Começou oficialmente a campanha eleitoral

Qualquer que seja o resultado no próximo dia 4, continuarei oposição ao regime, em defesa da Liberdade individual, o que justifica a minha abstenção. Aproveito para dedicar esta música a todos os partidos, coligações ou movimentos sem qualquer excepção…

Comments

  1. R.J.O. says:

    Caro António de Almeida

    O que se me apraz dizer-lhe é que você é um drone. Português.

    https://youtu.be/sN67MM2d1xE

    • José almeida says:

      R.J.O., com o respeito possível, porque não o conheço, apraz-me dizer-lhe que o seu comentário parece a pessoa que lança o drone….

  2. Camaradas says:

    Camarada concordo, aquilo que a maioria dos portugueses escolherem temos de sabotar e lutar, a nossa verdade tem de vencer seja de que forma for, nem que seja com armas, mas apenas a nossa verdade é a verdade, o resto são ignorantes que não sabem escolher.

  3. AA.
    Nem Fidel de Castro conseguiu tomar tal atitude…
    Liberdade individual?
    Onde é que há disso?
    Valha-me a Santinha da Ladeira !

  4. Sarah Adamopoulos says:

    Lamentável apelo à abstenção, ainda por cima em nome da liberdade.

    • Não faço qualquer apelo à abstenção, apenas expresso livre e publicamente a intenção de me abster, por não me rever em nenhuma das propostas apresentadas ao eleitorado. O voto em qualquer um, sem excepções, é tão livre quanto a abstenção…

      • O que é lamentável não é tanto o apelo à abstenção, mas a qualificação de todos “sem excepção” como charlatães. Com franqueza, se charlatanice existe neste contexto é a deste post.

    • José almeida says:

      Cara Sarah, infelizmente o maior partido, a abstenção, não tem o respeito que merece. Porém, sabe com toda a certeza que o seu voto mais 1.000 ou 10.000 ou mesmo 100.000 como o seu ou de outro eleitor qualquer, em nada vão alterar a política do pais. Só há uma certeza nestas eleições, independentemente de quem ganhe, tudo ficará na mesma. Tudo isto é um “bluff” um embuste de um regime amparado por uma democracia que não existe. Se às abstenções começassem a corresponder cadeiras vazias no parlamento, tenho a certeza que os resultados eleitorais começavam a ter uma leitura diferente. Não deveria ser eleito nenhum deputado sem o voto do povo. Se não haver voto a respectiva cadeira deveria ficar vazia, porque foi essa a decisão do eleitor. Não entendo porque é que havendo 50 ou 60% dos votos! devam estar 100% das cadeiras ocupadas. É preciso dar voz aos que se abstêm por opção. Não é lamentável que alguém já não aguente a lama e o nojo em que o pais se meteu.
      Acho que devemos aceitar e respeitar quem não vota. Já pensou se houvessem 60 ou 70% de abstencionistas? O pais ficava pior? Ficava melhor? Veja a Grécia, que tão bem conhece, de que valeram os votos, as eleições e os referendos? Foi tudo para o balde do lixo. Estas eleições são em tudo iguais às anteriores ao 25 de Abril, com a diferença de as pessoas hoje pensarem que são livres. Acho que vem maior perigo de quem vota, porque as pessoas são facilmente manipuláveis, do que dos abstencionistas. Para finalizar, todo este sistema eleitoral está perfeitamente à medida dos costureiros. Defendo muitas das ideias em partidos e movimentos de esquerda, mas não voto, porque sou contra este regime. Só voltarei a votar quando o país for livre. E só será livre quando não houver pobreza.

