Abrenúncio

Paulo Núncio acha que o novo imposto sobre empresas com lucros “aleatórios e inesperados” corresponderá ao primeiro grande erro da nova governação socialista. Arre, Núncio, já ouviste falar da função de distribuição?

Da institucionalização da cunha

Tema sempre actual, sobre o qual tive já a oportunidade de mandar a minha posta, e que ressurge agora sob a forma deste interessante cartaz. Do lado esquerdo, muito bem atribuído, podemos ver esse grande camarada que é Paulo Núncio, um indivíduo a quem a cunha institucional não é alheia, merecendo o lugar que ocupa no cartaz pela sua vasta experiência em áreas como a isenção e a evasão fiscal, bem como noutros regimes de excepção, sejam eles listas VIP das Finanças ou simples favores (cunhas, se preferirem) a ministros colegas de governo, que permitiram a amigos desses ministros escapar a pagamentos avultados ao fisco. No que toca a institucionalizar a cunha, Paulo Núncio tem um percurso que fala por si. [Read more…]

Alucinações colectivas à direita

Não é que surpreenda, ou não tivesse Paulo Núncio um historial de desvios estalinistas. Agora sabemos também que o ex-secretário de Estado do governo Passos/Portas esteve envolvido em negócios com Hugo Chávez, esse perigoso comunista, através do escritório Garrigues, onde entre 2008 e 2010 integrou a equipa que prestava serviço à petrolífera estatal venezuelana, a PDVSA, que, meses depois, já com Núncio na pasta dos Assuntos Fiscais, retirou do país cerca de 80% dos polémicos 10 mil milhões de euros, com a ajuda do BES, que curiosamente foram parar ao offshore do Panamá. Os tais 10 mil milhões que levaram Núncio a mentir descaradamente ao país. E para que não restem dúvidas quanto à imparcialidade desta informação, a notícia chega-nos do Observador. [Read more…]

Aguarda-se a defesa da ex-colega Cristas

​Ao que o PÚBLICO apurou, Paulo Núncio criou empresas na Zona Franca da Madeira (ZFM), para a qual trabalhou durante dez anos, como fiscalista. Este dado é relevante uma vez que a publicação de dados sobre a Madeira foi a única dúvida oficial levantava por Núncio para não publicar dados sobre offshores.
(…)
Paulo Núncio foi, entre 1997 e 2007, advogado fiscalista da MLGTS Madeira Management Investment SA, uma empresa do universo da sociedade de advogados Morais Leitão, Galvão Teles, Soares da Silva Associados, que continua a operar no Funchal e que prestava serviços de assessoria jurídica às empresas sediadas no Centro Internacional de Negócios da Madeira (CINM). Nessa época, era o responsável pelo escritório local da MLGTS e, apurou o PÚBLICO junto de empresas do sector, esteve ligado ao registo de cerca de 120 novas sociedades, numa altura em que zona franca madeirense funcionava também como praça financeira. [PÚBLICO, MÁRCIO BERENGUER e LILIANA VALENTE, 12/03/2017]

Ah!, afinal a cavaleira da triste figura já saiu em defesa dos seus moinhos de vento. [Read more…]

Cristas vai rezar para que isto passe

Os factos alternativos vestidos de azul.

A semana que passou

O entrudo veio à rua e confirmou-se que a terça-feira de Carnaval é dia de chuva, antecedido e precedido de abundante sol. Más notícias para as nádegas com Parkinson, como lhes chamou Bruno Nogueira.

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Tivemos uma semana pródiga em disfarces, com os nossos políticos a usarem máscaras, mesmo para além da quarta-feira de cinzas. Foi o que aconteceu hoje, quando o nosso ex-Primeiro-Ministro afirmou não conhecer “nenhum facto que, há (sic) luz das disposições legais, impeça o governador Carlos Costa de fazer o seu mandato.” Disfarçou-se de  despercebido, ao fazer de conta que não percebeu que os documentos da reportagem “Assalto ao Castelo” trazem para a ordem do dia uma questão que tinha ficado por responder: Porque é que o governo PSD/CDS reconduziu Carlos Costa como Governador do Banco de Portugal, sabendo o que se sabia na altura?

Mas este não foi o único folião da semana – já lá vamos, logo depois de sublinhar uma mais coisita. [Read more…]

Os cidadãos possuem ou não o direito à informação e à verdade?

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Tiago Petinga – Agência Lusa

Núncio, não me venhas com tretas. A sério, por favor, não nos tentes engrolar.

