 anos de gestão do PSD local, que até arranjou umas estradas e fez chegar saneamento a grande parte do concelho, mas que destruiu por completo a contas do jovem concelho, enquanto protagonizava episódios bizarros, de onde destaco as várias obras cujos concursos públicos foram abertos com a obra já concluída. Este caso até chegou a tribunal mas, como é habitual, não se passou nada. Quem nunca abriu um concurso público para uma obra que já estava feita, que atire a primeira pedra. [Read more…]

Boicote presidencial: the battle of Muro

Muro

A freguesia do Muro, no concelho da Trofa, boicotou o acto eleitoral de hoje. As urnas não abriram pelo mesmo motivo que não abriram em várias ocasiões: a linha ferroviária que servia a população desta freguesia foi fechada em 2002 com a promessa da extensão do metro do Porto até à Trofa mas, 14 anos volvidos, nada mudou. Os habitantes desta freguesia perderam o comboio, o metro continua a ser uma miragem e a única opção que resta para os muitos que trabalham no Porto é a problemática e ultracongestionada EN14.

Sou trofense e conheço o problema. A população do concelho vem sendo enganada por autarcas, secretários de Estado e ministros sem escrúpulos que vendem sonhos pré-eleitorais que nunca se concretizam. E a população está farta de mentiras. Mentiras que levaram inclusivamente a um recente episódio de censura e violação da liberdade de imprensa de um órgão de comunicação social local. Os murenses, esses, não brincam em serviço. São enormes.

Censura e violação da liberdade de imprensa II

Depois do triste episódio ocorrido na Trofa, o Sindicato de Jornalistas tomou posição e “instou o presidente da autarquia a cumprir a lei“, sublinhando a ilegalidade da exigência e a moldura penal que decorre da mesma. Passará esta violação da liberdade de imprensa incólume?

O autocarro de António Costa e outras coisas que o regime paga com o nosso dinheiro

Costabus

Existem autarcas que não percebem que os sites ou as contas em redes sociais de que a autarquia ou freguesia que governam dispõem não podem nem devem ser utilizadas para fins eleitoralistas que sirvam os seus partidos. Para isso existem as páginas das estruturas locais dos seus partidos ou mesmo as suas páginas pessoais. Colocar aquilo que a todos pertence ao serviço do partido A ou B é um abuso e uma manifestação expressiva de falta de maturidade democrática que ilustra bem aquilo que se passa em muitas autarquias deste país, transformadas em instrumentos ao serviço da manutenção do poder das castas do costume. [Read more…]

Hoje a Trofa ficou mais pobre.

bernardino_vasconcelos

Hoje é um dia triste. Estive na Trofa a assistir às cerimónias fúnebres do Dr. Bernardino Vasconcelos. Era uma pessoa afável e simpática. Foi um prestigiado médico pediatra, exerceu funções de director no Hospital de Santo Tirso, tendo entre 1998 e 2009 presidido aos destinos da Câmara Municipal da Trofa, em representação do PSD. Foi, entre 1995 e 1998, também deputado na Assembleia da República.

Esteve, desde a estaca zero, na fundação do Município da Trofa. Um Concelho muito deficitário porque foi ao longo de muitos anos o parente pobre de Santo Tirso.

O Dr. Bernardino Vasconcelos conseguiu construir um concelho novo, criar diversas infraestruturas ao nível da rede escolar, desportiva e social. As suas maiores preocupações foram sempre a educação, o desporto e a acção social. Não fez tudo bem feito, mas fez muito pela Trofa. Paz à sua Alma!

O humor e propaganda de um regime em decadência

RIR

Sem a pompa e a circunstância que outras visitas da realeza social-democrata nos têm habituado numa terra tão laranja como é a minha Trofa, Passos Coelho apareceu por cá no passado Sábado para apresentar a sua recandidatura à presidência do PSD, num evento dirigido aos militantes da zona norte do país.

