Não me venham falar de virgens ofendidas – o Sporting merece mais respeito!

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O golo bem validado ao Marítimo na 1ª parte. Denote-se que num lance destes, o árbitro tem que estar atento obrigatoriamente a dois pormenores.

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Na 2ª parte, o mesmo auxiliar, no mesmo ângulo de visão, com uma linha espacial de passe bem menor do que aquela que tinha na 1ª parte para analisar no lance do golo do Marítimo, com Bast Dost no campo de acção directa do olhar (enquanto que no lance do Marítimo, o árbitro tinha que estar atento a dois pormenores: ao momento do passe a 40 metros de distância da linha defensiva e ao posicionamento dos homens que estavam dentro da área) viu um fora-de-jogo inexistente e o árbitro João Pacheco só decidiu apitar quando viu que Ruiz tinha ultrapassado Charles, encontrando-se completamente isolado para dar o toque final…

A minha pergunta de partida para este post é a seguinte: Se o lelé da cuca Madeira Rodrigues for eleito e o Bruno de Carvalho e o Jorge Jesus forem queimados em praça pública como se fazia no tempo da Inquisição, fazem o favor de nos deixar em paz?


A resposta já todos a conhecemos. Uns falam nos efeitos boomerang que as declarações e a postura do presidente e do treinador do Sporting apresentaram ao longo deste ano e meio. Para outros, o Sporting é ridículo, é um clube que não ganha nada, o seu presidente é nojento, é burro, é um cavalo e o seu treinador é um miserável que por aí anda. Fazem-se memes, troçam-se os vídeos, insultam-nos todos os dias de “carneiros”, “alinhados”, “cegos” e não sei de que mais. Se o Sporting é um clube que não ganha nada, se os seus dirigentes e treinadores são uns escroques que por aí andam e se os adeptos são uns ceguinhos por acreditarem e estarem ao lado do seu presidente, porque é que ainda se dão ao trabalho de prejudicar o Sporting dentro de campo? Porque é que ainda se dão ao trabalho de ir buscar declarações do presidente se o dito é intelectualmente insignificante? Porque é que se dão ao trabalho (árduo, minucioso) de criar memes e outras infantilidades para troçar com os adeptos de um clube que nada ganha e que possivelmente, pelo andar da carruagem (motivada por erros colossais como o que acima é descrito) nada vencerá nos próximos tempos?

Sim, venho falar da arbitragem. Sim, apesar do Marítimo ter feito uma excelente partida, quer no plano defensivo (mais do mesmo; ler aqui o manual de instruções básico que qualquer treinador deverá utilizar na sua estratégia defensiva para anular o ataque do Sporting) quer no plano ofensivo, com uma transição em contra-ataque bem oleada, traiçoeira, em profundidade para a velocidade de Dyego Sousa (mais uma vez, reenvio os leitores para este artigo para compreenderem que o Sporting tem muitas dificuldades quando joga contra equipas que conseguem armar o contra-ataque com rapidez e pragmatismo em poucos toques; nota para Dyego Sousa, um jogador que deveria estar suspenso devido ao facto de ter agredido um bandeirinha num jogo de pré-temporada em Tondela; o Sá Pinto teve um dia no passado que cumprir uma suspensão maior por ter feito muito menos), o que é facto, facto, líquido, foi que o assistente de João Pinheiro e o próprio João Pinheiro sonegaram 3 pontos limpinhos ao Sporting numa 2ª parte em que se denotou que apesar de não terem jogado bonito, os jogadores do Sporting, como já o tinham feito no jogo para o campeonato em Chaves, vestiram o facto macaco e fizeram o possível para dar (e no fundo, deram) a volta ao jogo.

Há que dizê-lo aberta e frontalmente: para além de termos actualmente a pior escola de árbitros de futebol do país, a arbitragem profissional do nosso futebol está cheia de profissionais altamente clubistas e altamente corruptos. E isso nem a passagem à profissionalização, nem a criação de centros de treino para que os profissionais possam desenvolver a sua profissão, nem 100 formações da FFR, da UEFA e da International Board sobre as regras do jogo ou sobre os critérios e as formas de actuação que devem ser empregues em cada situação concreta do jogo irão apagar este cariz traiçoeiro e merdoso de árbitros, que, usualmente, tem ascendido aos píncaros do futebol devido a compadrios que possuem dentro das instituições ou favorecimento directo de clubes por instrução de terceiros no rumo até ao topo.
Erram e voltam a errar se for preciso no mesmo jogo, nas mesmas situação concretas em prejuízo da mesma equipa. Erram e voltam a errar no jogo seguinte, retirando um gozo profundo das consequências geradas para o lado de determinados actores vítimas dos seus erros. E voltam a errar até serem recompensados ou defendidos pela sua associação de classe, a APAF. Os que não erram, vão usualmente parar ao fundo da tabela do Conselho de Arbitragem e são despromovidos. Os que erram mais tornam-se internacionais provetas ao final de 3 jogos na 1ª categoria e 5 no Campeonato Nacional de Seniores.

Claro que, numa semana em que o Sporting esteve a ferro e fogo, debaixo dos holofotes da imprensa (Bruno de Carvalho no prelo; Jorge Jesus no prelo, os jogadores no prelo; Coates já deve ter assinado 5 contratos em simultâneo com Benfica e Porto; o scouting de Jesus não vale nada; esse otário chamado Madeira Rodrigues a acirrar ainda mais os ânimos com insinuações fastidiosas) convém a muitos que continue o autêntico clima de saigão que reina em Alvalade; esses, os que querem ver o presidente contra o treinador, o treinador contra o presidente, o presidente contra os jogadores, os jogadores contra o treinador, o presidente contra os adeptos, os adeptos e associados contra todos, são os mesmos que alegremente vendem jornais com a figura de ambos em barda e que de forma irónica e hipócrita odeiam Bruno de Carvalho em privado, mas em público adoptam comportamentos bizarros, fazendo memes, crónicas que destilam a ódio, reposições de vídeos de declarações tidas no passado para justificar os actos presentes e que nos feicebuks desta vida tecem comentários recheados de fel venenoso para que Bruno de Carvalho fique muitos anos na presidência do Sporting – ora bem, se estamos arredados do título desta temporada, se estamos numa crise enorme ao nível da estrutura, dos resultados, de motivação dos adeptos para apoiar, não acham que somos insignificantes demais para ser manchete de jornal ou alvo de chacota? Quer-me parecer que sim. E a apoiar-me existe sempre aquele ditado que diz que “dos fracos não reza a história”. Se dos fracos não reza a história, façam o favor de deixar a Instituição Sporting respirar um bocadinho e cumprir o seu cíclico período de catarse.

Por tudo o que já fizemos pelo futebol e pelo desporto português, merecemos mais respeito!

Comments

  1. Paulo Marques says:

    O regime não perdoa: não basta ir buscar o mestre da chiclete e o filho do presidente da APAF.
    Tirando o jogo e o adversário, os portistas dizem o mesmo. Já os benfiquistas dizem que é igual, porque lá vêm um ou outro lance ao milímetro em câmara lenta e acham que vai dar ao mesmo. Coisas.

    • nuno says:

      Paulo Marques adora arbitragens. Noutro post, Perante as evidências filmadas da bancadade um Danilo fiteiro e bem expulso por dotes dramáticos desconversava.

      Agora não diz nada de dois jogadores do Porto que agora, frente ao Rio Ave, podiam ter visto vermelho e não viram. Tem duas xulipas bem grossas em cada olho na hora de ver os lances a favor e contra.

      • Paulo Marques says:

        Só 2? Não eram 11?
        Já do clube do regime nunca há vermelhos. Coisas.

        • nuno says:

          Isso é verdade. O clube do regime nunca jogou este ano contra equipas com jogadores expulsos, Já o clube do Apito e das Frutas Morenas jogou em cinco jogos contra dez adversários. A arbitragem tem sempre vários lados, tirando para os ceguinhos.

  2. Essa do filho do presidente da APAF é um não-argumento. O meu querido Mário Wilson, que um dia tantos conselhos me deu para a minha vida desportiva, também era do Benfica, veio para Portugal para jogar no Sporting, foi um dia chamado e bem de Velho Capitão na Académica e os adeptos do Benfica acreditavam que o símbolo se tinha devido ao facto de ter sido chamado de Velho Capitão no Benfica, clube onde para muitos ele tinha jogado praí uns 20 anos.

