De Alexandre Guerreiro a João Lemos Esteves é um salto…

Sobre o Alexandre Guerreiro já o Aventar falou inúmeras vezes ao longo destes dias. Desde o primeiro post a 25 de Fevereiro que se tornou viral passando por ESTE que viralizou de igual forma até ao que se publicou hoje. O Expresso acordou um pouco mais tarde assim como a Sábado e ontem o Ricardo Araújo Pereira. E de repente, ontem, surge um texto em castelhano sobre o rapaz.

Dizer que o texto é em castelhano é simpatia minha. Enfim, pouco importa. Ora, o texto é de um português, de seu nome João Lemos Esteves. O nome não era estranho. Ora este João Esteves é, segundo o seu twitter: Senior Intell Analist Hagana Consulting. Mas que raio se passa com os “Intell” portugueses? É que o Alexandre Guerreiro também o é/foi. Onde são recrutados? Mais, onde são formados? É que se um é amigo do Putin, o outro é amigo de Trump. Será que ser-se chalupa é requisito para ser espião em Portugal?

Mesmo tendo deixado mais acima o link para o tal texto em castelhano, não resisto a partilhar aqui uma parte do mesmo.

Nótese este nombre: Boaventura Sousa Santos, el inspirador espiritual-político-académico de Alexandre Teixeira Neto Guerreiro. El amigo de la agencia de propaganda rusa SPUTNIK, que se autodenomina padre del acuerdo político que llevó a Antonio Costa a la dirección del gobierno portugués y de partido político pro-Putin Podemos en España. Volveremos a él muchas, muchas veces aquí en TOTAL NEWS AGENCY. Y no olvidar que también el viernes, como parte de esta operación de contrainteligencia, las autoridades portuguesas arrestaron al rabino de la Comunidad Israelí de Oporto, Daniel Litvak. Israel es lo enemigo que une Alexandre Teixeira Neto Guerreiro, Antonio Costa, Boaventura Sousa Santos y lo Podemos en España, muchas veces con estrategias comunes. 

Um e outro, académicos. Um e outro cepas de universidades portuguesas. Um e outro a defender o indefensável. Se a estes juntarmos o trio de militares putinianos que pululam nas televisões só se pode concluir que a culpa foi do Covid. De certeza. É miolo comido. Muito comido. Valha-nos Deus….

Comments

  1. Rui Naldinho says:

    Se o outro já foi aqui apresentado bastas vezes, este não sendo desconhecido, “deve ter origem nalgum planeta”.
    O rapaz Esteves é militante do PSD, ou foi, e apoiante confesso de Pedro Passos Coelho e Marcelo Rebelo de Sousa.
    Sei que escrevia no Expresso mas foi despachado. Depois foi recauchutado no SOL e no I.
    Dizem as más línguas ser um admirador confesso de Jair Bolsonaro e Donal Trump. “Mas gostos não se discutem”.

    As guerras arregimentam este tipo de intelectuais, “visionários da imbecilidade”, coisa que nos habituámos a ver, só e infelizmente, em pessoas com deficiência cognitiva.
    Como todas as Guerras são irracionais, nada melhor do que no meio da contenda verbal que o evento gera nas nossas emoções, ter meia dúzia de cromos destes, de preferência nas televisões, numa espécie de Big Brother de especialistas e videntes da arte destruir vidas e bens, a dizer e escrever umas alarvidades.

    • Paulo Marques says:

      Se há um consenso a defender, nada como encontrar um palhaço como ícone de uma alegada única alternativa possível. A realidade continua a fazer o seu caminho, ignorando tais abstracções, até que a verdade de ontem nunca tenha existido.
      Podia ser pior, podíamos não poder defender disparates desta ordem. Mas é poucochinho, e não dura sempre.

  2. POIS! says:

    Já agora…

    Impõe-se uma correção a uma coisa que aqui foi escrita já não sei por quem mas talvez me lembre de quem foi e tal me faça recordar de quem eu penso que foi mas não tenho a certeza.

    O “Podemos” não votou contra a resolução do Parlamento Europeu de apoio à Ucrânia.

    Nem sequer se absteve: votou a favor. Quem se absteve foram os deputados da Izquierda Unida.

    Lá por existirem, em termos internos, frentes eleitorais (por cá, só me lembro de tal faculdade ter sido utilizada uma vez, por isso não estamos habituados) e outros acordos pontuais, não se podem misturar as coisas.

    • POIS! says:

      Muito menos o “Podemos” poder ser colocado como “um partido pró-Putin. Daí o meu comentário.

      E não há nada em comum entre as posições de Boaventura Sousa Santos e as do Alexandre Guerreiro.

      É moda meter-se tudo dentro da mesma molhada, mas não pega. Ou melhor, espero que não.