Este texto de Joana Mortágua não faz qualquer sentido

A propósito destas declarações do ministro da Educação, Joana Mortágua escreveu:

Os professores não estão de férias, nenhum trabalhador está. Mas nas escolas, como em todos os setores, ninguém deve ser mantido no seu local de trabalho desnecessariamente.

Há uns anos, dediquei alguns minutos a este assunto (aqui e ali) no Facebook. Efectivamente, em português europeu, setor é uma palavra bem definida (aqui, ali e acolá). De facto, sendo setor aforma de tratamento usada em Portugal pelos alunos dos ensinos básico e secundário para designar os professores”, o resultado em português europeu do texto de Joana Mortágua é este:

Os professores não estão de férias, nenhum trabalhador está. Mas nas escolas, como em todos os professores, ninguém deve ser mantido no seu local de trabalho desnecessariamente.

Isto é, o texto de Joana Mortágua não faz qualquer sentido.

Foto: Alexandre Azevedo/Sábado (http://bit.ly/33jYrDw)

Nótula pessoal: Sim, JJC, hoje apeteceu-me uns aqui, ali e acolá, aqui e aqui, etc.

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Este Presidente da República não serve para nada

Ao contrário do habitual, a generalidade da classe política esteve bem, incluindo os partidos e o Governo, que decidiu o que tinha de decidir com maiores ou menores hesitações.
Mas no auge de uma crise social gravíssima como a que estamos a viver, onde se meteu o presidente da República?
Em casa. Fez o teste e, mesmo dando negativo, desapareceu de cena durante 15 dias. Escondendo-se do vírus. Ficando à espera que a pandemia termine. Confirmando que os ratos são sempre os primeiros a abandonar o navio.
Para andar pelo país fora a dar beijinhos; ou a atribuir mais de 300 condecorações em 4 anos; ou a telefonar à Cristina Ferreira, ao Manuel Luís Goucha ou a Araújo Pereira, não é preciso um presidente da República.
O que é preciso é um chefe de Estado que dê a cara e que se chegue à frente nos momentos da verdade. Não o fazendo, não serve rigorosamente para nada.

Para tudo! Para tudo? Como é que é?

Was wir im Vergleich mit der sophokleischen Tragödie so häufig dem Euripides als dichterischen Mangel und Rückschritt anzurechnen pflegen, das ist zumeist das Produkt jenes eindringenden kritischen Prozesses, jener verwegenen Verständigkeit.
Nietzsche

Como é que é?
Ana Gomes

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Exactamente.

Como é que é?

Desejo-vos um óptimo fim-de-semana.

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