    É de recordar ao Paulo, que o filho do gajo da APAF, o Fontelas Gomes, actual presidente do Conselho de Arbitragem da FPF, foi aquele que na época passada se bem me lembro veio a público dizer que caso o clima de suspeição lançado pelo presidente do Sporting não parasse, poderia avançar com um boicote dos árbitros aos jogos do Sporting. A ler aqui:

    http://www.record.pt/futebol/arbitragem/detalhe/boicote-dos-arbitros-ao-sporting-pode-avancar-984679.html

    Memória curta do Paulo? Cuidado. Problemas de memória selectiva só podem acontecer quando a pessoa sofre um traumatismo craniano.

    Se o Fontelas Gomes fosse bem relacionado lá prós lados de Alvalade, estou certo que já tinha avançado a nomeação dos árbitros por sorteio. Como ainda não avançou a medida que o Sporting historicamente defende, presumo que o Paulo esteja só a atirar cuspe para o ar à espera que lhe volte a cair redondinho na testa.

  3. Lúcio says:

    É incrível como qualquer bardamerda se põe frente a um teclado e acusa, do pé para a mão e em abstrato, um conjunto de gente de corrupção.

    A desonestidade intelectual e a cretinice nem conseguem vislumbrar, do alto do foguetório, a diferença entre uma jogada em que os jogadores estão parados e outra em que dois jogadores estão em movimento e em sentido contrário.

    E é mentira que o árbitro só tenha assinalado depois de ter havido pseudo-golo.

    O Spitting Clube do Campo Grande não joga nada. N A D A ! Vale o pinheiro holandês, que, aqui, é uma máquina de fazer golos. De resto, joga pouquinho, muito pouquinho. Hoje, na segunda parte, o Marítimo controlou calmamente o jogo e só não ganhou porque tem uns pixotes no ataque.

    O colega de carteira do bafo de carvalho não resultou? O filho do fontelas também não?

    Joguem à bola, pá! E deem-se por felizes: este ano chegaram ao Natal, mas não passaram dos Reis.

    • Olha meu querido:

      O Aventar não é o espaço indicado para descarregares toda a merda que tens presa há séculos entre o cérebro e anus e da qual não te consegues livrar nem sequer sacudir. Esse sítio também não é a retrete de Alvalade. Esse sítio é a retrete de tua casa porque a minha não tem caixa de esgotos para acolher tamanha dose de póia.
      Se reparares, o teu comentário tem um efeito boomerang que é muito prejudicial para ti. Porque da mesma forma em como tu vens para aqui insultar o gajo que teclou o post, também tu tiveste que teclar para destilar esse ódio abstracto. Tirando isso, vamos a factos.

      1. Que o Sporting não joga nada, já eu sei. Não é de hoje e não é nenhuma novidade nem para quem nos lê nem para quem leu os meus últimos posts sobre o assunto.
      2. Ai sim? No lance do golo do Marítimo, a defesa do Sporting não estaria a subir para deixar o jogador do Marítimo fora-de-jogo no momento do passe? Nas bolas paradas, achas que os jogadores ficam paradinhos à espera que o gajo que vai lançar a bola para a área lhes meta com régua e esquadro a bola na cabecinha? Claro que não, não é seu… Claro que se tem que movimentar para o espaço onde presumivelmente (sabem, é treinado) o jogador vai colocar a bola, de preferência em posição legal.
      3. Só para te calar, seu estrume, aqui o cretino e o desonesto intelectual deu-se ao trabalho de ir ao TV Golo buscar o vídeo do resumo do jogo para te mostrar, com som natural do estádio, sem interferências do relatador e do comentador da Sporttv que o árbitro só apitou depois de conhecer o desfecho da jogada, ou seja, como está escrito logo no preâmbulo do post ” viu um fora-de-jogo inexistente e o árbitro João Pacheco só decidiu apitar quando viu que Ruiz tinha ultrapassado Charles, encontrando-se completamente isolado para dar o toque final…”. Senão vê aqui neste vídeo, ao minuto 3:15\3:16 quando é que soou o apito:

      http://tvgolos.pt/maritimo-2-2-sporting-cp-primeira-liga/ – minuto 3:15\3:16 – o apito do árbitro surge precisamente quando o Ruiz já tinha ultrapassado o guarda-redes sendo expectável a obtenção do golo visto que ao contrário do que eu disse não estava isolado mas só tinha um defesa junto ao poste, ou seja, em condições ideais para marcar como de resto marcou.