Em vez das habituais e ensurdecedoras cornetas que normalmente antecedem este género de visitas, os militantes trofenses optaram por manter a vinda do chefe num invulgar mas expectável silêncio, quebrado pela fuga de informação proveniente daqueles que, muito provavelmente, estarão fartos dos Relvas que tomaram conta do aparelho social-democrata. Nem o jornal do regime escreveu uma palavra que fosse sobre a vinda do Primeiro-Aldrabão. Não fossem os jotas cor-de-rosa vingar-se dos ovos com que José Sócrates foi brindado na sua última visita ao nosso concelho. É que por aqui as jotas não se limitam ao jogo do tacho: pegam-se a sério e chegam mesmo a andar à chapada na via pública se tal se mostrar “necessário”!

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Música, vídeo e cultura

Imaginem uma vacaria ser palco de um concerto acústico de uma banda de hip-hop, os “sessentaeum”. Ou uma banda de música experimental, The Model, a tocar numa serralharia…

É um projecto novo que está a ser desenvolvido no concelho da Trofa (numa primeira fase) e que pretende a curto/médio prazo alargar a toda a região Norte e à Galiza. Chama-se “SpinSuave by Correio da Trofa“.

Um projecto que junta bandas, um jornal local e uma empresa. Onde todos ganham e se promovem. Promovendo, igualmente, a cultura e o respectivo concelho. Para já está a acontecer na Trofa. Em breve noutras paragens. Serviço público.

Aqui fica o último vídeo, lançado hoje:

Começou a caminhada

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Realmente, eu que sou vizinho e utilizo as estradas da Trofa, fico doido. Parabéns aos autores:

VIDEO TROFA FINAL from JSDTROFA on Vimeo.

Trofa: Os buracos

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A Ponte Sobre o Rio Ave

Em finais do séc. XIX, um comboio de via larga e raríssimas carruagens de dois pisos em madeira atravessa o rio Ave; esta ponte seria substituida por uma outra, mais robusta e ainda em serviço, em 1932.

Bicicletas Jam Lisboa Porto e Trofa

Engarrafamento de bicicletas na confluência de várias ruas e avenidas de que ouvimos os nomes todos os dias na rádio e na televisão, calçada de carriche, marquês, icê dezanove, crel, auto-estrada de cascais, segunda circular, eixo norte-sul, vcê-i, icê vinte e quatro, avenida faria guimarães, caldas das taipas e a circular de guimarães, toda a cidade da trofa que é uma estrada só, castêlo da maia, as putas na paragem do autocarro na via norte, a rotunda da areosa aquela via rápida da costa de caparica para almada e a praça da portagem naquele ponte que já está paga quatro vezes. Há fila entre a saída de pina manique e o nó de benfica. Túnel do grilo marginal de cascais, acidente sempre mortal na recta do cabo. Nacional 3 no carregado. Carro parado na berma. eia…!

O centralismo é mau mas nós não nos queixamos

Costuma-se dizer que à primeira caem todos e à segunda só cai quem quer e cá pelo Norte nem precisamos que nos empurrem para cair vezes sem conta nos mesmos erros.
Vem isto a propósito da linha da Trofa.
A Trofa fica a 25km do Porto (S.Bento)  (a povoa fica a 30 da estação da Trindade) e tem actualmente a passar na linha de comboio que liga porto-braga cerca de 50 (urbanos e regionais) comboios por dia e este ano ainda ficará melhor servida quando o túnel e a nova estação entrarem em funcionamento.

A Trofa já teve também outra ligação ao Porto, através da antiga linha do Porto (Trindade) a Guimarães e Fafe (derivava a partir da Linha da Póvoa na Senhora da Hora), essa linha foi parcialmente fechada (Guimarães-Fafe) em 1990 . Em 2002 (em conjunto com a da Póvoa) foi encerrada totalmente para ser reconvertida em parte para o Metro do Porto com a promessa que seria posteriormente reactivada até à Trofa (actualmente fica no ISMAI-Maia).

Estamos em 2010, conhecemos as criticas que a linha da póvoa tem recebido, no entanto seguimos em frente.
Claro que poderiamos pegar no dinheiro que se vai torrar nessa linha e criar um sistema urbano de transportes que alimentasse ainda mais a infraestrutura já existente, por exemplo com a introdução de autocarros com percursos urbanos na zona da trofa e arredores que ligassem directamente às diferentes estações da linha porto-braga.
Mas não, temos que cumprir as nossas promessas, porque como sabemos todos os politicos cumprem sempre literal e estritamente todas as suas promessas.