Na mouche…

Para o governo uns são filhos da mãe, outros…
Para esta gente, fez sentido utilizar-se a dívida sénior para limpar o balanço de um banco. No entanto, na semana anterior noutro caso, tal não era possível e fez-se apelo a um gigantesco apoio dos contribuintes portugueses.

Comments

  1. Nightwish says:

    O autor saberá muito bem o que é safar-se e por os outros a pagar. Mas não discordo da análise sobre o BANIF, viva o BE e o PCP.

  2. Rui Moringa says:

    O dinheiro (nota-moeda) é uma convenção (acordo). Os bancos e os resto do tal sistema é para manipular e dominar os tansos.
    Pode-se viver sem dinheiro.

  3. Rui Moringa says:

    Ou seja sem este dinheiro (€].
    Podemos fazxer uma moeda nossa e devemos quanto antes…


    • E empobrecer quanto? 25 a 30% numa semana? Porque razão Tsipras temeu o “Grexit”? Uma coisa seria não ter aderido, outra bem diferente é sair…

      • Rui Moringa says:

        António,
        Já estamos pobres e mandados pelos de fora. Apenas temos a ilusão de que isso não é assim.
        Estamos pobres, mas com a diferença que não seremos mandados por os Oligarcas do BCE e da EU.
        É uma opção.
        Prefiro ser pobre, mas não ter sempre um credor à porta a dizer que sempre estamos a perder dinheiro sem ir a jogo.


        • Caro Rui
          Olhe que muitos países no mundo com moeda própria, olham para Portugal com alguma inveja.
          Nunca fui europeísta, mas uma vez no Euro, a margem de manobra é reduzida. Mesmo aqueles que defendem uma saída negociada e preparada do Euro, esquecem que a corrida aos depósitos seria inevitável. Uma saída repentina sem aviso, seria muito pior.
          Mesmo o PCP, único partido que defende que se deve ponderar uma eventual saída da moeda única, hesita e não fala em saída mas discussão. Pessoalmente preferiria levantar a totalidade do dinheiro em Euros, nem que fosse para colocar debaixo do colchão, a ficar com menos 30% por uma decisão governamental. O mesmo dirão seguramente os titulares de dívida sénior no NOVO BANCO… Todos os portugueses pensarão o mesmo, pois ninguém quer perder dinheiro, com uma espécie de imposto súbito sobre os seus depósitos e poupanças…
          É capaz de ser pior que deixar falir um Banco, situação que aliás defendo, ao contrário da saída da moeda única.

          • Rui Moringa says:

            Compreendo a sua opinião-ponto de vista.
            Claro, todos iriamos perder dinheiro e ninguém quer.
            Mas, todos os dias estamos com a corda na garganta, esperando que ninguém a puxe (BCE e mercados).
            Ou seja, Portugal não tem voto na matéria (não pode mandar imprimir moeda, ou mandar subir os juros).
            Assim estamos alienados, não decidimos, mesmo que isso seja mau (digamos, por exemplo: Um “suicídio financeiro e económico).
            Claro que a saída não é a salvação imediata. Penso para mim que mais vale sair.Mesmo discutir, gradualmente, um plano atemorizaria os europeus. Fazer como fazem os ingleses quando se colocam na posição de sair da EU.
            Claro, é o meu humilde ponto de vista.
            Acho terrível ver falir (?) bancos e entrarmos num ciclo de pobreza coletiva e pouco podemos fazer.
            Sou um pouco romântico e nacionalista(!). Nunguém é perfeito…
            Saúde.


          • Caro Rui
            Por princípio desconfio dos políticos. A adesão à moeda única foi um “desígnio nacional”, que começou no último governo de Cavaco Silva e prosseguiu com António Guterres. Ao entrarmos no Euro, existiu uma descida das taxas de juro, que foi completamente desaproveitada.
            Em matéria de experimentalismos, preferia ver colapsar um Banco a sair da moeda única, embora não devam existir dogmas e caso a questão se venha a colocar, Portugal não estará só. E se quisermos mais teorias, porque não ser a Alemanha a sair do Euro?

  4. Rui Moringa says:

    Peço desculpa aos donos do blog (?) espaço virtual pelo avuso no diálogo.