FNE e FENPROF

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Portugal tem um carácter profundamente bolorento e, o ódio do senso comum aos sindicatos, é uma das marcas desse material genético, que o ditador nos deixou. Qualquer conversa de café, rapidamente nos leva ao facto dos sindicatos serem sempre do contra, de nunca estarem de acordo com nada, de só pensarem nos seus sócios. E, nem é preciso, pensar no BES ou no BPN para explicar a diferença de carácter entre um Manuel Carvalho da Silva, um verdadeiro líder e qualquer dos ladrões Banqueiros que nos roubou. Mas, a culpa continua a ser dos sindicatos.

Poderia até fazer uma pergunta – qual foi o direito dos trabalhadores que foi conseguido sem a luta dos trabalhadores? Horário de trabalho? Férias?Etc…

Será que parte desta marca impressiva resulta do papel que os sindicatos da UGT têm tido, sempre disponíveis para dar a mão ao poder? [Read more…]

Senhor dos passos

Numa pomposa e um tanto apatetada discursata, Passos Coelho atamancou umas bacoradas que pretendem ser as linhas mestras do seu programa eleitoral.

É-me indiferente o que diga. O 1º ministro não é só um homem de direita a propor políticas de direita. É mesmo má pessoa, incapaz de empatia ou sensibilidade social e, como bem sabemos, um mentiroso compulsivo.

Diga o que disser, espere-se sempre que faça o pior.

A Educação perdeu o estatuto de um direito e ganhou o estatuto de uma mercadoria

Santana Castilho *

Não conseguiremos, sós, à revelia da Europa em que nos integramos, particularmente sem cumplicidade política estabelecida com os países cujos problemas se assemelham aos nossos, mudar a maior parte das variáveis que condicionam a nossa vida futura. Mas podemos mudar a Educação. Se queremos mudar Portugal, temos que dar atenção à Educação e alterar-lhe o rumo. Cada vez instruímos mais (e em sentido errado) e educamos menos. Em nome de uma economia sem humanidade, construímos autómatos e roubamos a infância às nossas crianças. Em período de pré campanha, o que se vê (ou não se vê) é desolador.

1. A acusação é grave e não pode passar sem que o ministro da Educação e Ciência se pronuncie sobre a matéria. De forma clara e rápida. Um grupo de cidadãos, mães e pais, afirmam em documento, que tornaram público, que uma organização, a Associação Junior Achievement Portugal, sucursal de congénere norte-americana, anda a “doutrinar crianças desde o 1º ano de escolaridade a … ver a família como unidade de consumo e produção, naturalmente dependente de empresas privadas … inculcando a obsessão pelo sucesso assente na lógica da competição”. Tudo se passa em tempo normal de aulas, sob responsabilidade de voluntários estranhos às escolas mas com a conivência das autoridades, designadamente autarquias locais, e sem qualquer tipo de consulta aos pais e, muito menos, a sua autorização. No documento em análise, os pais referem haver uma recomendação expressa para que os formadores voluntários sejam recrutados no meio empresarial e as crianças se venham a identificar “com a figura do voluntário no final da formação”. O programa, afirmam, “está orientado de uma forma que, cremos, exerce uma violência simbólica sobre crianças e adolescentes, escondendo por detrás de uma ou outra informação ética superficial uma manipulação de consciências no sentido de identificar o ser humano da sociedade contemporânea como exclusivamente orientado para o mercado, o consumo e o lucro, sem que a interacção com outros seres humanos sirva outro fim que não esse. Competição, individualismo, afirmação individual, ambição pessoal e agressividade são os valores que se promovem”. [Read more…]

Déjá vu…

Durante algum tempo foi o meu voto de refúgio, desde que me zanguei com o PSD quando o cherne prometeu e não cumpriu um choque fiscal. Pelo meio também votei uma vez no 44… Mas já não é! Passei a abstencionista…

Também foi o único partido em cuja jota militei nos idos tempos da minha juventude, ao tempo o partido era liderado por Adriano Moreira e Lucas Pires. A minha militância não durou 6 meses. Não tenho feitio para militar em partidos, gosto de pensar pela minha cabeça. Mas sempre conheço um bocadinho do partido e seus militantes, sei como pensam… [Read more…]

Duas ou três coisas.

Estando algo cansado, eventualmente por causa de ter sido obrigado a escrever o meu primeiro texto com o AO90 (para coisas do estado, para quem mais poderia ser?), parecendo que não escrever “objectivo” para a seguir apagar 5 letras e voltar a escrever 4 ainda cansa, mais na pachorra e na quebra de raciocínio na escrita do que devido às pancadinhas de amor na tecla delete, e quem diz “objectivo” diz mais uma catrefada de inúteis alterações porque sim, fui então espairecer-me um pouco pelo Facebook, poderia ser no Observador, já que os fait divers são equivalentes mas levar com quilates de propaganda direitola não cai bem depois de jantar e então acabei nisto e é melhor parar por aqui, indo ao que interessa.

O Blatter demitiu-se e já alguém o meteu a segurar um papel a dizer piadas.

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Blatterxemplo

blatter seguranca social

A contra-colonização angolana soma e segue

A filha do ditador está de volta e acaba de comprar a Efacec.