Achas mesmo que ao ocultar as estatísticas da saída de capitais para offshores estavas a dar vantagem aos infractores e poderias estar a prejudicar o combate à fraude fiscal quando o próprio Estado tem leis e programas de recuperação (para não dizer que são autênticos programas de perdão fiscal; veja-se os juros que Ricardo Salgado pagou no âmbito do seu pedido de legalização de milhões que ilegalmente tinha nas suas sociedades offshore no âmbito dos RERT I,II,III) de capitais (não-declarados e não-taxados) feitos à medida das pessoas que os colocam? Essa é a desculpa mais esfarrapada que ouvi nos últimos tempos.

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Quinta-feira e outros dias 

O enredo do filme é do Núncio. A montagem é da Geringonça. A produção é do Homem mais honesto que hão-de nascer duas vezes para igualar. Os bilhetes são pagos por nós.

Computemos

Fartos de estar no fim da cadeia de culpados, decidiram inventar uma máquina a que pudessem atribuir, também eles, culpa. Estava inventado o computador-máquina.

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Porque mentiu Paulo Núncio?

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Quando o caso emergiu, Paulo Núncio tentou atirar as responsabilidades para a Autoridade Tributária (AT). Porém, rapidamente foi desarmado pela AT, que explicou que a publicação dos dados referentes a transferências offshore para 2011 dependiam da autorização e de um despacho governamental. A situação manteve-se durante toda a vigência do mandato do ex-secretário de Estado dos Assuntos Fiscais (SEAF).

Encostado à parede, Núncio lá teve que dar razão à AT e assumir a responsabilidade política pela não publicação dos dados em causa, remetendo Luís Montenegro e a sua indignação de ocasião para o embaraço total, o que é sempre bonito de se ver. Para a história fica uma atitude soez e indigna do antigo SEAF, que tentou esquivar-se às suas responsabilidades, nem que para isso fosse necessário queimar a AT. E fica também o triste papel protagonizado por Passos Coelho, mais um, quando por estes dias afirmava, convicto, não estar em causa qualquer tipo de responsabilidade política.  [Read more…]

Aquele cheirinho no ar

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Offshore: PSD e CDS-PP acusam maioria de empolar “caso” e creem não haver fuga ao fisco“, lê-se no Sapo24. É sabido que Cristas é uma crente, que até rezou para que chovesse. Podem crer o que quiserem, que tomam, até, os portugueses por tolos. Mas o cheirinho a nervoso que paira no ar não engana ninguém, há cocó na fralda. Há merdas que se pagam e as que fizeram enquanto o país estava atordoado, sem oposição e sem presidente que assegurasse a Constituição, não hão-de ficar no prego para sempre.

Offshore à Frente

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Os pequenos contribuintes primeiro.

A desfaçatez

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Está-se mesmo a ver que era isso. Peça-se comentário à Cristas. E ao dedoapontador Passos.

As ameaças da penhora de casa e a vista larga do fisco para as offshores

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Autora: Isabel Faria

Nos últimos anos de vida, o meu pai deixou de conseguir conduzir. Um dia, sem mesmo eu saber, vendeu o carro velhote. Quem o comprou não tratou do seu abate. O meu pai não percebeu logo isso. Melhor, felizmente, acho que nunca percebeu isso.
Durante o ano de 2014, estando o meu pai no Lar, começaram a chegar a casa dos meus pais, cartas das Finanças para pagar os IUC de 2011, 2012 e de 2013. Porque eu não estava lá, e o meu pai também não, não soubemos de todas as notificações… imediatamente. Por isso, paguei mais de 800 euros para saldar uma dívida inicial de trinta e tal. Foi um acréscimo de 2000%! Ainda tentei pagar o IUC de 2014, sem penalizações, mas já era tarde. Deveria ter sido pago em Março e só tive conhecimento da obrigação em Maio! A penalização veio em forma de mais uma carta, juntamente com mais uma ameaça qualquer de penhora da reforma, da casa, da vida do meu pai… ou da minha. [Read more…]

Viva a liberdade!

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Dizem por aí que a imprensa foi tomada pelo PREC estalinista que se apoderou desta nossa pátria à beira-mar plantada. E não parecem restar grandes dúvidas. Felizes de nós que ainda temos jornais como o I para contrariar a tendência, com certeza vítimas de duras perseguições e execuções sumárias. Isto sim é jornalismo credível, rigoroso e imparcial.

