Foi com When Harry met Sally (Um Amor Inevitável) que deixei de ter vergonha de gostar de comédias românticas, sentimento que consolidei com os vários filmes em que Nora Ephron interveio, como argumentista e/ou como realizadora. É certo que é importante ter actores à altura, mas, sem diálogos bem concebidos, Slepless in Seattle (Sintonia de Amor) ou Julie and Julia (Julie e Júlia) não teriam alcançado a qualidade que alcançaram. Com Nora Ephron, as palavras valiam mil imagens.
O orgasmo vem já a seguir:
Uma cena de antologia! Se não estou em erro, a senhora que que no final desta cena diz que quer o mesmo (a cereja sobre o bolo!) era mãe de Rob Reiner.
Também tinha essa impressão. Confirmei aqui: http://www.imdb.com/title/tt0098635/trivia. Na mesma ligação, fiquei a saber que a ideia de fingir o orgasmo foi da Meg Ryan, o que não tira valor ao diálogo e à cereja de Estelle Reiner.
Obrigado pelo link. Tem revelações interessantes. Fiquei também a saber, por exemplo, que a célebre “I’ll have what she’s having” foi sugerida por Billy Crystal.