Abençoadas primárias.
Catarina Marcelino, uma antro-deputada de elevado quilate
Catarina Marcelino é deputada do PS por Setúbal e licenciada em Antropologia. Antropologia é uma respeitável ciência, as licenciaturas são graus académicos (neste caso suponho que a.B) e a licenciada Catarina escreveu hoje esta notável peça gramatical no seu mural do Facebook:
Ora bem, um deputado que não sabe ler e escrever em português de lei não deixa de ser, eventualmente, um bom deputado. Grandes autarcas teve este país, por exemplo em Setúbal, com a sua 4ª classe. Mas gostava imenso de saber onde tirou a ilustre deputada a sua licenciatura em Antropologia. Erros todos damos, mas uma informação tão pertinente não pode ser bloquiada nem sujeita a sensura. Seria intulerável, numa altura do ano em que tanta gente anda a escolher a faculdade onde vai estudar para um dia chegar a licenciado (p.B.) em Antropologia sem este pré-aviso.
Imagem gamada no Facebook ao António Gregório.
As carquejeiras
No final de 1930, o lisboeta «O Século» enviou ao Porto o repórter Adelino Mendes para ver e contar a vida nas ilhas e bairros pobres da cidade. O jornalista ficou particularmente impressionado com as carquejeiras:
Surgem diante de mim vultos indistintos, cujos contornos, a certa distância, mal se definem. Dir-se-ia que vem ao meu encontro uma fila de ouriços, arrastando-se lenta e dolorosamente pela rampa que conduz ao rio.
– São as mulheres da carqueja! Vão assim, sob estas cargas, até às Antas, até Paranhos, a quase duas léguas de distância, às vezes! (…)
Paramos. As desgraçadas passam, com os enormes feixes às costas, arfando e resfolegando, pela ladeira acima. Assisto à escalada torturante dum calvário que não tem fim. Sobre os muros da rampa, os ouriços humanos depõem, de vinte em vinte metros, os carretos.
Xanana está para Timor
Rally B.V. Famalicão 2014
O Rally B. V. Famalicão vem aí e o reconhecimento da pista de corridas já começou!
Quais limites de velocidade! Quais linhas contínuas! Isso é para os fracos.
Espero sinceramente que os… Bombeiros Voluntários… não tenham que acudir as vítimas dos “treinos”.
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