      • Sarah Adamopoulos says:

        José Almeida, tudo fica na mesma porque há demasiadas pessoas a pensar como o José e como o António, que se abstêm de votar julgando estar a contribuir para alguma mudança. Sucede que o sistema está protegido: os únicos votos que contam para eleger lugares no Parlamento são os votos expressos, e apenas esses contam, designadamente para intervir legislativamente no próprio sistema eleitoral. E portanto é isso, não há outro modo de participar nesse objectivo de mudança de regime a não ser votando. Votando a favor ou contra, por convicção ou por aproximação. O que aconteceu em 2011 – o recorde de abstenção em Portugal – não impediu a eleição quer do actual governo quer do actual PR. Mesmo que houvesse apenas 10% de votantes, o governo (ou o PR, ou os órgão de poder locais) seriam ainda assim eleitos, faço-me entender? Nesse sentido, que a abstenção tenha ou não o respeito que merece, como diz, é totalmente irrelevante… Quanto à pobreza, só com política contra ela, isto é, leis propostas mas sobretudo *aprovadas* no Parlamento, por deputados eleitos pelos cidadãos eleitores (pois os abstencionistas de nada servem, lá está, mesmo que sejam a maioria).

        • José almeida says:

          Cara Sarah,
          Abstenho-me desde a chegada da Troika a Portugal. Sempre fui e sou um fiel votante, e sempre me achei orgulhoso com o meu acto de votar. Sinto que neste momento não voto no meu pais nem para o meu pais. Sinto e sei que a política nos países em austeridade não muda. Mudam só os actores. Por isso abstemho-me. Espero um dia poder votar no meu pais onde o resultado do voto corra o risco de não ser respeitado. A humilhação que os alemães impuseram aos gregos nunca será com o meu voto. Abstenho-me porque a esquerda está cheia de egos onde a união em torno de um objectivo é secundária. Em vez de ser um rio de ideias de caudal forte, é um lago cujas melhores espécies estão em extinção ou hibernadas. Quero que as pessoas se habituem a respeitar os outros mesmo não concordando. Não devemos afirmar que a maioria do povo português, os abstencionistas, estão todos entrevados ou foram para a praia. Só lamento que às abstenções não correspondam cadeiras vazias. Para finalizar, votava por convicção, mas não me abstenho por convicção. Abstenho-me como forma de veto. Exerçam o acto eleitoral livremente e em consciência, que eu faço o mesmo. Já agora, boa campanha….

          • Sarah Adamopoulos says:

            A sua abstenção reverterá a favor de quem ganhar, que desse modo ganhará precisando de menos votos expressos.

  5. Konigvs says:

    Para a abertura da campanha eleitoral, acho que o clássico “Demagogia” da Lena D’Água é sempre o hino mais apropriado.

  6. Ana Moreno says:

    “sem qualquer excepção” quanto a tudo o que concorre às eleições, o Sr. revela-se muito megalómano e deve viver muito livremente. Já reparou que vivemos numa democracia representativa? Sim, tem razão, seria bom que fosse mais participativa, é bom trabalhar para isso e seria bom que mostrasse trabalho feito. Mas entretanto, não apele à abstenção se quer evitar que distribuam os poucos que votam pelos 100% do parlamento, isso é puro cinismo, é “deita a baixo” e disso, já há mais do que suficiente no país!

  7. Rui Moringa says:

    Votar é um dever cívico. Sempre votei, com uma opção declarada.
    Contudo, ao longo o tempo, este regime foi-se desgastando pela pouca sabedoria dos políticos que, diversas vezes, mesmo com palavras em nome do Povo, o ignoraram. Adesão à moeda única foi uma dessas situações (quem detém o poder sobre a moeda manda… O resto são cantigas…).
    É preciso melhorar o regime de alto a baixo dando-lhe mais consistência democrática:
    -Porque não deixar as cadeiras vazias que não colhem os votos partidários?
    -Os funcionários públicos, sobretudo os polícias, juízes, militares não deviam ser elegíveis;
    -Todos os candidatos deviam declarar os seus bens e as infrações deveriam dar, simplesmente, cadeia.
    Haverá, com certeza, outras melhorias a fazer que deem melhor expressão ás diferentes sensibilidades da sociedade.
    Estou na mesma posição do que o autor do texto.
    Votar em quem?
    A PàF e PS no essencial são iguais: Tratado orçamental e federalistas. É preciso alguém dizer-nos para não gastarmos mais daquilo que é a nossa “riqueza”?
    Por outro lado, estes dois blocos políticos são resultado de combinações feitas nas lojas da viúva.
    Então a minha alternativa é votar em branco ou em protesto.

