Duarte Marques, um rato sem biblioteca

rato livro

Anda o bom povo português na reinação com um “texto” desse génio da política portuguesa baptizado Duarte Marques que o Expresso fez o favor de publicar. A leitura, sobretudo do original, coloca a gramática numa situação próxima do suicídio, o que tem causado algum espanto. Não foi o meu caso. Primeiro porque me calhou ouvir uma selecção musical do moço na TSF que era todo um tratado, também de mau gosto. Mas principalmente porque em tempos lhe encontrei este naco:

Duarte Marques, líder da JSD, reconhece que há casos de “carreirismo político” nas “jotas”, mas prefere valorizar a formação política que ali é feita, uma vez que “os ratos de biblioteca não têm sucesso imediato na vida política e pública, porque não lidam com pessoas, expectativas e emoções”. (fonte)

Ora bem, há aqui uma coerência, uma atitude, uma militância, merecedoras sem margem para dúvida de um raticida como tratamento, mas que fazem sentido, temos de convir.

Comments

  1. intelligentstrategy says:

    Se me permite Duarte Marques essa formação política que você valoriza nada tem a haver com a verdadeira política de Estado, mas sim da formatagem para executarem o projecto do Poder Central cujo FMI é um actor remodelador no modelo estrutural do Estado que se prostitui com o mesmo. Ora, Hoje, é transparente que este Governo, trabalhadores do FMI, pagos duplamente, pelo FMI e pelo contribuinte português, graças à regra do uso do défice público a colmatar as ditas “necessidades” do défice da procura da finança necessita de um raticida poderoso.
    Este raticida poderoso e eficaz é o instrumento legal, de nossa defesa, Cidadão, o Princípio de Auditoria de Cidadão à Dívida.
    É imprescindível activar o instrumento legal, Princípio de Auditoria de Cidadão á Dívida por duas razões principais que devemos exigir, uma Auditoria de Cidadão à Dívida:
    a) Uma Auditoria De Cidadão À Dívida é a única modalidade que oferece garantias em termos de transparência e prestação de contas à sociedade civil. Além disso, é a única que garante rigor e precisão na identificação de dívida legítima, ilegítima, insustentável ou odiosa.
    b) A Auditoria De Cidadão À Dívida tem o objectivo de clarificar o processo da dívida e torná-lo político.
    Com uma Auditoria De Cidadão À Dívida, o processo da dívida passará obrigatoriamente por anular todas as dívidas ilegítimas, por considerações de justiça social e não apenas por obrigações contratuais ou pela satisfação das prioridades de credores (especialmente de credores que são co-responsáveis pela contratação de dívida ilegítima/ilegal/insustentável), bem como por responsabilizar os co-responsáveis das dívidas não legítimas
    NÃO NECESSITA SER APROVADO POR NENHUM ÓRGÃO DO ESTADO.
    http://www.peticaopublica.com/?pi=P2013N38162


    • Ai o catrino… e isso não podia vir em português, por exemplo?
      É que já me bastava o Duarte, agora a formatagem, e o mesmo desuso das vírgulas, é muita asneira para a minha camionete.

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  1. […] uma redução significativa de pontapés na língua portuguesa, o deputado que não gosta de ratos de biblioteca e que acredita que o problema do desemprego pode ser resolvido pela fé – ainda que nem todos […]