O tema são as offshores e o texto de Sebastião Bugalho é um corajoso exercício de reposição da verdade. O estoicismo de Paulo Núncio, que mal soube que se sabia correu a renunciar a tudo o que era cargo no CDS-PP e a assumir a responsabilidade política por algo que aconteceu entre 2011 e 2015. O elogio de Assunção Cristas ao homem a quem o país e o amigo do ex-ministro Macedo devem muito. A determinação do PSD em acabar com a pouca-vergonha. O Costa a ser trucidado pela Dra. Ferreira Leite. Haja quem diga a verdade, carago! [Read more…]

Algum país deverá muito a Núncio

A tese da Cristas perante um Núncio de calças na mão.

E o país que deve muito ao SEAF Núncio.

(A notícia é de 2012)

Núncio é aquele que ajudava os clientes a fazerem engenharia financeira antes de estar no governo (sociedade de advogados ibérica Garrigues), foi para secretário de estado ilibar manobras de engenharia financeira (RERT III) e, findo o mandato no governo, voltou à ajuda dos seus clientes necessitados de engenharia financeira (sociedade de advogados Morais Leitão, Galvão Teles, Soares da Silva & Associados).

Sem dúvida, Cristas, haverá no país quem muito deverá a Núncio.

Com este regime, em 2005, houve uma receita de 43,4 milhões de euros e regularizou 820 milhões de capitais. O RERT II deu uma receita de 82,8 milhões de euros e regularizou 1660 milhões. Já o RERT III que funcionou até Julho passado, arrecadou – como noticiou o Expresso de sábado passado – a receita de 258,4 milhões de euros e protegeu 3,4 mil milhões de capitais fraudulentamente saídos do país.

É o nosso filho da puta…

Para metade do país, é irrelevante saber se Mário Centeno mentiu na questão dos SMS trocados com António Domingues. A lógica é simples, a permanência do ministro é importante para António Costa, por isso os indefectíveis nem que tenham barricar a Praça do Comércio, dali Mário Centeno não sai, porque mais importante que a estatura moral de quem nos governa, é derrotar a direita e Passos Coelho. Vamos mas é falar de offshores e da “fuga” dos 10 mil milhões, estabelecendo à partida que aquilo é tudo ilegal, uma tramóia, misturando-se alguma ignorância com a total demagogia por parte de quem sabe perfeitamente que o dinheiro não pertence ao Estado. [Read more…]

Anda por aí gente que lê jornais

e descobre coisas destas. Remarkable!

Grau zero no Parlamento

Soez foram os convites a emigrarem; as bocas à “peste grisalha”; o viverem acima das possibilidades; os sucessivos orçamentos inconstitucionais. Indigno é o exemplo que um deputado e líder de um partido dá no Parlamento. Porque a acusação é justa. É inaceitável que a fuga aos impostos seja um instrumento daqueles que têm maiores capacidades, obrigando os restantes a pagar os impostos que eles deixam de pagar. Não saber não é, nem nunca foi, desculpa. Há obrigações. E este é mais um caso a ilustrar a incompetência que foi a anterior governação.

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Ainda o Diabo do Passos

O Setembro negro de Passos Coelho
Passos Coelho previu a ocorrência de uma desgraça durante o mês de Setembro e fê-lo com ar de quem sabia o que se riria passar, mas, apesar de algum nervosismo que se sente para os lados da bancada do PSD, nada ocorreu. Passos Coelho não está, nem é parvo de um todo, ainda que aparente alguns sinais de loucura ainda não enlouqueceu, o líder do PSD tinha de estar ou de ter sido  convencido de que algo de desagradável poderia empenar a gerigonça durante este mês. (…)
Passos Coelho falava da armadilha que ele próprio, com a ajuda preciosa de Paulo Núncio, Paulo portas e da máquina do CDS,  montaram  ainda quando era primeiro-ministro. Entre reembolsos de IVA adiados e o aumento exponencial dos reembolsos do IRS, tudo poderia ter descambado quando tivessem encerradas as contras das declarações de rendimentos do IRS de 2015, o que ocorre em Agosto, com a liquidação do imposto para os contribuintes que têm outros rendimentos, para além dos do trabalho e das pensões.

