O Hollande é um krido

Depois de uma manifestação de apoio aos palestinianos ter acabado mal, andamos numa daquelas rotinas de o governo de Israel atacar a excessiva densidade populacional de Gaza diminuindo o número de vivos ali residentes, o governo do Partido Socialista Francês decidiu patrocinar a seguinte, proibindo-a.

Como não chegasse, estava tudo a decorrer ritualmente, quando a polícia de Hollande actuou:

[via reportagem do Le Monde]

Perfeito. A cruzada Helena Matos adorou, adorou, adorou.

É disto que falamos quando falamos do que sobra da Internacional Socialista. Acreditar que destes partidos pode vir decência, é um repetido logro. Quem ali ande e seja social-democrata está condenado a fugir, mais cedo que muito tarda. Valha-nos S. Pasok, e de uma forma ou outra estes partidos caminharem para seus seguidores.

Uma utopia a menos, esta é a realidade

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Portugal conquistou hoje, no campo, o direito a proclamar que é a oitava selecção da Europa em sub 21. Subiu à primeira divisão europeia e teve o melhor jogador do campeonato, de seu nome David Franco, que jogou lesionado toda a prova, mandou as dores para trás das costas – ou para o raio que as parta – e agora, sim, vai fazer o tratamento necessário. Em oportunidade próxima, referir-me-ei a ele, mas hoje, perdoa-me, David, a heroína é a equipa, toda, atletas, técnicos de campo, gabinete médico, torcedores, o pessoal de apoio, os dirigentes.

Nós, os que trabalhámos no gabinete de comunicação, apenas mostrámos ao mundo aquilo de que sois capazes, com todas as reticências que possam colocar, com todas as reservas que vos oponham. Porque a equipa soube ser coesa, demonstrou um incrível espírito de sacrifício e lutou até final com uma galhardia só possível quando, efectivamente, estão todos polarizados num alvo comum: a vitória.

O melhor elogio que vos pode ser dado, disse-o ao vosso seleccionador o treinador da Irlanda, a selecção campeã: tive que repensar a táctica, jogar pela primeira vez com quatro defesas, não pressionar da forma que normalmente a Irlanda faz, porque eu tinha pânico do vosso contra-ataque. Ouvir isso do treinador campeão deve encher-vos de orgulho. [Read more…]

Um governo de truques

A história mais recente e que me fez escrever este artigo foi a desfaçatez do truque que o Ministério da Educação usou para marcar os exames aos professores com três dias úteis de pré-aviso, caindo do céu da surpresa no fim de Julho, com grande estrondo. Na verdade, são teoricamente cinco dias, o mínimo exigido por lei, mas só teoricamente. O truque foi pré-assinar um despacho em segredo, no quinto dia divulgá-lo no Diário da República a contar do dia da sua assinatura, para que na prática faltassem, após o anúncio ser conhecido, apenas três dias úteis até ao exame, 17, 18, e 21 de Julho. Professores que já estavam a receber o subsídio de desemprego, que já estavam de férias, e que não sabiam que iam ter um exame para que é suposto prepararem-se, cai-lhes em cima uma data que é já praticamente amanhã. Nem o gado é suposto ser tratado assim, mesmo quando vai para o abate.

Porquê esta rapidez? A resposta é muito simples: para evitar que os sindicatos pudessem apresentar um pré-aviso de greve no prazo exigido pela lei – ou seja, o Governo faz um truque descarado e sem vergonha para contornar uma lei da República, que permite o exercício de um direito. [Pacheco Pereira, no Público]

Paulo Padrão no olho da rua

Paulo-Padrao

Há que dar os parabéns a Vítor Bento: Paulo Padrão, director do departamento de comunicação do BES, está desempregado. Sim, é uma questão pessoal, a que nos liga no Aventar a um tipo que nos fez ameaças, que pelos vistos eram sua prática corrente.

Claro que com o seu curriculum, onde se destaca ter sido assessor de imprensa do ministro Eduardo Pintelho Catroga, continuará a saltitar entre o público e o privado, sempre ao serviço dos mesmos. Vai uma aposta?

Música da semana

Impressionante a quantidade de boa música com origem em Seattle. Para quem não conhece, recomendo Mike Hadreas,conhecido na indústria musical como Perfume Genius…

Terrorismo governamental

Um empresário toma iniciativa, arrisca, a população adere, até que surge um tsunami, o burocrata com regulamentação… O consumidor sai sempre a perder.