
Fonte: NDR
Portugal just wants to silence me.
A queixa contra Rui Pinto, que levou à sua detenção em Budapeste, veio da Doyen: “A empresa é um dos actores mais duvidosos do futebol de topo europeu e obteve lucros exorbitantes ao longo de muitos anos investindo em jogadores e clubes. Muitos dos fundos da empresa foram canalizados através de paraísos fiscais.”
Boa sorte, Rui Pinto, e a maior força…
Portanto: a Ana Moreno concorda (aparentemente) que “o poder judicial em Portugal não é completamente independente”, mas depois afirma não perceber porque é que as empresas internacionais querem ter tribunais arbitrais independentes a julgar as suas quezílias com Estados. Pois bem, Ana Moreno, é precisamente por isso: porque essas empresas sabem que em muitos países os poderes judiciais não são completamente independentes.
Pois bem, Luís Lavoura, o assunto é bem mais complicado do que o seu comentário quer fazer parecer.
Só assim por alto: 1. O ISDS (e afins) é uma justiça privada que funciona de forma opaca e sem legitimidade democrática; 2. a existência de mecanismos privados de Justiça, que colocam em pé de igualdade Estados soberanos e empresas, atenta contra os princípios básicos da democracia, da transparência e da soberania dos cidadãos.
Acho que chega.
Aliás, há mais uma área onde predominam os tribunais informais e privados: são as “máfias! E também, talvez porque…não confiem na independência dos tribunais estatais…
Alguém explique ao moçoilo (uma coisinha que os paizinhos dele se esqueceram de lhe explicar) e é pena : Poder, Justiça, e Independência? … não Colam ,nem em Portugal, nem em lado nenhum. Mas o moçoilo sabe mais de pirataria informática e essas merdas todas…
Que derrotista, Nascimento. Mesmo que nunca venham a “colar” na vida, denunciá-lo é corajoso e necessário.