incarnava as virtudes alemãs: precisão, probidade, sucesso económico, paz social e inovação. Agora, a esse estupendo palmarés, deve acrescentar-se uma nova qualidade: a capacidade de dar a volta às regras.» [Euro|topics]
Expor ao vento. Arejar. Segurar pelas ventas. Farejar, pressentir, suspeitar. Chegar.
incarnava as virtudes alemãs: precisão, probidade, sucesso económico, paz social e inovação. Agora, a esse estupendo palmarés, deve acrescentar-se uma nova qualidade: a capacidade de dar a volta às regras.» [Euro|topics]
Há umas semanas, algures entre o Teams e o Zoom, o cronista apresentou, entre outros artigos, os New Methods for Second-language (L2) Speech Research, do Flege — e achou curiosa a serendipidade do próximo parágrafo que lhe caiu ao colo, o dos new methods do nosso querido Krugman. A serendipidade. Nada encontrareis igual àquilo. Nada. Garanto. […]
Como escreve Natalie B. Compton, “um urso fez uma pausa para uma extensa sessão fotográfica“. Onde? Em Boulder, CO, nos Estados Unidos da América.
N.B.:
Debate político entre Aventadores. A Esquerda, a Direita, e não só.
A actualidade em análise com as opiniões dos participantes no Aventar sobre a actualidade.
Debate sobre política, sociedade, actualidade, entre outros.
As músicas escolhidas pelos participantes do Aventar com espaço para entrevistas e apresentação de novas bandas, tendências e sonoridades.
Aqui reinam as palavras. Em prosa ou poesia. A obra e os autores.
Rotura? Rotura incide sobre o físico (ligamentos, canos). Ruptura, sim, diz respeito à interrupção da continuidade de uma situação. Ruptura, portanto. *Rutura não existe.
O analfabetismo tem 292 809 pessoas, enquanto no Porto há menos de 232 000 (dados de 2021).
O assunto é tão grave que até partilho um artigo do Expresso.
Amanhã, em Liège, no Reflektor, Thurston Moore Group (com Steve Shelley). Depois de amanhã, em Courtrai (Kortrijk, no original), Lee Ranaldo, com os fabulosos The Wild Classical Ensemble. Só nos falta a Kim Gordon.
Pais pedem aulas extra para compensar efeitos das greves de professores
o Novo Banco começou a dar lucro. 561 milhões em 2022. E tu, acreditas em bruxas?
Durão Barroso não é nem padre, nem conservador: é José, não é [xoˈse], pois não, não é. Irá casar-se (com alguém). Não irá casar ninguém.
no valor de 3 milhões de euros, entraram no país de forma ilegal? Então o Bolsonaro não era o campeão da honestidade?
fixou o preços dos bens essenciais, em 1980, para combater a inflação. O nosso Aníbal já era bolivariano ainda o Chávez era uma criança.
Enforcamento, ataque cardíaco e quedas de muitos andares ou lanços de escadas, eis como se “suicidam” os oligarcas na Rússia contemporânea. Em princípio foram gajos da CIA. No Kremlin são todos bons rapazes. Goodfellas.
Retirar “referências racistas” dos livros/filmes de 007? Qualquer dia, ”Twelve Years a Slave” ou “Django Unchained” serão cancelados.
Foi para isto que vim ao mundo? Estava tão bem a baloiçar num escroto qualquer, tão descansadinho.
E uma linguista chamada Emily M. Bender está preocupada com o que irá acontecer quando deixarmos de nos lembrar disto. Acrescente-se.
Foto: New York Magazine: https://nym.ag/3misKaW
Exactamente, cacofonia. Hoje, lembrei-me dos Cacophony, a banda do excelente Marty Friedman. Antes de ter ido para os Megadeth, com os quais voltou a tocar anteontem. Siga.
Oh! E não se atira ao Pepê? Porquê? Calimero, Calimero. Aquele abraço.
O que vale é que em Lisboa não falta onde alojar estudantes deslocados e a preços baratos.
Onde? No Diário da República e no Porto Canal. That is the question. Whether ‘tis nobler in the mind to suffer… OK.
Maria de Lurdes Rodrigues escreveu uma crónica intitulada “Defender a escola pública”. Em breve, uma raposa irá publicar um livro intitulado “Defender o galinheiro”
Lição n.º 1: Concentrar elementos do mesmo campo semântico. Exemplo: “Erguemos os alicerces necessários para podermos afirmar hoje, com confiança, que não começámos pelo telhado. A Habitação foi sempre uma prioridade para nós“.
O algoritmo da preguiça do Sul da Europa é imbatível!
O que também tem tudo de Alemão, diga-se… Por ex, as regras do euro são para os outros cumprirem.
chama-se burla, e o facto de ser uma empresa alemã..não é mera coincidencia.
