Portugal é uma sitcom

Não se via nada assim desde o êxito que foram os submarinos de Paulo Portas.

11 de Março – eu estava lá!

O diálogo  salvador (de boina capitão Sebastião Martins; de frente em cabelo capitão Diniz de Almeida; à esquerda um dos militares de Abril que entretanto chegara e a TV em directo-mulher)

Ao tempo vivia ali em Alvalade para aí a dois kms em linha recta do Ralis. Estava habituado aos aviões do aeroporto próximo mas aviões militares e bombas a deflagrar distinguiam-se bem. Fui à janela os aviões rasavam o Ralis e ouviam-se disparos.

Meti-me no carro e fui para lá ver o que se passava enquanto os aviões militares abandonavam o local, forças furtivas tomavam posição nas escadarias dos prédios próximos e nas galerias exteriores. Paraquedistas, via-se pelas boinas verdes, armados de G3, a arma por excelência naquela altura, capaz de disparar tito a tiro ou em rajada. Procurei o comandante da força, tinha saído há pouco tempo da “guerra” ainda me lembrava como se procedia para não levar um tiro, mesmo que ocasional.

A minha surpresa foi enorme, o comandante da força era um amigo meu do Liceu, um tipo muito popular, generoso, poderoso fisicamente, mas do melhor como pessoa. Fiquei logo a saber que com o Sebastião, à força, íamos todos para o “galheiro” ele era destemido como poucos, mas com cuidado ele era um coração grande. [Read more…]

Greves, Orçamento, Ano Judicial e afins

A Ministra da saúde, veio apelar ao bom senso dos enfermeiros. Que tal o Governo começar a dar o exemplo desde logo no Orçamento e naquilo a que chama de “défice reduzido”? Isto para além dos custos futuros para as novas gerações.

E por falar em bom senso, e, pelos vistos em falta de comunicação, a Marinha disparou contra embarcação da Polícia Marítima. Aquilo em alto mar deve ser uma seca, por isso o pessoal tem que se entreter com qualquer coisa. Podiam era ter um pouco mais de cuidado.

O Governo dos Açores teima em querer comprar Magalhães. Façam como o Ministro das Finanças, e usem um da concorrência… Até mesmo a nova engenhoca da Aple, que, pelos vistos, é um iPhone em ponto grande. Deve ser uma questão de hormonas ou fermento (dizemos nós que queremos é vender muitos Magalhães…)

Em cada sessão de abertura do ano judicial, é cada vez mais patente o desacerto da nossa Justiça. Aconselho a leitura, sem frases truncadas ou retiradas do contexto, do discurso integral de A. Marinho e Pinto para se perceber porque é que há gente que insiste em descredibilizá-lo.

Por fim, e apesar do que dizem os nutricionistas, e por via das dúvidas, dou de conselho aos amigos continuarem a comer presunto.

E que tal mandá-los para o fundo?

O Comandante da Marinha, prestes a receber o primeiro submarino, diz que não sabe o que fazer com ele. Óptimo! Já perdemos os milhões do custo, os milhões das contrapartidas, agora temos uma boa hipótese de poupar no combustível. Fundo com ele!

O segundo, deve ser tambem afundado mas cuidado com as marés, é melhor ser afastado do primeiro, não vá haver a tentação de investigar o que deve morrer, singelamente, no seu ambiente natural.

Outro cenário, é usá-los para preparar uma estrutura no fundo do mar para os peixinhos procriarem, que as sardinhas estão a desaparecer a um ritmo superior às contrapartidas.

Outra hipótese, embora possa haver alguma promiscuidade, é juntá-los aos aviões F16 que nunca saíram dos caixotes.

E cá vamos cantando e rindo!