      Passar bem e um óptimo fim-de-semana 🙂

      • Lagarto, lagarto. says:

        Ó senhor dono do Aventar,
        Pelos vistos a merda em Alvalade é contagiosa.
        Não dês banho ao cão, não.

  4. Engraçado… No último jogo que o SCP ganhou houve um golinho que começa em fora de jogo e um penalti perdoado. Agora… Não podem ser todas as semanas mel.

    • Ena! Viva! Já estava a estranhar a tua ausência. Como tens passado amigo? Espero que tenhas tido um óptimo sábado, em família, como Deus quer para a vossa facção. Deus, Pátria, Família e Benfica, amigo.

      Estás a falar deste jogo contra o Feirense? http://desporto.sapo.pt/futebol/primeira_liga/epoca-1617/jogos/262938 – Onde é que vês a irregularidade no lance dos golos, se num o Bas parte detrás do defesa no momento do passe e se no outro, o Bas vai receber a bola de um lançamento, onde, como talvez devas saber, digo eu, não há lugar a fora-de-jogo?
      E de que penalty a favor do Feirense te queixas? Eu até vi o Elias a ser bem expulso, vê-lá tu.
      Vamos falar das mãos que o Sousa não viu ou não quis ver na Luz?

      Abraço, amigo!

      • Caro João, é sempre bom saber que sentem a nossa falta. Vejo que o caríssimo tem uma tendência para uma argumentação ad hominem, mas confesso que não estou com muita vontade de o acompanhar.
        No segundo golo o Alan Ruiz recebeu a bola em fora-de-jogo e o penalti foi num lance com o (futuro camarada) Coates. As mãos na Luz foram lances casuais, mas lembro-me de no ano passado o Benfica ter sido eliminado em Alvalade depois do árbitro não assinalar um penalti no minuto 118. Aquele que (só) partiu o braço ao capitão do Benfica. Também registo que na semana passada não estava tão irritado com a arbitragem.

        • Algum Tu Quoque aceito. Assim como deves aceitar que noutro comentário a outro post também já o usaste contra mim. Directo e abusivo, foi só em resposta ao que o “Lúcio” disse. Isso sim é que é ad-hominem abusivo. Não poderia de maneira alguma esperar uma resposta diferente, se bem que até fui muito brando e tratei de despachá-lo, como é meu apanágio, com factos, sem descer tão baixo ao nível de educação.

          As mãos na Luz foram casuais? É casual no futebol dominar uma bola com recurso aos dois braços? Ahaha! É casual corta um canto na pequena área (canto esse que a meu ver até levava selo de golo) com o esticar de um braço? Essa vossa tentativa de explicar os lances óbvios e os lances em que foram amplamente beneficiados com racionalidade, mata-me!
          Assim como me mata a vossa mania de tentar sacudir a poeira com recurso a analogias ou a factos ocorridos no passado contra o vosso clube, na lógica “ah se o sporting foi roubado na Madeira, o Benfica também o foi. Ah, se o Sporting foi roubado num penalty em 2016 nós também o fomos naquele célebre jogo em 1973 contra a Olhanense num lance idêntico” – vocês não tem descaramento nenhum para admitir que são largamente beneficiados desde há uns anos para cá e para admitir que os outros são largamente prejudicados pelas arbitragens. Querem disfarçar e varrer para debaixo do tapete o óbvio. Creio até que alguns de vós já não tem qualquer tampão de índole ética nisso. Quanto mais roubado, mais saboroso. Quanto mais prejudicado o Sporting, mais saboroso…

  5. Apenas uma equipa de arbitragen a demonstrar a competência exigida por quem manda para não se lixar na classificação, e até ser internacional sem experiência relevante.

