Com inimigos assim, quem precisa de amigos?

Expectativa:


Realidade: 

Deputado do Iniciativa Liberal abstém-se sobre uma eventual ida do hacker Rui Pinto à CPI (Comissão Parlamentar de Inquérito) ao Novo Banco.

A cabeça vai ficando cada vez mais calva. E quanto mais se destapa, mais fácil fica ver o couro cabeludo. Portanto, o que escondem?

«As cúpulas que vão abaixo!
Gritam eles, para impressionar; 

Mas estes profissionais do tacho 
Ainda acabam de cúpula ao ar»

Rui Pinto e o chiqueiro da política

O chiqueiro criado por Salazar é o mesmo em que chafurda João Cotrim DE Figueiredo e André Ventura.
De Cavaco a Passos Coelho; de Marcelo a António Costa; de Ana Catarina Mendes a Telmo Correia, chafurdam todos no mesmo chiqueiro.
Todos eles têm medo do Rui Pinto e do que ele pode revelar sobre Ricardo Salgado e restante pandilha. Estão todos implicados, são todos amigos.
Vivem todos no mesmo chiqueiro.
Hoje, Fernando Paulo Ferreira, João Paulo Correia, Jamila Madeira, Isabel Oneto, Hugo Carvalho, Fernando Anastácio, Joana Sá Pereira, Cecília Meireles e João Cotrim DE Figueiredo foram apenas os porcos de serviço.
O dia 27 de Maio não foi trágico para a democracia portuguesa. Foi mais do mesmo.
Para aqueles deputados, aliás, foi só mais um dia no chiqueiro.

E o Proença de Carvalho, não assina?

Pelo fim da prisão preventiva de Rui Pinto

E o Ricardo Costa, não assina?

Pelo fim da prisão preventiva de Rui Pinto

E o Luís Meneses Leitão, não assina?

Pelo fim da prisão preventiva de Rui Pinto

E o Pedro Tadeu, não assina?

Pelo fim da prisão preventiva de Rui Pinto

E o António Lobo Xavier, não assina?

Pelo fim da prisão preventiva de Rui Pinto

E o José Miguel Júdice, não assina?

Pelo fim da prisão preventiva de Rui Pinto

E o André Ventura, não assina?

Pelo fim da prisão preventiva de Rui Pinto

Pelo fim da prisão preventiva de Rui Pinto

Foto AFP/Getty Images


Rui Pinto foi detido em Budapeste a 16 de Janeiro de 2019 e encontra-se preso preventivamente em Portugal há cerca de um ano. A aplicação da prisão preventiva – com períodos de isolamento absoluto – a um cidadão português, quatro anos depois da alegada prática de um crime de extorsão na forma tentada, é inédita em Portugal e não pode deixar de ser vista como uma punição antecipada de Rui Pinto enquanto aguarda julgamento.
O facto de Rui Pinto estar na origem de revelações de inequívoco interesse público que deram origem a investigações jornalísticas conduzidas por consórcios internacionais, como o Football Leaks e o Luanda Leaks,justifica amplamente que as autoridades portuguesas, tal como já o fizeram as autoridades de outros países, reconheçam a importância da informação por si trazida a público e procurem a colaboração de Rui Pinto, assim demonstrando que Portugal está verdadeiramente empenhado em combater a corrupção, o branqueamento de capitais e outros ilícitos criminais.
A prisão de Rui Pinto é tanto mais chocante porquanto contrasta com a liberdade e impunidade de quem pratica crimes com a gravidade dos denunciados pelo mesmo. Rui Pinto deverá, naturalmente, responder pelos crimes que tenha cometido, mas os signatários entendem dever manifestar publicamente a sua discordância com a sua prolongada prisão preventiva, instando as autoridades judiciárias portuguesas a pôr termo a tal situação.

