Paulo Pereira
Em 1581 Portugal rendia-se a Espanha. Em 1992 capitulava aos pés de uma Comissão Europeia crescentemente instrumentalizada pela Alemanha. Não houve referendo, os eleitores não foram consultados. As elites portuguesas, que esperavam vir a beneficiar largamente dos fundos estruturais europeus, entregaram levianamente a nossa moeda — e com ela a soberania monetária. O resto é história. A partir de 2008, a Comissão Europeia, cortando com toda a sua tradição anterior, tornou-se um órgão ao serviço do novo poder. A economia Portuguesa, asfixiada pelo novo marco, sucumbiu. Mas a tragédia tinha sido anunciada. Na década de 90 várias vozes tinham-nos alertado para os perigos da adesão à moeda única. Uma das mais destacadas e consistentes foi a do Professor de Economia João Ferreira do Amaral. O tempo, infelizmente, viria a dar-lhe razão — e concretizaram-se as suas mais negras previsões. Mas não temos de nos conformar. O autor argumenta que podemos e devemos sair do Euro. Explica-nos como e quando; enuncia as condições que têm de estar reunidas para o fazermos com sucesso; e aponta os caminhos para um Portugal pós-Euro. E na mesma medida em que apoia a nossa permanência na União Europeia (com a devida distância) reivindica a imperiosa saída do euro como a única solução possível para recuperar a autonomia. E ultrapassar a crise.
23 de Maio 2013 Professor João Ferreira do Amaral, no Museu da República e Resistência
Devíamos sair do Euro!
Devíamos sair da (Des)União Europeia!
Devíamos sair de Portugal, que está a ficar um lugar muito pouco recomendável!
Puta que os pariu a todos!
Carvalho : Cada um fala, (ou deveria falar) por si…
Obviamente. Quando eu escrevo um comentário, estou a escrever a minha opinião e não a sua nem a do meu vizinho. Pensei que isso fosse claro e desnecessário explicá-lo…
Você pode concordar ou discordar, é-me indiferente. Tenho direito às minhas opiniões e os outros têm direito às suas. Obviamente.
tekapa ! Òi !
Já tomaste o CALCITRIM?
Ainda este mês esteve aqui em Almada a prestar esclarecimentos sobre esse e outros assuntos. Numa concordo em absoluto noutras nem tanto. Duvidas? Muitas. Mas, ora cá está um tipo de direita com o qual apetece dialogar CIVILIZADAMENTE!! Percebes-te ´Ó RUIZINHO, e demais “entulhos” ….?
O Prof. Amaral é discípulo de Keynes e de Milton Friedman,
Acredita da dupla intervenção na economia por parte do estado.
A sua “fé” é tão grade que acredita na doutrina em qualquer circunstancia.
Eu até percebo a saída da UE mas será muito mau o abandono do Euro.
A situação ótima seria:
Saída da UE e manutenção do Euro.
Evitávamos uma séria de problemas com políticos incompetentes ou corruptos.~
cumps
Rui Silva