Exmo. Sr. Presidente da Republica:
Tendo V.Exa. manifestado, repetida e emocionadamente, o seu” alívio pela venda da TAP” venho, por este meio desinteressadamente, trazer V.Exa. a alvissareira notícia de que é possível obter alívio por formas muito mais simples e económicas que a que decorre da venda da companhia aérea nacional. E com a vantagem de, proporcionando o alívio a V.Exa., não prejudicar o país nem favorecer negócios mais que duvidosos – argumento a que, acredito, V.Exa. será particularmente sensível. Aqui está:
O homem não tem culpa das alarvidades que diz.
Trata-se de um indigente mental, alguém extremamente limitado no que ao uso dos neurónios diz respeito.
O que lhe sai da boca tem o mesmo valor intelectual daquilo que lhe sai do outro extremo do sistema digestivo.
Devemos apoiar estas pessoas, dignas de pena, não gozá-las. Coitado, nasceu assim, burro e inútil, não se pode esperar mais dele.
Pô-lo a cagar para o resto da vida, seria um grande alívio para nós. Raio do velho fascista dura, dura, dura, dura.
Não, não vou comentar. Tenho de resistir à tentação de malhar no dito. Eu sou forte e vou conseguir. Prometi que não criticaria mais a criatura.