Passos Coelho pensava ter matado dois coelhos com uma cajadada, teve folga orçamental para iludir a realidade em 2015, ludibriou os portugueses com a promessa do reembolso da sobretaxa e sobrecarregou as contas de 2016 com os reembolsos do IVA e do IRS. (…)

Foi ouvi-los meses a fio sobre os reembolsos do IRS estarem atrasados. Não sei se estavam ou não em falta, mas os pafiosos sabiam bem a porcaria que tinham deixado. Belo serviço que a camiladaecompanhia prestou ao país, primeiro fechando os olhos ao enrolanço nas contas e até anunciando milagres feitos com água de Massamá, para depois virem dizer que era água do chafariz, pois o engarrafador é outro.

Tempo de antena do Comité Central da PàF

Depois do sucesso que foram as declarações do camarada Passos, recuperadas pelo totalitário Luís Vargas, recordemos o camarada Núncio, imortalizado por lutas famosas como a Lista VIP e os Vistos Gold.

Morte ao capitalismo!

Fonte: Geringonça

O indomável embuste da sobretaxa

Paulo Núncio diz que não houve manipulação mas agora é a própria metodologia do governo PSD/CDS-PP que aponta para uma “devolução” de 0% da sobretaxa. Não há meio de negar o embuste.

Deixa-me espetar-te uma faca nas costas enquanto me faço de sonso

Marques Mendes personifica, ele mesmo, a pouca vergonha que agora aponta à manipulação eleitoral levada a cabo com a eventual devolução de 35% da sobretaxa de IRS em 2016. Nas entrelinhas do que diz, é claro o passar de culpas para o secretário de estado do CDS, Paulo Núncio, quando traz à baila o caso da lista de contribuintes VIP. Como se não estivessem todos alinhados na mesma estratégia.

(…) o social-democrata lembrou que esta é já a “segunda trapalhada nos Assuntos Fiscais”, após a polémica em torno da lista VIP (…) [DN]

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Vistos Gold: o favor de Miguel Macedo ao ex-patrão de Sócrates que não fez manchete

O Ministro da Administração Interna, Miguel Macedo, observa ensaios com fogo durante a visita ao Laboratório de Estudos sobre Incêndios Florestais da Universidade de Coimbra, na Lousã , 6 de março de 2012. PAULO NOVAIS/LUSA

Formalizada a acusação contra o passista Miguel Macedo pela prática de três crimes de prevaricação e um de tráfico de influências, algo raro em Portugal, a imprensa continua a dar pouca atenção a este caso, preferindo dar destaque aos temas do momento: a crise política, a ameaça terrorista e o incontornável José Sócrates, que ao contrário de Macedo ainda aguarda acusação. [Read more…]

Vistos Gold: será Paulo Núncio o senhor que se segue?

Um contacto entre o ex-ministro da Administração Interna, Miguel Macedo, e o secretário de Estado dos Assuntos Fiscais, Paulo Núncio, foi o ponto de partida do Ministério Público para imputar a Miguel Macedo um crime de tráfico de influências.” [DN]

Um enche-chouriços

Passam-se coisas na AT que Paulo Núncio não controla – acreditando nas suas próprias palavras, claro. Aqui está uma carta de demissão por escrever.

Núncio Atafulha Cu de Viegas

Paulo Núncio Mangalho Fiscal… com o facto de 2,7 milhões de contribuintes terem indicado o respectivo NIF nas facturas comunicadas à Autoridade Tributária e Aduaneira, pouco preocupados com o aval da Comissão Nacional de Protecção de Dados. Coube ainda, no apertado recinto do Francisco, a introdução do mangalho adicional: 300 mil consumidores finais que já inseriram voluntariamente as facturas no portal e-fatura.

O acto metafórico-sexual, bastante civilizado, por sinal, foi exercido esta manhã, durante a audição da equipa governamental do Ministério das Finanças na Comissão Parlamentar Ordinária de Orçamento, Finanças e Administração Pública. Civilidade é cumprir deveres. Nunca se saberá até que ponto a ‘delação’ fiscal dos Povos do Norte, tão tardiamente aplicada nesta republiqueta de bananas, poderá salvar vidas e impedir suicídios.

Para que o metafórico cu de Viegas não tome hiperbolicamente no respectivo em vão [nem mande tomar!], Núncio explicou ainda que só do sector da restauração já estão inscritas mais de 11,6 milhões de facturas, logo no primeiro mês.

Este volte-face só vem provar que quem com o cu mata, com o cu morre e assim sucessivamente. [Read more…]

Estado, pessoa de mal

Há meses que o PÚBLICO tenta aceder ao relatório da IGF, mas o gabinete do secretário de Estado impede esse acesso.(Público)