    • Sarah Adamopoulos says:

      Rui, o voto em branco é totalmente irrelevante do ponto de vista prático, uma vez que o sistema apenas considera os votos expressos.

      • Rui Moringa says:

        Sim, eu sei e agradeço o alerta.
        Por isso, me inclino para votar em protesto, ou seja, num partido da esquerda marxista-leninista (teoria interessante) que admite a saída do Euro.
        Esta opção da saída do euro agrada-me.

  8. Ana Moreno says:

    Mas porque é que existe este confinamento e fixação do olhar aos dois maiores partidos??? É só falta de coragem, é desconhecimento? Se calhar é a atracção lusitana pelo abismo, pelo sebastião, pelas águas de bacalhau… que pena matarem logo à nascença qualquer esperança de mudança!

    • Rui Silva says:

      Cara Ana Moreno,

      Eu acho que você não percebeu o autor do post.
      Ele não vota, porque nenhuma força politica defende o aumento da liberdade individual.
      E também não há nenhum partido, ditos “pequenos”, que faça isso . Antes pelo contrário, são muito piores.

      cump

      Rui SIlva

      • Ana Moreno says:

        Talvez na lua a liberdade seja ilimitada, será que percebi bem agora?

  9. Eu também não gosto nem dos governos que temos já há décadas, nem do sistema partidocrático em que nem podemos escolher os deputados nem eles são livres de votar as leis segundo o que pensam. Mas qual é a solução? Uma nova revolução? Mas a de 25 de Abril não deu nada… Abstenção, votos brancos ou nulos? Mas isso não tira qualquer poder aos partidos que outros elejam (embriagados pela influência dos grandes “media”). Parece-me que neste momento, e à falta de quem faça uma revolução e uma nova constituição, o que pode ter mais utilidade prática é votar naqueles pequenos partidos que denunciam a partidocracia e a falta de poder interventivo dos cidadãos. Mesmo que eles não elejam deputados, os votos deles irão tirar força aos “grandes” partidos em que a maioria do povo continua a votar. Impedir as maiorias absolutas, mostrar o nosso descontentamento e a direcção em que ele vai, parece-me ser o que é possível, sem ser o que realmente precisávamos. Mas já sabemos que o óptimo é inimigo do bom. Claro que o que proponho nem sequer chega a ser “bom”, mas parece-me que a abstenção é ainda pior.

  10. Ana A. says:

    Concordo plenamente com os comentários da Ana Moreno! Pois, em nome da suposta liberdade de não votar, esconde-se: ou, a posição de colaborar com o situacionismo, ou, a demagogia dos preguiçosos, que preferem morrer à sede, na margem do rio! Trabalhem, meus senhores, para que a mudança aconteça: “Quem sabe faz a hora…”!

  11. “o que pode ter mais utilidade prática é votar naqueles pequenos partidos que denunciam a partidocracia e a falta de poder interventivo dos cidadãos. Mesmo que eles não elejam deputados, os votos deles irão tirar força aos “grandes” partidos em que a maioria do povo continua a votar. Impedir as maiorias absolutas, mostrar o nosso descontentamento e a direcção em que ele vai, parece-me ser o que é possível, sem ser o que realmente precisávamos. Mas já sabemos que o óptimo é inimigo do bom. Claro que o que proponho nem sequer chega a ser “bom”, mas parece-me que a abstenção é ainda pior.”

    E em consequência Votar LIVRE/Tempo de Avançar – L/TdA.

  12. Anasir says:

    O exemplo da Grécia mostrou a futilidade da democracia europeia. Não interessa em quem se vota, ou que decisão se toma, porque no fundo estão os “verdadeiros poderosos” para quem os resultados eleitorais só contam se estiverem de acordo com a ideologia deles… Votos de protesto são lirismo puro. Nunca interessarão a quem manda nesta Europa…

  13. Rui Moringa says:

    Exatamente, a futilidade da democracia. Vota-se, mas depois acontece uma “coisa” diferente.
    A futilidade da escola “normopata” já foi exposta por Ivan Illich.
    Quem é social democrata vota em marxistas?
    Até pode..