5 de Março de 2019 [Read more…]

O Rui Pinto é o hacker do Benfica, Orlando Nascimento é um simples suspeito – o Observador ou um manual de bom jornalismo


O Observador, uma espécie de geringonça da imprensa, criado com o único objectivo de perpetuar a Direita no poder, é todo um tratado de jornalismo. É dirigido por José Manuel Fernandes e isso basta.
Sobre este caso em concreto: o Rui Pinto é um hacker – confirmadíssimo! Ainda não foi condenado, mas O Observador já deve ter tido acesso à sentença final, o que não admira na Justiça portuguesa. Provavelmente, o sorteio do juiz já foi feito e repetido as vezes necessárias até dar o resultado pretendido.
Mas para O Observador há mais: é um hacker do Benfica. Nem a inefável Justiça portuguesa o acusou de qualquer crime relacionado com esse clube, mas para O Observador não restam dúvidas. Qual acusação, qual instrução, qual quê, é prender o moço na prisão para sempre por ser um hacker do Benfica.
Já o presidente do Tribunal da Relação, Orlando Nascimento, apanhado a combinar a escolha de juízes para processos de corruptos, é um pobre suspeito. Coitado, é obrigado a demitir-se sem ter feito nada por meras irregularidades, como diz O Observador.
Orlando Nascimento, Vaz das Neves, Rui Rangel – meras irregularidades, que já se sabe que o Rui Pinto é o único criminoso português confirmado.

Uma Justiça de ladrões e de corruptos

Como é possível acreditar na Justiça portuguesa quando todos os dias aparecem novos casos de corrupção que envolvem os mais altos cargos das magistraturas? Quando durante anos fizeram dos tribunais o seu quintal privado? Quando durante anos roubaram, manipularam e venderam sentenças?
Dizem-nos que há falta de funcionários e de magistrados e que por isso milhares de processos estão parados. Dizem-nos que muitos outros prescrevem por causa dos recursos e alçapões legais que a lei permite.
Só que afinal, à luz do que diariamente se vai sabendo, é muito mais do que isso. Os processos de Santa Engrácia, invariavelmente ligados aos poderosos, estão parados durante anos e acabam por prescrever de forma deliberada porque alguém paga para que isso aconteça. Os processos vão parar a determinados juízes porque alguém paga. As acusações são mal feitas com o objectivo de não pronunciação dos arguidos porque alguém paga. As sentenças são vendidas a quem pagar mais.
Vitalino Canas, um maçon inqualificável, ponta-de-lança dos poderosos a caminho do Tribunal Constitucional, representa o grau zero do estado a que chegou a Justiça em Portugal.
Depois do que sabemos, é impossível não questionar o passado. Os processos de Macau e de Mário Soares, minuciosamente descritos nos Contos Proibidos e minuciosamente arquivados por Cunha Rodrigues; o processo Casa Pia, que atingiu de forma selectiva apenas políticos do PS e esqueceu Paulo Portas, que então estava no Governo; o Freeport de Alcochete, cujas denúncias foram cortadas à tesoura por Pinto Monteiro e Noronha do Nascimento; a Tecnoforma de Passos Coelho; a Quinta da Coelha de Cavaco Silva; e tantos, tantos outros.
Quem pagou? Quem recebeu? Quanto pagaram?
Como é que podemos acreditar nesta gente?
E como é possível acreditar que vai acontecer alguma coisa seja a quem for? A Ricardo Salgado? A José Sócrates? A Rui Rangel? A Vaz das Neves?
Não vai. Nada. Aconteceu a Ricardo Sá Fernandes, condenado por ter gravado uma conversa que incriminava um corrupto mafioso que a Justiça não incomodou; e aconteceu a Rui Pinto, extraditado ilegalmente e preso há mais de um ano por ter revelado os segredos de uma sociedade de advogados que trabalha para os poderosos e de uma empresa mafiosa sediada em Malta, entre muitos outros.
Com eles, a mão foi firme. Porque esta Justiça de ladrões e de corruptos não gosta que lhes estraguem o negócio. E o seu negócio são os poderosos.

Aquelas algemas

dizem tudo.

“Um retrato da cobardia do nosso país”. É isso.

