«O mar (…), numa invocação tão vaga quanto a relação que estabelecemos com ele (…), está em destaque nos anteprogramas de governo dos partidos do “centrão” que, embora omissos e fantasiosos (…) inscrevem a “aposta no mar” nos seus títulos mais salientes. Se entrarmos mar adentro, para sentirmos de que mar afinal se trata, depressa concluímos que é [de um] mar pretensioso e hipermoderno que se fala, como se a economia marítima que temos não fosse outra.(…) O novo Governo terá uma boa oportunidade (…) para recuperar organismos como a Comissão Interministerial para os Assuntos do Mar e o Fórum Permanente para os Assuntos do Mar, que se encontram ostensivamente bloqueados. (…)» Álvaro Garrido, professor da Faculdade de Economia da Universidade de Coimbra, na edição de Agosto de 2015 do Le Monde Diplomatique/versão portuguesa.
Falta massa critica e empresários. Os políticos e sindicatos,bem podem cantar balelas, mas faltando os empresários . não há empregos.
Não é isso que está lá enfatizado, no artigo que, sobretudo, aponta ao dedo à ausência de políticas públicas de verdadeiro fomento, e políticas com visão prospectiva e não isto em que estamos (as balelas historicistas com clusters à mistura). Vale a pena ler o artigo todo, no Le Monde Diplomatique.