Confirma-se: era apenas para ir ao bolso

hipocrita

A preocupação com a saúde dos portugueses era, como já sabíamos, mera hipocrisia. Porque se fosse sincera, começaria por se proibir o uso de silicone em produtos alimentares (!!!) e baniria os hidrogenados da comida industrial de uma vez por todas .

Sem vergonha na cara, agora afirmam que vão a outro lado buscar os 300 milhões de euros em falta. Em política não vale tudo, lembram-se, ó tristes?

Arquivo da British Pathé disponível no Youtube

Mais de 85 mil filmes históricos (canais disponíveis).

TVI24, a comemorante

nogueira pintoJaime Nogueira Pinto é salazarista. É e sempre foi. Não o escondia dantes, não o esconde hoje. Mas a TVI, com aquela pulsão tão ao estilo Correio da Manhã, gosta de temperar as suas iniciativas com um toque de escândalo que, no pequeno cérebro dos seus editores, dá um je ne sais quoi de estimulante nojo às suas produções. Assim, para “debater” o 25 de Abril, nada como convidar jurados inimigos da revolução. Não questiono o direito de JNP acalentar os seus devaneios coloniais, mas já ter de aturar as suas tiradas de “saudade do império colonial” que o Jaime promove a sua “utopia pessoal” e cuja perda reputa como a sua mais relevante recordação do 25 de Abril, é demasiado indigesto. Isto perante a perplexidade do pobre Eduardo Lourenço, que bem faria em escolher melhor as companhias para estas andanças. E a procissão ainda vai no adro. Não falta quem queira transformar esta festa numa vingança. O próprio banqueiro vigarista Jardim Gonçalves já decretou, há dias, que o 25 de Abril está arrumado. Por esta semana, é a segunda vez que suporto as catilinárias do Nogueira Pinto. Não tardarão a aparecer outros democratas de (28) Maio. As comemorações televisivas vão de vento em popa. No que mostram e, sobretudo, no que escondem.

33. Ora diga lá outra vez…

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Ou eu ando a ver mal ou os benfiquistas da casa nada escreveram sobre a sua 33º vitória no campeonato. Devo estar a ver mal. Se estiver a ver bem, estou certo que tal abstinência se deve ao prolongar dos festejos.

Como portista só tenho de dar a mão à palmatória e reconhecer que o Benfica é um justo vencedor e o Sporting um justo segundo classificado. O meu Porto não pode ganhar sempre e este ano não merecia ganhar. Porém, não posso deixar de sublinhar mais um feito de Jorge Nuno Pinto da Costa:

Ao longo das últimas décadas fez do discurso “o Porto contra tudo e todos” uma bandeira que criou, goste-se ou não, uma verdadeira união entre todos os portistas. Nos últimos anos, de forma inteligente, virou o discurso noutra onda, “o Porto vencedor é de todos” e foi ver a excelente campanha “Somos Porto” com imagens de diferentes pontos do país. Foi o início da caminhada do clube Regional para o clube Nacional (e os títulos internacionais conquistados foram meio caminho andado). Quando ontem, durante os festejos do novo campeão (e nas redes sociais é que foi!) se viu tanto adepto do SLB a destilar ódio contra o FCP colocando-se hoje no lugar que tanto criticaram os portistas ontem, ficou a certeza de mais uma vitória de Pinto da Costa: da mesma forma que conseguiu virar o discurso da negativa para a positiva conseguiu, igualmente, colocar muitos (mesmo muitos) adeptos do adversário a etiquetarem a sua vitória como meramente regional – a confusão entre o “ser portista” e o “ser tripeiro” é notória.

Esquecem que quando insultam “os tripeiros” estão a insultar alguns desses tripeiros que até são adeptos do Benfica…

“Nós”

merkel
O gangster que chefia os amanuenses da banca internacional da habitualmente designada por “delegação da troika”, botou discurso. E se o conteúdo nos provoca uma agressiva náusea, a forma não lhe fica atrás. É que o homem falou usando, constantemente, a 1ª pessoa do plural quando se referia ao que “tínhamos” de fazer. “Temos” de cortar mais pensões; “temos” de cortar salários; “temos” de fazer mais sacrifícios. O tipo dá as instruções com a prosápia do capataz protegido pelos donos. Os eunucos que nos governam fazem vénias. O Portas reforça na AR dando explicações com aquela retórica pegajosa e oca que tanto impressiona os iletrados. E nós temos que aturar isto. Temos? “Temos”?

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farturas

Lido por aí

E que nesse findar de Páscoa, possamos agradecer imensamente a Deus, que colocou seu filho na terra para morrer por nós”. Amen