  14. Ana Moreno says:

    Uma argumentação viciosa…
    e uma má interpretação do caso grego

    Apontar o dedo esticado ao fracasso do Syriza na Grécia tem sido um dos mais eficazes argumentos da coligação no poder e vem também a calhar ao PS. Que, na altura em que foi dada a resposta europeia ao problema grego, Portugal, tal como a Espanha, tenha sido um dos acérrimos defensores da linha dura no Clube europeu contra concessões à Grécia é um dado óbvio, já que se tratava de legitimar o seu próprio programa de austeridade imposto ao país. Vir agora usar um argumento – o da inutilidade do voto à esquerda associado à esperança de reescalonamento da dívida – para um facto que foi criado com a contribuição do mesmo governo português é falacioso… – mas o incrível é que esse mesmo argumento funciona às mil maravilhas no marasmo político reinante em Portugal …

    O NÃO do povo grego no referendo de 05.07.2015 fez estremecer os pilares do constructo europeu e revelar os limites da democracia perante os valores mais altos da economia. Já por isso valeu o NÃO grego.
    Na Alemanha, essa revelação, tornada óbvia, não foi acolhida pacificamente. As reações negativas, com elações diversificadas, registaram-se de uma ponta à outra do espetro, tanto nos partidos como na própria população. Nessa hora, um argumento – também ele eficaz – da coligação no poder, foi também apontar o dedo esticado, desta vez como exemplo de sucesso, aos alunos bem comportados – Portugal, Espanha e Irlanda – que, estando a aplicar as “receitas” da Troika em políticas de austeridade, se encontrariam no bom caminho, como comprovado pelos seus resultados económicos decorrentes das reformas estruturais – taxa de crescimento positiva, redução das despesas públicas e do endividamento das famílias.

    Quanto ao desemprego e aos salários precários, aos cortes nas reformas e nas prestações sociais, à emigração de gente qualificada e à privatização desenfreada, paciência!, são efeitos colaterais… não é segredo que o objetivo neoliberal é precisamente eliminar o estado social e debilitar os sindicatos …

    As eleições estão à porta e o povo português vai, com certeza, mostrar mais uma vez que é bem comportado e que as coisas estão a compor-se, seja não indo votar ou votando no mais do mesmo, entre a coligação no poder e o PS…

    Que pena! Os portugueses não sabem nem querem saber que, se nestas eleições se juntassem com força ao protesto dos outros países do Sul da Europa, poderiam sim, contribuir para mudar as relações de força na UE. Só seria preciso ter coragem!!

    • José almeida says:

      Agora, com a vitória do Syriza, vamos todos poder “assistir” ao que vai acontecer. Ou seja, se pega no plano da Troyka e o executa de acordo com a vontade dos gregos e suas instituições, ou se recebe um guião para executar como os “cozinheiros” entenderem. Se for o governo e as instituições a executarem o plano, nas próximas eleições não me absterei.

      • José Almeida: Para as próximas em Portugal (4-10-2015) já não terá tempo de esperar para ver o que acontece na Grécia. Só se for para as “próximas” de daqui a 4 anos…

  15. j. manuel cordeiro says:

    António, até uma abstenção é uma forma de voto, se bem que indirecta. Estarás a votar nos que ganharem as eleições, pois o teu voto não serviu para alterar o resultado.

    Não é o teu caso, mas tenho visto várias campanhas a apelar à abstenção. Os argumentos têm sido variantes do “não voto em corruptos” e “se a abstenção for esmagadora, ‘isto’ terá que mudar”. Como já explicou a Sarah ali mais acima, apenas alguns votos chegarão para eleger quem quer que seja. Sem que conheça as intenções destas campanhas, é-me claro que favorecem uma das partes. O partido que tenha militantes em maior número e que os consiga mobilizar para votar ficará em vantagem face aos restantes. A abstenção, neste caso, elimina o factor de risco. Geralmente, é o partido no poder, com a máquina partidária cheia de dinheiro*, que ganha com a abstenção.

    *Dinheiro que não vem apenas sob a forma de moeda. As nomeações políticas formam um exército de quadros que valem muito dinheiro e que acabam por fazer trabalho de intensa propaganda, como de resto temos assistido em todos os governos.

