Referendo

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SIM OU NÃO
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Quase noventa e uma mil pessoas querem que haja um referendo. São esses, pelo menos, os números avançados dos que assinaram uma petição que amanhã vai ser entregue na Assembleia da República.
Querem que os Portugueses digam se querem, ou se aceitam, ou se desejam que, se duas pessoas do mesmo sexo se juntarem, a essa união se possa chamar casamento.
Acho bem, essa coisa do referendo. Sempre ficamos a saber o que, na realidade, os Portugueses pensam, e não, exclusivamente, o que alguns dizem que todos pensamos.
Por mim, pode chamar-se o que muito bem entenderem, desde que não seja casamento. É um termo que gostaria de ver relacionado exclusivamente a uniões entre seres de sexo diferente.
De resto, estes senhores e senhoras, podem e devem ter todas as benesses e direitos e garantias que desejam.
E, mainada!

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Comments

  1. Luis Moreira says:

    Exactamente o que penso, tambem.

  2. Nuno Castelo-Branco says:

    A situação podia ter sido facilmente resolvida pela Direita, quando Guterres levou as uniões de facto ao Parlamento. Se não fosse tão tacanha, percebia qual era a tendência que já se manifestava na Europa. Mais, tinha-se colocado na confortável posição de avançada, alargando as ditas uniões a toda a gente, sem ninguém excluir. Foi exactamente isso que disse a deputados da Direita, há alguns anos. Acharam que tinha razão, até porque satisfariam MUITA GENTE do seu próprio eleitorado, bases e … dirigentes.
    Agora, parece-me tarde demais e vão ter de engolir o sapo inteiro. Após a aprovação da lei, será má política revolver as coisas, mesmo que S. Bento venha a apresentar outra maioria política daqui a uns tempos.
    O que verdadeiramente interessa é a substância das coisas e não a forma. Mas em Portugal, liga-se demais às aparências, “para inglês ver”. É isso que tento sempre fazer ver, mesmo quanto à questão da forma do regime. O que interessa é a viabilidade das coisas, sob um ponto de vista racional, económico, etc. Tudo o mais são preconceitos.

Trackbacks

  1. […] agora, eu também quero referendar se as pessoas loiras podem comprar carro. Afinal, a compra é um contrato como qualquer outro e também tem raízes milenares (mais antigas […]

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