Reféns da nossa irrelevância militar

GF

Quase 30 anos depois do fim da Guerra Fria, o palerma americano e o czar russo entretêm-se a rasgar contratos de não proliferação e a falar abertamente sobre a instalação de mísseis na Europa, como quem fala de um corte numa prestação social. E nós aqui no meio, reféns da na nossa irrelevância militar, a ser tomados de assalto por fascistas apoiados pelos dois.

Aposentados (se conseguirem) e empobrecidos

Aposentado chora, em evento do dia do trabalhador, realizado em São Paulo, 1995.

O evento foi organizado pelo sindicato dos bancários em manifestação contra o texto da reforma da previdência elaborado pelo governo FHC.

A imagem virou símbolo do drama terrível de muitos trabalhadores aposentados que contribuíram a vida toda, e ao se aposentarem, não recebem o mínimo nem para os remédios.

A história se repete com a proposta de Jair Bolsonaro (que se aposentou aos 33) enviada ao congresso.

Fontes Iconografia Historica e Sindicato dos Bancários de São Paulo

Bicicletar

Acho estranha esta ideia de o estado apoiar a compra de bicicletas eléctricas (far-me-ía mais sentido, por exemplo, apoiar em força colectores solares, ao menos para aquecimento de água), mas enfim; quem equacionar, é despachar-se: O apoio cifra-se nos 250 euros a cada contribuinte, até esgotar o valor previsto para esta medida. O incentivo será distribuído por ordem de chegada de cada candidatura.

É certo que depende do relevo, de vias específicas e de automobilistas ordeiros que não ponham em risco a vida dos ciclistas; mas como vejo a bicicleta a funcionar todos os dias, faça neve ou faça sol, desde srs. de fato e gravata, se for preciso com o guarda-chuva aberto, até às criancinhas de 3 anos a caminho do kindergarten, é assim: