
Num momento particularmente delicado para a extrema-direita ocidental, a passagem de Marine Le Pen à segunda volta das presidenciais francesas é uma lufada de ar fresco e o renovar da velha esperança de destruir a UE, destruir a NATO, destruir todo o multilateralismo e, sobretudo, destruir as instituições democráticas e trazer de volta os autoritarismos que nos mergulharam na Segunda Guerra Mundial.
Ventura e o seu grupo parlamentar já se puseram em bicos de pés para saudar o resultado do partido-irmão, alegria partilhada por um dos principais apoiantes e financiadores dos neofascistas franceses, Vladimir Putin. E se Putin é o alvo a abater, Le Pen, Trump, Salvini ou Ventura são inimigos das democracias liberais, alinhados política e ideologicamente com o Adolfo de São Petersburgo, que devem ser combatidos, sem contemplações. E não nos deixemos enganar por declarações de circunstância. Ao mínimo deslize ou sinal de fraqueza da União, os novos fascistas assumirão aquilo que sempre foram: peões do Kremlin.
Sendo assim, temos que estar preparados para o próximo acto eleitoral… A não ser que haja uma revolução, espera que seja para breve, só não sabemos é quando!!!
A cambada esquerdalha, tanto se deslumbrou em ver as suas cretinices nas agendas mediáticas, que resiste denodadamente a reconhecer que é a grande promotora das Le Pen deste mundo.
A coisa nem tanto deve às governações ditas de esquerda; o que já não se suporta é este coro de idiotices e inanidades que os políticos vão suportando ou estimulando para caçar votos e que têm o bom-senso de nem pela metade se aproximarem de pôr em acção!
Mas o entusiasmo da cambada é total: o coral é o seu grande destino; os chavões o seu pensamento lógico; o eco o seu aferidor crítico.
Pois nem sei se consigo descrever…
O JgMenos com uma nádega na omoplata? Uma perna á volta do pescoço? Um testículo no calcanhar? A mijar pela cova do braço???
Ó Menos! Vosselência tá mesmo todo todo torcido! Olhe que, na sua idade, isso é perigoso! Tenha cuidado!
Claro; toda a gente sabe que especificamente que o que os franceses mais gostam é de protestar por “idiotices esquerdalhas”, e não por cortes na reforma, ou no ordenado, ou aumento de combustíveis, ou liberalizações do trabalho.
A camisola é amarela porque estão a chamar-lhes cobardes, só pode.