Grupo VW e as mãos cheias de sangue

Vou acreditar que o Observador traduziu bem o que disse o homem. Uma vergonha sem nome.

Comments


  1. Fundada pelo Hitler, envolvida na maior burla de sempre da industria automóvel, com golden share ilegais, etc, etc, não se pode esperar muito…
    Se produzem na China, nos EUA, etc, que os vendam por lá!…

  2. Alexandre+Barreira says:

    ….e as Berlengas, meus senhores, e as Berlengas…!!!

    • Santos Ilídio says:

      É tudo muito bonito sim senhor, só agora é que ficaram preocupados com a questão, até agora não havia problema algum, era o dito país da democracia que USAva e abUSAva desse tipo de ataques à independência de outros países soberanos 😂🤣😂

      • Fernando Moreira de Sá says:

        Portanto, se entendi bem: existe uma hierarquia limitativa temporal, é isso? Quem antes supostamente não falou nisso não pode falar agora. É a democracia em versão limitada. Como nos carros. Uma “Limited Edition”….

  3. balio says:

    O senhor da Volkswagen tem, evidentemente, razão.
    Ele vende os seus automóveis a quem lhos quer comprar, e não tem nada que andar a julgar se o comprador reside num país mais ou menos democrático ou mais ou menos autocrático. Nem o comprador tem culpa de residir no país em que reside, nem tem culpa de que os governantes desse país sejam ou deixem de ser democráticos.

    • Fernando Moreira de Sá says:

      O senhor da vw está a falar de produção. Não está a falar de comercialização até porque nesta 70% das vendas são nos países ocidentais


    • É evidente que nem sequer leste o titulo antes de comentar e, o resultado é esse…

  4. Paulo Marques says:

    Ao contrário da batota, que nos afecta a todos, continuo sem perceber em que bater em quem trabalha, mesmo que no inimigo do momento da aliança defensiva, ajuda alguma coisa. No mínimo porque sobre o fdp do lado já tava tudo bem.

  5. POIS! says:

    Pois, traduzindo:

    “Não é um modelo de negócio viável” porque não é um modelo capitalistico-liberal.

    Lá está: o liberalismo (especialmente a sua versão local cotrimtintínica) só é viável se imposto por uma ditadura.

    Daquelas que o Hayeck admitia como provisórias e duravam, pelo menos, uns 20 anos.

  6. balio says:

    Os países democráticos são usualmente países ricos, nos quais a mão de obra é muito cara.
    Se a Volkswagen só produzisse carros nesses países, esses carros ficariam muito caros, devido à carestia da mão de obra.
    Como consequência, a Volkswagen não conseguiria vender carros nos países pobres – e mesmo nos ricos, venderia poucos.
    Além disso, os cidadãos dos países pobres e não democráticos, sem poder fazer carros, ficariam desempregados e cada vez mais pobres.
    Não seria bom para ninguém.

    • POIS! says:

      Pois tá claro!

      Por isso acho que estratégia mais inteligente é Portugal tornar-se um país cada vez mais pobre.

      Porque assim os fabricantes de automóveis vinham todos para cá produzir e nós já podíamos todos comprar muito mais carros e mais baratos.

      Parece difícil de compreender, mas tem arrobas de lógica.

    • Paulo Marques says:

      Portanto, admite que o desígnio de Portugal no sistema é vender latas de sardinha e pastéis de nata até retomar a produção quando o salário asiático subir acima?
      É pá, e aquelas coisas da automação e da mão de obra qualificada a aproveitar oportunidades, onde cabe, e não chegava, e bem, para continuar a aumentar as contas no Panamá?
      A liberdade de movimentação do capital ser muito superior à do trabalho é que leva a isto, mas não é uma inevitabilidade; é uma escolha, plasmada num consenso de 50 anos ao fim do qual só nos sabem dizer que ninguém percebe o rumo da economia. Pois não, garbage in, garbage out.

    • Daniel says:

      A maioria dos VW’s vendidos na Europa são produzidos na Europa, sendo que a maior fábrica de automóveis da Europa é precisamente da VW, em Wolfsburg, portanto, lá se vai essa teoria…

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  1. […] meu camarada Fernando Moreira de Sá ficou chocado com as declarações do CEO do Grupo Volkswagen, que afirmou que a empresa não pode vender apenas em países democráticos. Mas a coisa consegue […]