MAÎTRE DE PHILOSOPHIE. La voix U se forme en rapprochant les dents sans les joindre entièrement, et allongeant les deux lèvres en dehors, les approchant aussi l’une de l’autre sans les joindre tout à fait : U.
MONSIEUR JOURDAIN. Il, U. il n’y a rien de plus véritable : U.
MAÎTRE DE PHILOSOPHIE. Vos deux lèvres s’allongent comme si vous faisiez la moue : d’où vient que si vous la voulez faire à quelqu’un, et vous moquer de lui, vous ne sauriez lui dire que : U.
— Molière, “Le Bourgeois gentilhomme”Considering that the sound /y/ is absent from the vowel space of the subjects in the present study, both at the phonemic and allophonic levels, and consequently that /u/ varies freely, beginner L1 American English learners of L2 French should have difficulty establishing contrastive phonemic categories for /y/ and /u/.
— RuellotSpecifically, the study focused on production by native English speakers of the French vowels /u/ and /y/. French /u/ is realized with variants that are similar, yet acoustically non-identical, to the realizations of the /u/ category of English. French /y/, on the other hand, does not correspond directly to an English vowel, and can therefore be regarded as a new sound for English native speakers who learn French as an L2.
— Flege
***
Há um importante aspecto — com <c>, que em português do Brasil ilustra /k/ e em português europeu fixa o /ɛ/, impedindo um /ɛ/→[e] (cf. ‘espeto’) — a ter em mente, ao reflectirmos — também com <c>, que ilustra o /k/ subjacente e fixa igualmente o /ɛ/, evitando-se /ɛ/→[ɨ] (cf. ‘repetirmos‘) — sobre a recorrência de grafias como aquela ali à esquerda:
Agora, de forma escorreita.
Há um importante aspecto a ter em mente, ao reflectirmos sobre a recorrência de grafias como aquela ali à esquerda (não é a mesma grafia de há bocado, é uma mais actual):
O aspecto em apreço é um ténue elo de ligação entre a aliança brasileira e a aliança portuguesa. Nas alusões internas à primeira, encontramos legitimíssimos “decorrer do fato“, “pelo fato de nós estarmos“, “o fato de o vereador“. Na pré-história da segunda, hélas!, encontramos o nosso conhecido e amplamente divulgado “agora facto é igual a fato (de roupa)“. A identificação com a grafia adoptada no âmbito da primeira aliança terá impactos no ambiente da segunda (a do “Crescimento e Competividade [sic]”), por simpatia, interpretação abusiva e dirigida, ou mesmo por sugestões devidas quer a hábitos de consulta (“nunca tenham pertencido de fato“, “embora Magwitch seja de fato inaceitável“, “não estão, de fato, extintos”/”eram de fato pequenos predadores bípedes“), quer a erros crassos e explícitos: mas esse é tema que, pelos vistos, não interessa. Efectivamente, o “massacre contínuo” e a “repetição contínua” voltarão a esta casa nos próximos episódios, ou seja, enquanto durar esta tourada.
Que tourada? Aquela? Não. Esta:
Desejo-vos um óptimo fim-de-semana.
***
Deixo a si igualmente o meu reconhecer altamente que com rigor e perseverança estuda, denuncia e luta seriamente contra o caos do AO, Fancisco Miguel Valada, e por tal o felicito vivamente !
Pois!
E tudo isto porque, no Brasil, “fato” é “terno”. O ideal teria sido torná-los equivalentes, permitindo-se expressões como:
“Abraça-me com fatura” (Júlio Dinis et al.);
“Fata é a noite” (Scott Fitzgerald);
“Cortei o ás com o fato de copas” (Agnaldo Simplício, campeão de Sueca);
“O terno é que vesti um fato” (Idalécio Agulha, modelo ambulante);
“E trocaram de alianças com um ar deveras faturento” (Rosiana Esclarafechan, cronista de casamentos).