Rui Pinto: Os próximos leaks


Não faltará muito para os próximos leaks virem a público: Vistos Gold, Escom, BES…
Claro que não servirão para nada. Tudo obtido ilegalmente. Tudo obra de um criminoso que rouba e trunca. Tudo para guardar na gaveta.
Os poderosos não devem ser incomodados…
Matem o mensageiro, ele é o culpado. O resto não interessa. Roubaram milhões e continuam em liberdade? Mataram? Violaram e ameaçaram de morte?
Tudo coisas de somenos. De pouca importância. Pedir dinheiro em troca de silêncio a uma sociedade mafiosa sediada em Malta, isso sim, é muito mais grave do que matar, violar, roubar milhões.
Prisão preventiva.
Prisão perpétua.
Pena de morte.
Quando o Rui Pinto acordar enforcado na prisão, dirão que foi suicídio. E aí sim, o país poderá dormir descansado. Todos os seus males terão sido expurgados. Os portugueses dormirão em paz.

O Estado português não pode investigar o Luanda Leaks

As provas foram obtidas ilegalmente.

Luanda Leaks

É meter o denunciante em prisão preventiva. É o que merece quem anda a revelar os emails dos outros.

A PJ a brincar às buscas

A PJ fez mais umas buscas hoje. Ao Montepio e a outros Bancos.
Já ninguém leva a sério estas buscas mediáticas. Nem os próprios agentes, que invariavelmente vêem o seu trabalho e o seu esforço guardado numa qualquer gaveta por interesses superiores que eles já não controlam.
Quantas destas buscas resultaram em algo verdadeiramente palpável nos últimos anos? Nenhuma.
No país mais corrupto da Europa, a luta contra a fraude e a corrupção não interessa a quase ninguém. Só a quem é sério. Mas quem é sério não governa e não tem qualquer poder.
Daí que estes jogos florais de buscas e afins sejam pura perda de tempo. Não vai acontecer nada a ninguém.
Toda a gente sabe que o único criminoso em Portugal é o Rui Pinto. E esse já não escapa.

Personalidade do ano 2019


Os corruptos têm medo dele.
O Ministério Público, os advogados e os juízes. Os Partidos e seus políticos mafiosos. Os banqueiros. Os dirigentes desportivos e seus empresários de mão.
E porque os corruptos têm medo dele – é toda uma sociedade profundamente corrupta – vai passar longos anos na prisão.
Como português, sinto um enorme orgulho em tê-lo como compatriota.
Rui Pinto, preso político, é a personalidade do ano de 2019.

Rui Pinto e o escritório PLMJ

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O texto que se segue é da autoria do Pedro Bragança. O meu muito obrigado pela coragem invulgar, neste país rendido e submisso.

Diz a imprensa de hoje que António Costa “abriu Segredo de Estado” no processo EDP/Mexia/Pinho/etc. Documentos confidenciais ficam agora ao dispor da investigação, que tentará apurar a existência de corrupção. Para quem não sabe, este é o verdadeiro caso de Rui Pinto. Recuemos.

22/12/2018 – A PLMJ, uma das mais influentes sociedades de advogados em Portugal, envolvida em muitos dos grandes negócios do Estado Português e encarregue da defesa de Mexia, chairman da EDP, neste processo em concreto, via correspondência sua tornada pública num blog.

Nesse primeiro leak, mensagens trocadas entre os três advogados encarregues da defesa do SLB no E-toupeira revelavam a preparação de testemunhas. Parecia irrelevante, mas viria a saber-se mais tarde que essa era apenas a ínfima ponta de um enorme iceberg.

23/12/2018 – Peritos contratados pela PLMJ confirmaram o acesso a pelo menos 150 computadores do escritório, numa ação continuada desde outubro de 2018. Iniciava-se neste momento uma perseguição ao autor do blog e, no mesmo dia, a sociedade conseguiu o seu encerramento coercivo.

31/12/2018 – O blog reabre numa nova plataforma, agora sediado no Irão, e responde com a divulgação de 29 mil e-mails (doze anos) de João Medeiros, sócio da PLMJ, advogado de Mexia e em muitos outros grandes casos judiciais nos últimos anos. Uma mina de informação.

(Muitos dos documentos que António Costa agora abriu ~generosamente~ à investigação criminal tinham já sido revelados há mais de 10 meses. E foi com base nessas revelações que jornalistas do Expresso iniciaram, na altura, um trabalho de investigação e contextualização.)