é verdade, uma vergonha este acontecimento, é incrível. A única coisa que é positiva, é que está a ter consequências sérias a todos os níveis. Pode-se criticar muita coisa aos alemães, mas quanto a investigar aldrabices e a aplicar consequências, sim que são bem sérios – basta pensar no presidente federal que teve que se demitir por vagas suspeitas de ter obtido benefícios pessoais… foi depois julgado e ilibado…mas entretanto, a sua vida pessoal e profissional ficou desfeita. Não seria mau em Portugal o desmando ser perseguido com o mesmo rigor e todas as consequências…
Dizer que isto vai ter consequências sérias a todos os níveis é ser um pouco crente.
Que vai consequências naqueles que nada fizeram – teve nos Clientes, na credibilidade de um Grupo com milhares de pessoas e terá em muitas fábricas – não tenho quaisquer dúvidas.
Contudo li hoje de manhã que o Presidente da VW se demitiu, mas leva consigo 60 milhões de euros.
Esta consequência não é propriamente aquilo que se esperava da seriedade, da justiça e da democracia, digo eu…
As consequências estão apenas a começar. Referem-se a muita gente e a muitos milhares de milhões a pagar em multas, a perca da credibilidade que começa a ser colocada também no nível político; há já vários tribunais alemães a começar a investigar o assunto e veremos tudo o que daí vai resultar. Quanto aos 60 mio., tanto quanto li isso não é um facto consumado; o que se sabe são os valores imorais dos seus honorários e dos valores de pensão, etc. que já adquiriu. Mas isso – que é mesmo o capitalismo desbragado de que se fala mais abaixo, não é exclusivo da VW… É preciso mais regulação e mais controle, mais de valores humanistas e menos de lei do mais forte – em todos os países e entre todos os países… estamos longe de lá chegar, mas temos que trabalhar para isso, estejamos em que país estivermos e tanto quanto possível sem generalizações simplistas. Votar em quem defende valores mais humanos é apenas uma das muitas actuações necessárias…
Tem toda a razão Ana Moreno e a sua análise é correcta. O grande problema é sem dúvida a inexistência de defesas contra o “chico-espertismo” ou seja, como bem diz, a falta de regulação.
De resto a saída que aponta – mais humanismo – é a minha luta de há muitos anos.
O problema é que estes yuppies que grassam no panorama industrial, comercial, político e social, têm tendência em ver nas pessoas que pensam como nós, uns castiçosque vivem nas nuvens e não com os pés assentes.
E agora repare: ao lado de um Papa que pede no Congresso dos EUA o fim da pena de morte, por aqui vão aparecendo os novos masters do trabalho escravo que com todo o despudor afirmam que … “não gosto de pagar salários”.
Estamos em clara regressão de valores, de volta ao século XVIII, viajando de aviões e discutindo o fenómeno da poluição da VW.
Incrível, não? Mas o perigoso é que há quem goste.
Cara Ana Moreno,
Então para si mais controle e mais regulação resolve o problema!
É mesmo uma questão de fé. Acredita-se e é tudo.
Você já se esqueceu das escutas da NSA ?
cumps
Rui Silva
Chamem o Ruizinho que ele “explica”…. malditos gregos!!!!Só sabem é serem uns trapaceiros, uns vigaristas, uns submarinistas, e mais o raio que os parta!!!!
É no que dá a intervenção estatal numa empresa. Cá para mim sempre gosto mais da Mercedes e BMW
cumps
Rui SIlva
Isto é a ponta do iceberg visível de um tipo de política, claramente o fruto de um capitalismo desbragado e em nada de diferente do que se passou na crise bancária.
A partir de certa altura, na “pesquisa” da diferença, entra-se no domínio da vigarice. Este tema deveria pôr-nos a pensar sobre quais são os efeitos deste capitalismo sem regras e sem valores.
Repito: o que se passou nos bancos é exactamente igual ou seja, criação de uma teia de tráfico de influências que conduziu à comunicação de (bons) resultados manipulados.
O capitalismo selvagem no seu melhor expoente.
O Papa Francisco no seu discurso no Congresso Americano foi claro neste ponto. Houve muitos aplausos e aqueles irritantes gritos. Mas o problema é que entre as centenas de pessoas que freneticamente aplaudiam, estava a nata da sociedade americana hipócrita.
Repete-se a história do Frei Tomás.
Não olhem para as suas palmas, mas para aquilo que ele faz.
É verdade, os absurdos assaltam-nos a toda a hora e de todos os lados. Se formos fazendo o que podemos contra eles ignorando os epítetos que lhes apraz colocarem-nos, já estamos a fazer o possível… Saudações!
