Que Paulo Portas possui um ascendente sobre o partido que lidera, já ninguém tem dúvidas. Liderou, abandonou a liderança e quando quis regressar o partido recebeu-o de braços abertos. Compreende-se: na história recente do “partido do táxi”, Paulo Portas rimou quase sempre com poder. Governou com Durão, transitou para o executivo hereditário de Santana Lopes e voltou à ribalta como Ministro dos Negócios Estrangeiros de Passos Coelho, a quem aplicou o truque da demissão irrevogável, emergindo como vice-primeiro-ministro do governo que em breve cessa funções. Pelo caminho ficou associado a inúmeros escândalos centristas, do caso Portucale aos submarinos, passando pelo estranho e mal explicado caso Jacinto Leite Capelo Rego. Sobreviveu a tudo e continua aí para as curvas.
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