8/1/2019 – Uma semana depois, Expresso publica primeira notícia na edição online: advogados de Mexia e Pinho concertaram estratégia no processo EDP e, mais importante, reconheceram a implicação do ex-ministro no patrocínio da eléctrica à U. Columbia, a contrapartida da corrupção.

No momento do contraditório, João Medeiros (PLMJ) preferiu não falar ao Expresso e avançou com um processo judicial contra o jornal. Imediatamente a seguir, uma providência cautelar aceite pelo tribunal proibia novas publicações sobre qualquer assunto vindo de mails da PLMJ.

Na edição em papel, a 12/1/2019 (que, por mera coincidência, contava com a opinião de José Miguel Júdice, sócio fundador da PLMJ), nem uma linha sobre o assunto. Não só a investigação era congelada, como eram omissas as razões para a sua interrupção abrupta.

Apesar de não existir nenhuma evidência disso, havia a forte convicção de que o autor dos leaks da PLMJ era Rui Pinto, cidadão português a residir na Hungria e promotor do Football Leaks. A única forma de tentar saber? Prendê-lo.

Apenas 4 dias depois da última notícia na edição online do Expresso, um mandado de detenção europeu, elaborado à pressa e com erros formais, era executado. Rui Pinto fora detido na Hungria, na presença de autoridades locais e portuguesas.

O motivo formal não era, obviamente, o caso PLMJ, sobre o qual, diga-se, ainda hoje não há ligação evidente a Rui Pinto, como denota a acusação. Um caso congelado com mais de 3 anos (Doyen/Football Leaks), que nunca suscitou qualquer demarche, serviu de pretexto para a detenção.

Às 20h de 16/1, em prime time, numa conferência de imprensa à americana, absolutamente incomum, PJ dava a notícia: Ladies and gentlemen, we got him. Caçámos Rui Pinto. Mas… tudo isto por causa de um conflito privado entre um fundo cazaque-maltês e um emigrante? Estranho, não?

Parece evidente que com a notícia da detenção de Rui Pinto as autoridades portuguesas quiseram mostrar serviço e, sinceramente, isso é o mais alarmante. Mostrar serviço a quem? Porquê?

Desde o final de 2018, 8 sócios abandonaram a PLMJ, entre os quais alguns dos mais reputados, como João Medeiros.

As revelações de informações da PLMJ pararam desde a detenção de Rui Pinto. No entanto, a encriptação dos discos apreendidos tem impedido o acesso à informação. Ninguém sabe o que Rui Pinto sabe e isso tornou-se aterrorizador para muita gente.

Rui Pinto continua preso. Esteve 6 meses em isolamento, sem contacto com outros presos, e proibido de conceder entrevistas a jornalistas.

Os gajos do apito

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Edward Snowden, o whistleblower, foi ontem saudado por uma multidão em êxtase, na Websummit. Já Rui Pinto, o whistleblower, continua preso e enfrenta a versão mais feroz e célere da frágil justiça portuguesa. Sorte a do Snowden, que não se meteu com o Benfica ou com a Doyen, ou nem por videoconferência o deixavam entrar em Lisboa.

O diário pessoal de Rui Pinto

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Imagem via Shifter

A forma diligente como o Ministério Público tem conduzido o caso Rui Pinto, faria corar de vergonha o Ministério Público que conduziu certos outros casos, envolvendo indivíduos que, de forma consciente, prejudicaram gravemente os portugueses e o país, provocando ondas de choque por todo o tecido social, imunes ao grosso das penalizações previstas pela lei.

No caso Rui Pinto, tudo é célere. Todos os prazos se cumprem. Todos os recursos existem. Tudo parece ser possível, incluindo violar a lei. Há dois dias, com destaque residual nos órgãos de comunicação social, foi divulgado que o diário pessoal de Rui Pinto foi confiscado pelo MP, à margem daquilo que a lei permite. [Read more…]

Para que se saiba

“Tenho defendido Antoine Deltour, Edward Snowden e Hervé Falciani e posso dizer firmemente que Rui Pinto pertence a este clube restrito de ‘whistleblowers’ mais proeminentes deste século”.

Rui Pinto, vilão ou herói?

