Israel invade Mesquita de Al-Aqsa

Há poucas horas, mais um ataque israelita ao povo palestiniano.

Numa altura do ano em que os muçulmanos assinalam e celebram o ramadão, forças israelitas invadiram a Mesquita de Al-Aqsa, em Jerusalém Este, onde centenas de palestinianos rezavam. O ataque, violento e indiscriminado, não poupou quem na Mesquita se encontrasse: mulheres, adolescentes, crianças.

Para já, contam-se 150 palestinianos feridos. Desde Quarta-feira, as forças de Israel mataram sete palestinianos.

É urgente travar a agressão israelita. É urgente parar com o extermínio de palestinianos. É urgente sancionar Israel e acabar com este regime de Apartheid.

De Kyiv a Gaza: a Palestina vencerá! 

Fotografia: MAYO.

O Ramadão do Natal

o natal dos muçulmanos é o mes do arrepentimento e do perdão

Dois conceitos diferentes dentro de uma aparente contradição. Ramadão, luto islâmico para comemorar a festa da vida que salvaria o mundo ou concepção do Alcorão a Mamede pela sua divindade; Natal, festa cristã a seguir ao Anuncio ou Advento, a melancolia prévia à comemoração de um Nascimento que salvaria a vida humana. Como acontece no quotidiano da vida. Como acontece a esse puto que pergunta à sua avó: é verdade que vais morrer e ela responde: Gostaria que fosse possível salvar a minha vida e te acompanhar sempre!?. Ramadão e Advento do pequeno ao entender, com surpresa, que uma mulher nova e querida o vai abandonar e nada mais lhe vai contar, dizer, acarinhar, beijar. Contar essas histórias que entretêm o mais novo, acarinhar ao passar as mãos pelo cabelo, ao dizer que lindo que está meu menino, tão bem penteado por mim, e o puto orgulha-se dessa vida tão activa que trata da sua. Começa o Ramadão, talvez cumprido, talvez distante, mas de certeza triste. Jejum e abstinência, como no Advento. Porque é-lhe dito que a avó estará sempre com ele, em [Read more…]

a festa da intimidade. Ramadão e Natal

Cristãos comemoram, Muçulmanos invadidos

for the van Emdens: daughter Paula, husband Cristan and children Tomas e Maira Rosa

1. Introdução.

Normalmente, tenho escrito textos que referem esta quadra como um Feliz Natal. Normalmente. Mas, será que é uma época para falar de normalidade? Ou, porém, como vamos definir um tempo normal? Quando é que a vida social tem sido normal. Será quando agimos conforme as nossas ideias e os nossos hábitos e costumes? Mas, os hábitos, como os costumes, não mudam? Será que normalmente significa o que éconjuntural e heterogéneo? Não é por acaso que tenho usado essas palavras nos meus textos de pesquisa. O acaso é a normalidade. A normalidade é o comportamento conjuntural que estrategiza e manipula os feitos, ou factos – decida o leitor -, que constroem o mundo social e divide o trabalho entre todos nós. Estratégia que pode cair em mãos prudentes para virar os acontecimentos em favor do povo, pelo povo e para o povo, por ser a estratégia uma actividade social do povo. Estratégia que varia conforme os objectivos a atingir. [Read more…]

O Ramadão Que Deveria Haver Em Cada Um De Nós

Começa agora o mês sagrado do Islão.

Para nós, os que não somos Muçulmanos, o jejum alimentar é a parte mais visível do Ramadão. Durante este mês, os crentes não podem comer nem beber, entre outras coisas, entre o nascer e o pôr do sol, com honrosas excepções.

É um dos pilares do Islão, e serão cerca de dezasseis, as horas diárias de jejum.

Há porém uma parte escondida neste jejum, da qual nós, os que não somos Muçulmanos, não falamos.

Mas não são os fiéis que a escondem, somos nós que não a queremos ouvir. Talvez que não nos convenha.

É que o jejum não se limita a ser físico. [Read more…]