Carris e Metro de Lisboa foram concessionados

à Corporación Española de Transporte. «A empresa do Grupo Avanza, integrado no grupo ADO, com sede no México, aguarda apenas o visto do Tribunal de Contas para o contrato de concessão das duas transportadoras de Lisboa por um prazo de 10 anos.» [Económico]

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O Tratado de Dublin (1990)

garante protecção e um estatuto legal aos refugiados, de acordo com os estipulados pela Convenção de Genebra (1951) e com o Protocolo de Nova Iorque (1967). Aqui, o texto que inscreveu os valores das políticas de asilo da UE e que está em vigor desde 1997.

 

Reportagem SIC sobre os perfis Facebook falsos da coligação PAF

Passou às 20:15 na SIC. Referiram que um blog “denunciou alegados perfis falsos”. Não lhes ficava mal terem referido a palavra proibida “Aventar”. E “alegados” aqui é uma imprecisão, porque esse tal blog demonstrou que os perfis são falsos.

Mais, a reportagem, na parte final do vídeo, é confusa ao misturar imagens de perfis falsos com a propaganda criada pela PAF.

O artigo em causa é este: Perfis falsos de apoio à PAF invadem Facebook. Obrigado por não terem apagado o perfil falso.

Deposição

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Intervenção sobre uma imagem de Alfredo Cunha. Daqui

«As desigualdades são o resultado de escolhas políticas

e não uma fatalidade.»
J. Stiglitz, hoje no Le Monde
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Mariana Mortágua sobre o golpe na STCP

Mortágua

Retirado do artigo “O país que não queremos ser“, na edição de hoje do Jornal de Notícias:

(…) E este é o momento de perguntar: será incompetência o problema deste país? A resposta é não. A estratégia é pensada: habituar a população a conviver com um pior serviço, mais caro, que possa ser fornecido por um operador privado. O objetivo é mesmo transformar um serviço público, que para ter qualidade precisa necessariamente de investimento público, num negócio atrativo para um operador privado.

E assim, apesar da contestação, o Governo abriu um concurso para entregar a STCP a privados. Um processo apressado, que estava condenado a fracassar por ausência de candidatos em condições de sequer apresentar as garantias bancárias. Se acha que o Governo se deteve perante as dificuldades, desengane-se. Dias depois, pela voz do secretário de Estado das privatizações, o processo é reaberto, mas desta vez sem concurso. A venda será feita por ajuste direto, e os candidatos terão 12 dias para apresentar propostas.

Mais uma vez, a pergunta impõe-se. Por que é que uma empresa que não foi vendida por concurso ao longo de meses, sê-lo-á por ajuste direto a dias das eleições? Será porque a falta de transparência, rigor e controlo público tornam o processo mais atrativo e simples? Será porque o tal Governo está prestes a sair de funções e quer deixar os negócios fechados? Certamente as duas coisas, mas uma coisa é certa: se soa a vigarice, parece vigarice e cheira a vigarice, talvez seja mesmo vigarice. E o país nada recomendável é mesmo Portugal. (…)

Foto@Notícias ao Minuto

Tu és o bófia que apreendeste o carro

Três agentes da GNR linchados por 30 pessoas num bar da Torreira. Brandos costumes?

A autarca galdéria que vive à custa do orçamento da educação

Houvesse por cá a falta de vergonha na cara que existe no Brasil e não nos faltariam Lidianes Leite. Políticos a viver de orçamentos públicos já temos com fartura.

Sinais dos novos tempos: a pessoa mais poderosa de Portugal é uma Mulher e da Justiça.

Ontem, ao princípio da noite, a TVI anunciou, segundo os seus critérios, o nome da pessoa mais poderosa de Portugal. E a escolha é sem margem para dúvidas uma surpresa. Logo pelo facto de não ser um homem, mas sim uma mulher. Mas também pelo facto de não ser uma CEO de um grande grupo económico, nem a herdeira de uma fortuna multimilionária, muito menos uma governante. A pessoa eleita pela TVI como a mais poderosa de Portugal foi a Dra. Joana Marques Vidal.

Entendo que a Justiça no nosso país viveu dois tempos. Um tempo pré – Dra. Joana Marques Vidal e um outro tempo pós – Dra. Joana Marques Vidal na Procuradoria Geral da República.

Parece-me ser uma pessoa serena, discreta, frontal, pouco mediática, mas altamente competente e eficiente que mudou a Justiça em Portugal. A  Dra. Joana Marques Vidal exerce as funções de Procuradora Geral da República, desde Outubro de 2012, por nomeação do Presidente da República. A sua nomeação marcou também uma viragem no mundo da justiça portuguesa atendendo a que foi a primeira mulher a ocupar o lugar cimeiro na PGR.

Ao contrário dos seus antecessores na Procuradoria Geral da República como Cunha Rodrigues, Souto Moura ou Pinto Monteiro, fala muito pouco, mas quando fala é pragmática e assertiva.

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A história dos sociais-democratas que passavam férias à custa dos contribuintes

AJJ férias

Durante décadas, Alberto João Jardim e alguns membros da sua corte passaram férias em casas luxuosas pertencentes ao Governo Regional, o que equivale a dizer que eram suas. A nova administração laranja, ciente do embaraço que tal situação configurava, tentou alienar as datchas (nome dado aos imóveis pela oposição madeirense, numa referência às casas de férias da cúpula do regime soviético) mas tal hipótese revelou-se impossível devido à inexistência de registos patrimoniais e pelo facto de estarem localizados em domínio marítimo público. Perante este cenário, o Governo Regional da Madeira prepara-se agora para concessionar os dois edifícios para turismo. E que edifícios: duas vivendas, com court de ténis e acesso directo à praia, amplos jardins e uma localização geográfica de excelência. Não faltarão interessados. O preço até então pago pela elite social-democrata da Madeira é que poderá sofrer uma ligeira alteração. [Read more…]

O banco bom que dá prejuízo

Banco Bom

O Antero bem nos avisou: disseram-nos que era um banco bom mas, nisto dos bancos, nem sempre o que parece é. Fechadas as contas do primeiro semestre, o Novo Banco apresentou prejuízos de 251,9 milhões de euros. Então mas os resíduos tóxicos do BES não tinham ido todos parar ao banco mau? Existe há dois dias e já dá prejuízo? Com certeza que haverá uma boa explicação para tudo isto. Até porque a venda estará por dias (horas?) e é expectável que seja feita por um valor muito inferior aos 4,9 mil milhões de euros injectados pelo Estado. Dizem as más línguas que fará o défice de 2014 disparar para os 6%.

Alguém quer tentar adivinhar quem vai pagar a factura?

Tutorial eleitoral