Salus Vidago Campilho

Três águas em três paragens da Linha do Corgo. Pedras Salgadas é um pouco a jusante e em Carvalhelhos não passava a linha.

O Chaves

Dos arredores de Salus (Linha do Corgo), o “Chaves” habita o Vale d’Este há 16 anos e vibra com o karaoke.

Parada de Aguiar

Linha do Corgo, 2012.

Tourencinho


“Onde os ferroviários levam no focinho”. Linha do Corgo, 2012.

Plena Via

Linha do Corgo, Portugal.

Estação de Vila Real

Versão Pós-Moderna.

À Hora do Jogo

Linha do Corgo, 20h14
Nem todos os portugueses se sentem obrigados a prestar vassalagem aos electrodomésticos.
Alguns optam por apreciar a luz cadente e uma paisagem que ainda não paga imposto.

Vende-se a História

© automotora – o comboio a vapor da linha do Corgo (Régua-Vila Real) quando ainda tinha carris para percorrer os 25 km que uniam as duas cidades durienses. A linha foi encerrada “por razões de segurança” em 2009, aos 103 anos de vida. As obras de renovação da linha foram entretanto suspensas e todos os materiais foram já retirados.

Por MARIA DO CÉU MOTA

Acaba-se com feriados históricos e se se puder, também se vende o património histórico.
A CP tentou vender o comboio histórico estacionado na Régua. Foi a Federação Europeia das Associações de Caminhos-de-Ferro Turísticos que boicotou essa tentativa. O comboio, ainda operacional (!), é composto por uma locomotiva a vapor de 1923, uma composição de 1908 e outra construída no Porto em 1913, só para mencionar algumas das suas componentes. É, segundo o vice-presidente daquela Federação, ” um acervo único em Portugal e raro na Europa que deve ser preservado”.
Não se percebe que se queira fazer determinadas candidaturas à Unesco quando não se tem carinho por tudo o que diz respeito à nossa História.
É lamentável que seja uma entidade estrangeira a boicotar a tentativa de venda de património português!
Este caso fez-me lembrar o caso do nosso comboio real do final séc. XIX que transportou a rainha D. Maria II, D. Carlos e o rei D. Luis e que esteve em exposição na Holanda em Abril de 2010. Um êxito! Não pensem em vendê-lo!!
Deixo este alerta…

O Comboio Chega a Chaves

Data provável da fotografia: Agosto de 1921. Ao fundo, à direita, faltava ainda o edifício de passageiros, vulgo “estação“. Arquivo Foto Alves (Chaves)

 

Samardã

O comboio pára para respirar e beber na estação de Samardã,  Linha do Corgo, anos 70.

Vila Pouca de Aguiar

Neste troço da Linha do Corgo transita agora uma variante à Estrada Nacional 2, a auto-estrada grátis nº 24 não aparece na imagem que terá sido tirada nos primeiros anos da década de todas as expectativas.

Salus, Vidago, Campilho e Pedras (Salgadas)

Faz bem o FMS beber uma Vidago; não conheço nenhuma outra pequena localidade portuguesa cujas três (ex) paragens ferroviárias fossem conhecidas que não pelos ferroviários. Provavelmente já todos bebemos água “Vidago“, “Salus” ou “Campilho“. No ramalhete das águas preciosas da mais que centenária Linha do Corgo, só falta mesmo “Pedras Salgadas“,  a jusante, e Chaves, no terminus da linha, 98 km volvidos desde a Régua, caminho que nunca foi de Verin (Espanha) ou da nova linha de Alta Velocidade lá próxima.

E porque o petróleo brota no Beato, a Linha do Corgo foi já completamente obliterada por uma dessas coisas da moda, “grátis”, de seu nome “24”.

Régua-Lamego à Beira Alta de Comboio

Projectos da estação ferroviária de Lamego (final dos anos 1920, nunca construída); no entanto, todo o canal e a ponte do Varosa vieram a ser rasgados permacendo até aos dias de hoje. Ao lado existe a AE 24 (Viseu-Chaves), “grátis”.

Tua, Corgo, Tâmega, Sabor, Vouga, Dão