Nojo

Pode uma mulher ser enxovalhada publicamente pelo director de um jornal por ter tido “em média quase três namorados por ano – fora os que não se conhecem”?

Em Portugal, pelos vistos pode. Moralismo de pacotilha e machismo descarado são a assinatura de marca do arquitecto, mas usar uma mulher com nome e rosto públicos para eructar o seu sermão não é só indigno, é também cruel.

Comments

  1. Cláudio Silva says:

    Nojo é um eufemismo!

    • Rui Manuel de Carvalho Pereira Cabral says:

      acho bem, porque onde há lume há fogo, como se diz em Santa Marta de Penaguião. o senhor arquitecto, que não ‘e bem um doutor, mas é quase a mesma coisa, acertou na musque: é inaceitável a qualquer futura mãe solteira dar três quecas por ano. ai, são os namorados? sendo assim é fazer a conta de multiplicar. agora a sério: um bandalho que diz enormidades destas só existe por arrastamento. está lá por não termos nada pior. fiquemos por aqui, que é para eu não me meter em trabalhos.

  2. mdlsds says:

    Eu não li o artigo mas li “as gordas” e pensei logo que ia sair dali merda (não tenho outra palavra para expressar isto). Acho que não vou ler. Há umas semanas que acho que “as gordas” publicadas na página do Facebook daquele jornal estão num nível muito baixo. Faltava isto para confirmar a péssima qualidade do jornalismo que por lá se faz. Enfim. Não vou mesmo ler.

    • Nightwish says:

      Eu vi o autor e assumi que ia sair merda.
      O arquitecto faz parte daquela “raça de homens” que acha que o seu pensamento é o único correcto. Neste caso, que toda a gente devia viver como ele e aspirar aos mesmos objectivos afectivos e sociais como se fossem a única escolha possível e saudável. Enfim…

      • fontedora says:

        E como será que ele vive? (não é que queira saber) Mas desconfio sempre dos sonsos.

  3. Estranho é um director de jornal não ter mais nada que fazer que contar casos que não interessam a ninguém. Fiquei a saber que em vez de ler a concorrência ou imprensa internacional de referência se perde com a imprensa de lixo. Enfim!
    Sem querer criticar a moça, que de resto nem sei quem é, os figurões que aparecem nessas revistas passam-me completamente ao lado, também é triste que andem a expor a sua vida privada nesse lixo a que chamam imprensa. Não pelo suposto número de casos, por mim até poderiam ter sido 1000, a vida privada é com cada um e que sejam todos felizes.
    Mas estão todos bem uns para os outros, os que lêem, os que compram, os que criticam…

  4. se fosse um gajo certamente a conversa seria outra. o costume pois.

  5. foi ele que também “defecou” um artigo sobre “maricas” e “masculinidade” porque encontrou um moço no elevador que vestia duma maneira de que não gostou.
    Daí deduziu que, concluiu pois e redigiu na hora.
    é um senhor com muitos problemas com a sexualidade dos outros.
    Certamente por falta dela.

  6. A dor de corno dele é que a gaja nunca lhe passou cartão… prefere foder com gajos mais novos e viris!

  7. Ferpin says:

    Fui ler o artigo, mas nem precisava, adivinhava-se. O saraiva já anda diminuído mental há muito tempo, este artigo é apenas mais um duma longa linhagem de artigos imbecis.
    O que o saga é que os patrões angolanos dele se estão a cagar para o que ele ponha no jornal (que não lêem) nos espaços que sobram pará-la das notícias que sirvam os seus interesses.

    Quem lê o sol e acredita…

  8. O que o escrevinhador quer é disto, embora não percebendo o contexto:

  9. Mas quem é que trouxe o assunto para a praça pública para se estar a dizer que o enxovalho é feito pelo autor do artigo? Ele teceu comentários maldosos a alguém ou limitou-se a, depois de apresentar alguma contextualização, dizer que acha que “o caminho não é por aí”? Enquanto ser humano tem que ser uma folha em branco, acrítico, ou é-lhe permitido considerar que este ou aquele comportamento são ou não benéficos?

    • Quem desculpabiliza este autor e este texto é porque tem a mesma mentalidade.

      • Quem não aceita outras opiniões, outras formas de pensar e de viver não é democrático nem tolerante.

        • O gajo que fez o artigo é machista e fascista e eu tenho de achar engraçado a alguém que não tem respeito pelas mulheres e pelo povo. Vá-se catar com essa treta.

          • Você não tem que achar engraçado da mesma maneira como o “gajo” pode não achar ao que quiser. Tem é que nem tentar censurar. É de pessoas que tão energicamente se levantam para defender a liberdade de expressão e restantes direitos cívicos que tantas vezes se apanham as maiores faltas.
            A ver: foi a senhora que deu uma entrevista ao DN. Que eu saiba, a maior parte do texto foram citações desse jornal. A senhora pôs a sua vida emocional em público. Pode obviamente fazê-lo, mas nós ganhamos a direito a comentar. É uma regra simples. Um jornalista, você, eu e a vizinha temos direito a comentar o conteúdo do artigo ou não estaríamos aqui. Se não consegue tolerar ideias diferentes da sua, o problema é esse. Ele não disse “a fulano é isto ou aquilo”. Ele comentou comportamentos e usou uma notícia para ilustrar a sua opinião. Já deste lado vejo um coro de pessoas, em nome do respeito, a apelidarem o indivíduo de tudo e mais alguma coisa. Da mesma maneira como há o direito a achar que está tudo bem em levar uma vida sexual desinibida, qualquer pessoa tem o direito a entender que não traz grandes resultados. A isto chama-se liberdade de pensamento.

    • Nightwish says:

      E quem é o arquitecto para dizer que não é por aí? É psicólogo familiar? É estudioso das relações humanas? É, sequer, sociólogo para implicar o que implica?
      Não, não passa de um velho a pedir para os mais novos seguirem o mesmo caminho que ele, como se ser um prostituta político fosse alguma coisa.

  10. Mas que grande defensor da liberdade temos!! Agora para poder ter uma opinião sobre relações humanas temos que ser, no mínimo, sociólogo com certificado à vista. Abaixo disso somos acéfalos, a quem não é permitido achar coisa nenhuma, Ou melhor, você e todos os que concordarem consigo podem opinar; os outros não.

  11. O que eu aprecio uma mente aberta, livre de preconceitos partidários!!
    Eu não sei a orientação política do autor nem me interessa. Alguma vez foi disso que falámos?

  12. Eu Mesma says:

    Ainda não acredito que o autor se deu ao trabalho de destilar uma prosa tão rasca. Não sendo fã do trabalho desta senhora, que, como muitas outras, é para mim um mistério como ainda se auto-intitulam apresentadoras de televisão e ganham lautos salários na estação pública (paga com o dinheiro de todos nós), acho que a vida privada dela é assunto dela. Ponto. Estou-me a borrifar para a vida sexual ou para as cuecas da senhora. E neste ponto, o articulista caiu, mais uma vez, em contradição. Então ele, um suposto intelectual, suposto humanista, suposto homem sério, vai ter uma linguagem mais apropriada às ditas revistas do xuxial que ele tanto critica? Então o suposto responsável de um jornal cuja postura devia ser outra entra no jogo do diz que disse, da bisbilhotice rasca, dos mesmos media couleur rose que dissecam a vida íntima de celebridades e aspirantes a tal? E pior, ainda assina por baixo de um subtil manifesto pró-machismo aberrante? Oh senhor arquitecto, tire umas férias bem prolongadas!

  13. A.Silva says:

    Um filho da puta!

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