  6. nuno says:

    Ponto de ordem prévio. Sou do Benfica. E confesso ligar muito pouco a futebol. Nos últimos anos tenho olhado um bocado mais, que o o jornalismo sério tornou-se-me partidariamente insuportável. Descobri que a qualidade dos que fazem desporto não é melhor, nem menos partirária mas ao menos não me trama nem condiciona a vida,

    Episodicamente cruzei-me com o fenómeno, Uma vez por ano talvez. Nalguns anos nem isso, que não submeto o corpinho a um ano de ansiedade com os resultados. Mas nunca tive pachorra para conversas acerca de arbitragem. Nem quando acusavam o FCPorto de roubar campeonatos atrás de campeonatos. Não basta ter arbitragens para ganhar esmagadoramente nos 1990 e nos 2000 e ainda fora. Ponto. Mesmo que seja a todos os títulos criminosos os discursos de ódio aos mouros cultivado por Pedroto e Pinto da Costa (mais triste quando este até tem indubitável sentido de humor).

    Tinha acabado de pôr a televisão na na Benfica TV ainda em canal aberto para ver o resultado do Porto-Benfica no ano do Kelvin, quando o foi o dito golo, A cara dos comentadores que faziam o resumo como se aquilo fosse rádio seria um momento directo impagável não fosse o balde de água fria para o adepto. Confesso que ao longo dos dias seguintes já me consegui divertir com aquilo , mesmo sendo uma desilusão e sendo contra as minhas preferências. Mesmo revelando a dor do treinador, tem graça, a piada do papa Francisco querer ir ao Dragão ver o lugar onde Jesus ajoelhou.

    Como têm graça os cachecóis do “Colinho” ou do “A culpa é do Benfica” ou as campanhas para se assinar a BTV com a frase publicatária “Não sejas Inácio”, em alusão ao ex-jogador sportinguista que também jogou pelo FC Porto onde terá aprendido os péssimos hábitos de comunicação que revela e que disse num programa de futebol onde poluía em vez de comentar, não ver o canal do rival.

    Numa altura qualquer, e aí completamente por acaso pois foram programas que nunca segui e que vieram dar cabo da televisão portuguesa, lembro-me de um aparte do portista Pôncio Monteiro a um comentário do adversário sportinguista. O portista acabara de se gabar de penta ou pentas e acusara o sportinguista de ter estado 18 anos sem ver um campeonato. Ouviu de volta que o Porto estivera vinte e tal anos sem vencer. Pôncio Monteiro retorquiu-lhe: “Recordes é connosco.” O que também tem graça.

    Ora, a postura de Jorge Jesus sempre lhe trouxe amargos de boca e muitas notícias. Segundo parece (não acompanhava a coisa), no Benfica só se terá tornado mais cordato e civilizado depois do jogo do Kelvin. Aprendeu a temperar a arrogância. Infelizmente, no Sporting foi-se fazer acompanhar pela histeria do presidente Bruno de Carvalho. É natural que com cada um em constante mata e esfola se tornem alvo de risota quando a coisa falha. Lamento que o Sporting tenha empatado ontem. Não pelo dito fora de jogo para o qual me estou marimbando. Há-de ter havido outros a favor noutras alturas e ocasiões – como terá acontecido ao Porto, ao Benfica e a outros. Mas por achar que seria mais asseado para o ambiente que tudo tivesse corrido bem que se houvesse motivos para novas desculpas, acusações e justificações de uns e de outros.

    Confesso alguma empatia com o modo como Jesus e Bruno de Carvalho se devem sentir neste momento depois de ver frustradas as tão ruidosas proclamações épicas que foram fazendo. Não aprecio a queda, nem dos que se portaram de modo pelo qual não tenho absolutamente nenhuma simpatia. Posso sentir também alguma empatia pelo João Branco, adepto, que não conheço. Mas não se espante com as televisões, quando lhes cheira a carniça (e não, o Benfica está longe de ser maioritário nas redacções, tirando talvez n’A Bola e, e…) nem com os motivos reais que existem, e muitos, para criticar quer o treinador, quer principalmente o lamentável presidente sportinguista.

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