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novo banco, velhos hábitos

Recomenda-se vivamente ao PS ouvir como reagiram o BE, o PCP e…. o programa humorístico “Isto é tudo muito bonito mas…” face ao desmoronar da argumentação da PAF. Podiam, por exemplo, ter lembrado que “o Estado está a receber juros pelo dinheiro que o Estado emprestou ao Estado.” [“Isto é tudo muito bonito mas…”]

Ou então, que “três anos passados de saque ao povo e ao país, temos um défice idêntico ao de 2011 e, pasme-se, a tal dívida que Passos Coelho anda a dizer que anda a abater, afinal, tem vindo a crescer oito milhões de euros por dia, dados divulgados ontem pelo Banco de Portugal.” [Jerónimo de Sousa]

Ou ainda, que hoje “é o dia em que a campanha eleitoral da direita morreu”. [Catarina Martins]

António Costa, continuando a falar do seu programa, depois desta hecatombe, é uma boa explicação para os mentirosos  continuarem com vantagem eleitoral. Não lembra ao menino jesus este governo ter feito o que fez aos portugueses e isso não ser assunto sistemático de campanha para este partido.

* Ideograma que representa o jogo do governo com o NOVO BANCO, no que respeita a nacionalização que faz de conta que não o é, apesar do Estado nele ter metido 3.9 mil milhões do dinheiro dos “contribuintes”, como gosta de dizer a malta da PAF. Traduz, ainda, o jogo de mentiras sobre o défice que era importante até hoje e que, agora, já tanto faz.

Convite – Lançamento do livro “Inquietem-se!”

Convite

Dr. Passos Costa

passos-costa

As claques do PàF festejaram durante vários dias a vitória de Pedro Passos Coelho (PPC) no debate radiofónico transmitido em simultâneo pela TSF, Renascença e Antena 1. Motivo: António Costa (AC) meteu os pés pelas mãos com os números relativos aos cortes de 1000 milhões em prestações sociais que constam no seu programa e o sucedido resulta imediatamente num triunfo absoluto do homem que abria portas na Tecnoforma. Interessante a ausência de comentários dos abanadores de bandeiras da coligação sobre o grande momento que marcou a agenda da campanha na passada Segunda-feira, quando o ainda primeiro-ministro anunciou, há hora do almoço, que o seu governo se preparava para efectuar um pagamento antecipado ao FMI no valor de 5,4 mil milhões de euros para, no final do dia, vir emendar a mão e explicar aos portugueses que afinal o pagamento diz respeito a um empréstimo obrigacionista. Costa desculpou-se no Facebook, Passos Coelho num comício, devidamente protegido pela bolha para que não se volte a encontrar com senhoras de cor-de-rosa ou a protagonizar momentos patéticos como a da subscrição pública a favor dos lesados do BES. [Read more…]

Normalidade ou anormalidade domada?

Santana Castilho *

A imagem que perdura neste início de ano-lectivo é de “normalidade”. Pelo menos, como tal se vai falando na comunicação social, na ausência dos escândalos que marcaram o ano passado. Em plena campanha eleitoral, a Educação parece ser um grande tabu, protegida por um qualquer acordo entre os protagonistas, de referir pouco, de aprofundar ainda menos.

Domados, os professores regressaram aos seus postos, tristes, desmotivados e descrentes. Será normal que um professor possa ser contratado por uma escola, sem submissão a um concurso, quando a lei fundamental diz “que todos os cidadãos têm o direito de acesso à função pública, em condições de igualdade e liberdade, em regra por via de concurso” (artº 47, nº 2 da CRP)? [Read more…]

Nostalgia

Eu ainda sou do tempo em que a ministra das Finanças culpava o Tribunal Constitucional pela derrapagem do défice.

A luz ao fundo do penico

Desta vez, confesso que estou de acordo com Marinho Pinto. Soube que o candidato à Assembleia da República afirmou que “não vale tudo em matéria de política – e de humor também” e não podia estar mais de acordo, pelo menos quanto à primeira parte. Estas declarações do candidato vinham a propósito do sketch do programa “Isto é tudo muito bonito, mas…” do qual Marinho Pinto disse “Vi uma pessoa desconhecida a urinar na minha imagem.”

Eu também vi o sketch e acho que pecou sobretudo pela falta de graça, mas acho que já valeu a pena quanto mais não seja por ter arrancado a Marinho Pinto essa tardia, mas nem isso menos valiosa constatação: “Não vale tudo em matéria de política.”

E tomo esta declaração como um sentido mea culpa  de um político que, por exemplo, classificou a adopção e co-adopção por casais homossexuais como “disponibilizar crianças para satisfazer os caprichos onanísticos e preconceitos heterofóbicos dos gays e das lésbicas”. [Read more…]

Passos em debate… Com Passos

Não há nada como a memória. (por Vargas)

Passos Coelho hermeticamente fechado

que foge a debates e entrevistas e cuja campanha se passou a restringir a ambientes controlados e devidamente blindados pela polícia e por batalhões de jotinhas de bandeira em riste, não vá aparecer a senhora de cor-de-rosa.