“Nós”

merkel
O gangster que chefia os amanuenses da banca internacional da habitualmente designada por “delegação da troika”, botou discurso. E se o conteúdo nos provoca uma agressiva náusea, a forma não lhe fica atrás. É que o homem falou usando, constantemente, a 1ª pessoa do plural quando se referia ao que “tínhamos” de fazer. “Temos” de cortar mais pensões; “temos” de cortar salários; “temos” de fazer mais sacrifícios. O tipo dá as instruções com a prosápia do capataz protegido pelos donos. Os eunucos que nos governam fazem vénias. O Portas reforça na AR dando explicações com aquela retórica pegajosa e oca que tanto impressiona os iletrados. E nós temos que aturar isto. Temos? “Temos”?

Comments

  1. José Peralta says:

    Eu também vi falar o gangster do FMI, e também tive a mesma náusea !

    Mais à frente, na reunião na A.R., eu também vi o eunuco portas, pegajoso e retórico, a fazer eufóricas comparações entre o “sucesso” de Portugal e o da Irlanda ! (Iguaizinhos como duas gotas de água…)

    Mas quando Mariana Mortágua, deputada do BE, fez a comparação com a Grécia, eis que portas, a amiba farsante, “indignada”, diz que “acabem com as comparações, porque Portugal é Portugal e a Grécia é a Grécia” !

    E foi a minha vez de ficar indignado ! Nem Mariana Mortágua nem mais ninguém da Oposição (e estavam lá todos os seus representantes !) foi capaz de pôr a amiba perante as suas contradições, truques e cabriolas de pantomineiro !

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