É cedo para dizer se a coligação está a subir: se assim for, isso terá forçosamente de ser confirmado nas próximas sondagens da Aximage e da Eurosondagem. (…) Podemos gastar os rios de tinta e os biliões de píxels que quisermos sobre a “descida” do PS, mas até agora não se infere descida alguma. Imediatamente antes das Europeias, o PS estava estimado em 37,4%. Em Dezembro, 37%. Hoje está em 37,5%. (…) A CDU, depois de uma descida em relação aos melhores valores da legislatura, cujo início coincidiu com a chegada de Costa à liderança do PS, tem estado estável em torno dos 10% desde o início de 2015. PDR e Livre não aparecem discriminados na sondagem da Católica, pelo que ficam na mesma na nossa estimativa. O Bloco, com um resultado muito bom nesta última sondagem, sobe um pouco.
Pedro Magalhães, a partir das estimativas do POPSTAR.
Penso que só com a comunicação social toda a favor os PAF ganham uma vantagem de mais ou menos 10%. Num país normal isto era uma vergonha mas tá tudo bem nem sequer é evidente a mão que guia os media em Portugal nem nada.
Não é preciso “explicarem” como devemos interpretar o que aparece. Os numeros são de digestão directa, não precisam de explicadores.
Tenho alguma dificuldade em entender o post de João José Cardoso, pois não sei se o interprete como um sinal de preocupação, como um sinal de alívio ou mesmo como um aviso ou um desabafo.
Independentemente do sentimento expresso há apenas duas conclusões a tirar dos resultados destas sondagens:
1 – Que o votante é mazoquista.
2 – Que, independentemente do seu mazoquismo os mesmos votantes já perceberam que António Costa e a falange rosa são uma extensão da coligação que nos vem comendo. Assim sendo, colocam a falange rosa e a falange de extrema direita, no mesmo pedestal. E isto, é verdadeiramente preocupante.
Para terminar:
um partido como o PS que se demonstra incapaz de derrotar copiosamente uma coligação política que está a destruir o País e a torturar as suas gentes, que mente compulsivamente e que destrói a identidade de uma Nação, não merece o respeito de ninguém. E o povo, de uma forma mazoquista continua a usar a bandeira e a defender o partido como se fosse um clube de futebol. É difícil descer mais fundo.
Isto não é uma luta política com objectivos e linhas de acção claras. Tão pouco é uma luta de partidos com linhas programáticas distintas, como o nome dos partidos pretende indiciar. Isto não é nada mais que uma luta de políticos copiados à imagem de um “comandante” e transformados em galos que pretendem um poleiro, mas todos exactamente com os mesmos objectivos.
Basta ver a corrupção política e social dos últimos quarenta anos e os actores deste “filme” que se não termina.
Cumprimentos.
Se serve a bitola das eurpeias em que as sondagens todas davam 37,5% ou 37% e o PS acabou nos 30,5%, é ainda mais preocupante. O que só mostra que as sondagens estão a valorizar demais o PS, cujo seu lider parece um catavento sem uma orientação firme. A lembrar o Guterres.