A reacção de Carrillo ao 3º golo do Moreirense. Ai os mercenários, os mercenários…
Em sonhos, é sabido, não se morre
Há uma cabine pública no Japão cuja linha telefónica nunca foi ligada. Lá dentro há um telefone, isso sim, daqueles antigos, de disco, mas a cabine está inoperacional desde que ali foi posta, já lá vão uns anos. Isso não impede que milhares de pessoas (estima-se que mais de 10 mil) se tenham já deslocado ao lugar – na cidade costeira de Ōtsuchi – propositadamente para usá-la.
O homem que a construiu no jardim de casa chama-se Itaru Sasak. Também ele perdeu alguém muito próximo no grande sismo seguido de tsunami de 2011. Num único dia, 11 de Março de 2011, a cidade de Ōtsuchi perdeu mais de 1.400 pessoas, aproximadamente 10% da sua população. [Read more…]
Por mim, não escravizas mais ó palerma
O mundo moderno está cheio destes palermas liberais. O estádio actual do capitalismo selvagem, estádio em que as classes e os interesses mais fortes conseguem por via das marionetes que instalam e vão puxando no poder, permitiu a uma classe diminuta, constituída por meia dúzia de seres parasitas não-produtivos controlar por A+ B as rédeas daqueles que diariamente os enriquecem. Ora pela celebração de tratados e acordos bilaterais ou multilaterais que censuramos, como é o caso do CETA ou do TTIP (remeto-vos para os posts da nossa especialista, a Ana Moreno) ora por via da legislação europeia que na maior parte dos casos, na sua parte laboral, não é mais do que o produto requerido à la carte pelos milhares de lobbistas pagos a peso de ouro pelas grandes multinacionais para pressionar os legisladores europeus em Bruxelas, ora pela criação e modificação de legislação nacional laboral ou pela revogação de direitos adquiridos pelos trabalhadores no passado, ora pela forma que considero ser a mais pródiga de controlo social que é o ordenado mínimo nacional.
“Samir, o sudanês por Rafael Barbosa no JN
Rafael Barbosa, Editor Executivo do JN:
“Enquanto escrevo, as televisões dão em direto o debate parlamentar em que se discute se a TSU dos patrões deve ou não baixar, para compensar a subida do salário mínimo de 530 para 557 euros. Só os vejo, não os ouço. Os dedos em riste, as expressões faciais vincadas, os sorrisos irónicos ou cínicos, os aplausos entusiasmados aos chefes. O culminar de quatro semanas de troca de argumentos, de cambalhotas políticas e acrobacias retóricas. Os entendidos chamam a isto debate político. Olhando para as bancadas do Parlamento, assim, sem som, diria que é um teatro. Um teatro absurdo, se tivermos em conta que, na sua origem, está, afinal, se é ou não possível pagar mais um euro por dia a cerca de 650 mil trabalhadores. Gente pobre e explorada que vai continuar a ser pobre e explorada.
O Ministério da Verdade informa
É melhor que obtenham as vossas notícias diretamente do Presidente. Na realidade, pode ser a única maneira de terem a verdade nua e crua.
Por Lamar Smith, congressista republicano e presidente da Comissão da Câmara dos Representantes para a Ciência. Longa vida aos factos alternativos!
Good morning, God bless you and may Trump grab them by the pussy!
Os “factos alternativos” do semanário SOL
uma cuidadosa selecção da informação mais rigorosa que se produz neste país. A não perder.
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