O fato de apresentação

If ifs and buts were candy and nuts we’d all have a Merry Christmas.
Sheldon

Acquisition takes time; it takes far more than five hours per week over nine months to acquire the subjunctive.
Stephen Krashen

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Como ontem e anteontem, temos na epígrafe uma referência ao conjuntivo. Como ontem e anteontem, temos grafias exóticas, no sítio do costume:

Amanhã e depois de amanhã, felizmente, é fim-de-semana e não há Diário da República. Efectivamente, fim-de-semana: com hifenes, com certeza, logo, sem fatos e sem contatos no sítio do costume. Desejo-vos um óptimo fim-de-semana.

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Tudo bons autarcas IV – o Lexus LS500h do Dr. Malheiro

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Salvador Malheiro é vice-presidente do PSD e um dos homens mais próximos de Rui Rio, o tal que há uns meses prometeu ao país um “banho de ética”. Salvador Malheiro é também presidente da CM de Ovar, um município de pequena/média dimensão, que paga 2000€ por mês para que o senhor Malheiro se passeie num confortável e moderno Lexus LS500h, viatura que alegadamente terá usado para participar em reuniões do PSD, estando por isso a ser alvo de uma investigação conduzida pelo DIAP de Aveiro. [Read more…]

Humor negro

Maduro lembra cada vez mais o cómico Ali.

Quem investe num país dirigido por comunistas? As multinacionais que fazem fila para se instalar em Lisboa

Aventar

Pelos vistos, e apesar do Diabo que um dia ainda há de chegar, existe, segundo o semanário Expresso, uma fila de dezenas de multinacionais à espera de uma oportunidade para se instalar na capital desta infame ditadura governada pela implacável frente de esquerda.

Fica, portanto, provado, uma vez mais, que o capital não escolhe ideologias. Escolhe em função dos ganhos que pode obter. Esteja quem estiver no poder. Como se explicam estas coisas nas universidades de Verão é que é algo que me ultrapassa. Mas deve ser um exercício interessante de se ver.

Os hospitais privados e a ADSE

Sem rodeios, a gestão hospitalar privada faz-me pensar num filme saído da sequela animada pela personagem Don Corleone, faltando-lhe, no entanto, o lado lúdico. Em O Padrinho, Marlon Brandon, Robert De Niro e Al Pacino seguem um caminho de poder, dinheiro, esquemas e spaghetti emocional, embrulhado numa melancolia musical por vezes interrompida por uma tarantela.

Nos hospitais privados, a música é outra e teria o som dos euros a cair, caso os electrões fizessem barulho ao passar pelo terminal Multibanco.

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