As minhas costelas benfiquistas poderão levar a que leitores mais apressados vejam nesta minha breve opinião a defesa de um clube. Apesar de saber que isso vai ser ignorado, desejo deixar claro que sou adepto do Benfica durante os 90 minutos que dura um jogo, que não encontro nenhuma superioridade moral no meu clube, que não me espantaria que houvesse ou que haja muitos esquemas mafiosos associados directa ou indirectamente ao Benfica, o que quiserem, assim fique provado em tribunal, mesmo sabendo que pode haver uma grande distância entre tribunais e Justiça.

Ora, parafraseando Churchill, a propósito da democracia, é forçoso reconhecer que o nosso sistema de Justiça é o pior que há, à excepção de todos os outros. Por isso, enquanto Luís Filipe Vieira, o Benfica ou o diabo a quatro não forem condenados, serão inocentes, por muito que nos custe.

Rui Pinto, para quem não gosta de futebol ou para quem não gosta do Benfica, dois sentimentos respeitáveis e compreensíveis, é um herói. Se da sua actividade resultar a condenação de criminosos, óptimo, independentemente da cor clubística, partidária ou da roupa interior. [Read more…]

Registem, caramba!

Foto AFP

Registem que Rui Pinto fez “um trabalho extraordinariamente importante para a defesa do interesse público”.

A Doyen “é um dos actores mais duvidosos do futebol de topo europeu e obteve lucros exorbitantes ao longo de muitos anos, investindo em jogadores e clubes. Muitos dos fundos da empresa foram canalizados através de paraísos fiscais.” e sabe-se que tem por detrás uma organização mafiosa cazaque dos irmãos Arif envolvida em todo o tipo de negócios escuros.

Ronaldo, condenado por evasão fiscal com base em dados da Football-Leaks, pagou 19 milhões de euros e foi condenado a dois anos de prisão – mas em liberdade condicional, porque foram bonzinhos.

Já o pequeno Rui Pinto é que é o grande criminoso, digno de indignação e que só merece prisão! Pelo menos em Portugal.

P.S.- “Claro que há procuradores e juízes que levam o seu trabalho a sério. Mas esta máfia do futebol está em todo o lado. Querem passar a mensagem de que ninguém se deve meter com eles.”- Rui Pinto, aqui.

Na prisão,

Rui Pinto nomeado para prémio que distingue denunciantes.  Bem merece.

Rui Pinto está preso, mas os criminosos continuam em liberdade

Uma Justiça corrupta, num país corrupto, prende aquele que denuncia os crimes dos poderosos.
Mas aos poderosos, deixa-os em liberdade e não demonstra grande interesse em deitar-lhes a mão.
Não são as denúncias dos crimes dos poderosos que põem em causa o Estado de Direito. O que põe em causa o Estado de Direito é essa criminalidade, essa corrupção aceite e perdoada.
Rui Pinto não tem hipóteses. A Justiça corrupta vai condená-lo e vai conseguir que, no remanso da prisão, alguém lhe trate da saúde.
Rui Pinto morreu hoje e a Justiça portuguesa tem as mãos cheias de sangue.
Entretanto, os criminosos que Rui Pinto denunciou continuarão à solta. Já lá está dentro o único que tinha de estar. Para a Justiça portuguesa, foi apenas mais um dia no escritório.

A “justiça” de serviço

“as autoridades portuguesas se esmifram para prender o ‘perigoso’ whistleblower que denuncia corruptos“. Rui Pinto e o seu trabalho entregues à bicharada.

Boa bola, Rui Pinto

Fonte: NDR

Portugal just wants to silence me.

“Tenho a certeza que não terei um julgamento justo em Portugal. O poder judicial em Portugal não é completamente independente”.

A queixa contra Rui Pinto, que levou à sua detenção em Budapeste, veio da Doyen: “A empresa é um dos actores mais duvidosos do futebol de topo europeu e obteve lucros exorbitantes ao longo de muitos anos investindo em jogadores e clubes. Muitos dos fundos da empresa foram canalizados através de paraísos fiscais.”

Boa sorte, Rui Pinto, e a maior força…

António Cluny não pode avançar com nada…