“Um contacto entre o ex-ministro da Administração Interna, Miguel Macedo, e o secretário de Estado dos Assuntos Fiscais, Paulo Núncio, foi o ponto de partida do Ministério Público para imputar a Miguel Macedo um crime de tráfico de influências.” [DN]
[…] Por falar em Sócrates, a SIC Notícias fez saber que um dos crimes de prevaricação que consta na acusação do ex-ministro da Administração Interna diz respeito à ajuda que terá dado a Lalanda e Castro – o ex-patrão de José Sócrates na Octapharma Portugal que há poucos meses foi constituído arguido da Operação Marquês e fez umas quantas capas de jornais – para escapar ao pagamento de 1,8 milhões de euros de IVA, referentes a ganhos obtidos por uma empresa sua com a vinda de dois grupos de cidadãos líbios a Portugal para receber tratamento médico. Miguel Macedo terá então pedido ajuda ao secretário de Estado Paulo Núncio e, algumas reuniões depois, a Autoridade Tributária, sempre tão implacável, acabou por esquecer a dívida, lesando o Estado Português em 1,8 milhões de euros. A dúvida permanece no ar: será Paulo Núncio o senhor que se segue? […]