    • Votaria em branco, ou seja, teria o trabalho de ir votar, caso uma eventual percentagem significativa de votos em branco permitisse manter algumas cadeiras vazias no parlamento…
      Uma eventual existências de círculos uninominais poderia também levar-me às urnas, caso existisse um candidato que me motivasse a tal, hipótese que considero remota…

  16. Filipe says:

    Independente dos resultados no dia 4, continuaremos a ser governados por um governo sombra, subjugados a interesses maiores, nomeadamente alemães.

    • Ana Moreno says:

      Que fácil atirar as culpas! Quem não vota ou vota em mais do mesmo só está a cimentar esse estado de coisas. Pessoal, o deita abaixo não é bom conselheiro!

  17. Helder P. says:

    Abstenção e votos em branco é fazer a vontade ao sistema instalado. Parabéns, António, é mais um “vencido da vida”.
    Quem não vota, merece inteiramente os governos que tem levado. Não votam, não se queixem depois.

    • Parabéns, António, é mais um “vencido da vida”.

      Não me conhece para fazer essa afirmação. Oxalá continue até final dos meus dias tão vencido da vida quanto estou no presente…

  18. Possivelmente a defesa intransigente da “liberdade individual” possibilitou – lhe ficar cheio de dinheiro. E isso basta – lhe!

    • Seria excelente se estivesse correcto, mas também não é o caso. Agora cada um tem os seus motivos e respeitando todos os outros, bastam-me os meus. Disso pode estar absolutamente certo…

    • Rui Silva says:

      Há coisas mais importantes que o dinheiro…

      cumps

      Rui SIlva

  19. Para aqueles que não conheçam bem a ideologia do autor do post,aqui vai parte de um comentário do mesmo em 26JAN2014:

    ….É que eu defendo e prezo a Liberdade, mesmo daqueles que pretendem tirar a Liberdade aos outros.

    P.S. Não coloco todo o comentário; do resto já “tratei” neste espaço por duas vezes

  20. Konigvs says:

    É um bocadinho desagradável não receber as notificações de novos comentários, pois a conversa já vai longa por aqui. Mas ainda assim só para dizer que entendo totalmente a posição do autor.

    Há muito tempo que falo que ao número de pessoas que se abstem/vota branco/nulo, deveria corresponder igual percentagem de cadeiras vazias.
    Mais, se um referendo só tem validade se votarem mais de 50% dos eleitores, como é possível noutra qualquer eleição, alguém possa ser eleito quando mais de 50% das pessoas não vota???

    A democracia é só mesmo a ilusão de dar ao povo a oportunidade de escolher quem o vai enrabar. Assim com muito lubrificante (esquerda) ou assim mais à bruta (centro/direita).

    • José almeida says:

      Sou, há bastante tempo, um defensor convicto da ideia. Como voto à esquerda do PS, se a minha abstenção valesse cadeira vazia, os crônicos partidos do poder perderiam a força mesmo que vencessem. Quando o parlamento não tivesse quórum, 50% de cadeiras ocupadas! uma lei profundamente democrata deveria impedir o parlamento de funcionar.. Aí os políticos teriam de ser mais sérios para que o povo nele se acreditasse. À esquerda do PS há um mar de egos, incapazes de dar rumo ao pais. Pode ser que a vitória do Siryza dê uma ajuda.

      • Ana Moreno says:

        A ideia é já conhecida e muito sensata, mas é preciso realizá-la. Enquanto não estiver realizada, não é possível agir como se estivesse, pois o resultado é outro. Egos há em todos os lados, certamente que não há menos à direita do PS. Centrando-nos menos nas pessoas e mais nos programas – e alguns são mais explícitos do que outros – temos mais chances de acertar; quanto à incapacidade de dar rumo, até agora os que estão à esquerda do PS nunca tiveram oportunidade de provar nada, portanto não se pode afirmar de cátedra que são incapazes. Quem não quer ir votar não vai, é claro, e se acha isso, é mesmo melhor assim. Mas pena é que, com isso, tenha tanto poder destrutivo.
        A participação democrática – que não é nem de longe apenas ir votar – dá trabalho.
        Saudações

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