Pois vai ter que gostar só da Mercedes, pois parece que a BMW foi apanhada na mesma teia.
Mas amanhã há mais notícias …
Quando as empresas são no todo ou em parte do Estado , não se trata de capitalismo.
Capitalismo é exatamente o oposto. As empresas são privadas.
Vocês clamam pela intervenção do Estado. O resultado é o que está á vista, e depois chamam a isso Capitalismo…
cumps
Rui SIlva
Há várias interpretações abusivas nos seus comentários. Esclareço que o termo abusivas vem no sentido de manifestamente querer passar mensagens que nada têm a ver o que escrevi. Chama-se a isto DETURPAR.
1 – Escrevi sobre o conceito de capitalismo desbragado e nunca o associei ao Estado, mas a uma forma de pensar e de fazer.
A sua lição sobre o que é o capitalismo, não cola com o que escrevi. Leia bem, se faz favor.
2 – Eu não clamo por nada. O Rui é que parece clamar por algo que gostava que eu tivesse clamado. Mas olhe, estou inocente.
Também aí nada encontra nada relacionada com uma intervenção estatal. Registo, mas não o posso ajudar.
Finalmente estou de acordo consigo e permita-me parafraseá-lo : ” … O resultado está à vista”. O resto é de sua autoria.
Cumprimentos.
Caro Ernesto Martins Vaz Ribeiro,
O que acontece, é que muitas vezes leio os vários comentários, e quando estou a responder a um deles, pode acontecer que na resposta transpareça alguma opinião que de algum modo tenha sido apreendida de outro comentário.
Não é minha intensão fazer interpretações abusivas dos seus comentários, nem de ninguém, se foi o caso peço desculpa.
cumps
Rui SIlva
Ernesto Ribeiro, não lhe dê trela o homem é um provocador. Deve receber à peça. Após o dia 4Out vai ser avaliado…
Caro Adelino Ferreira.
Penso que numa coluna de debate, todas as ideias deverão ser trocadas. Há visões e respeitando-as, esgrimimos as nossas. Desde que haja elevação, não podem existir problemas.
Abraço.
Peço – lhe desculpa de ter evocado o seu nome Ernesto Ribeiro.
Fi-lo porque conheço a “actividade” na bloga do rui silva (até me custa a teclar o nome) e porque aprecio os seus comentários aqui no Aventar.
Conheço bem a actividade na bloga daquele com quem gosta de esgrimir opiniões; está no seu direito, mas não tenho a mesma opinião.
Não tem que me pedir desculpa por nada e respeito as suas razões.
Com toda a sinceridade eu defendo que o debate de ideias só é positivo desde que as pessoas se respeitem quando os argumentos se esgrimem. Tenho amigos de todos os quadrantes políticos e respeito-os a todos. E se há coisas sensíveis, não as discuto sob pena das opiniões, sempre quentes, extravasarem os limites da comvivência.
E por isso mesmo, tenho as minhas ideias, não sou filiado nem nunca me filiaria num partido, porque não gosto de ser limitado no pensamento
Não temos que pensar todos do mesmo modo e democracia é exactamente isso.
Sei que sou um idealista, mas quero continuar assim. Abraço e obrigado.
Caro Rui Silva.
A palavra “deturpar” que apliquei tem só e apenas que ver com a associação que fez.
Esteja à vontade, porque quando eu não estiver de acordo com algo, expresso-o de imediato.
Deixo-lhe a minha opinião quanto a todo este circo a que vimos assistindo de bancos, falcatruas, vigarices e agora, até os carros. Vale o que vale, mas é a minha opinião alicerçada nos meus 66 anos de experiência por este mundo, no sentido literal da palavra Mundo..
A Europa alijou a sua verdadeira vocação e entrou numa via que desconhece, copiando um modelo. É um aluno “copião” e portanto, fraco.
Este modelo funciona muito bem no País de origem que se construiu em duzentos anos, sob uma determinada filosofia, sob uma língua, um povo novo (depois da limpeza étnica efectuada) e um conjunto de pilares reguladores.
A Europa teve outra via de desenvolvimento. Fez-se construída no sistema do “trial and error” e o desenvolvimento foi progressivo, com muitos recuos e alguns avanços e por isso mesmo é genuíno e próprio.
Querer mudar um Sistema, substituindo-o por um outro Sistema vindo do outro lado, só porque se cria uma moeda única e meia dúzia de políticos que adquiriram a formação do outro lado e o poder deste, tem graves consequências pela impreparação. É preciso que a par deste movimento, se preparem os pilares do Sistema, para que funcionem e respondam à desregulação sempre feita por “chico-espertos” que os há em todo o mundo.
E de entre esses pilares, o fundamental é a Justiça. E essa, pelo menos em Portugal (nesta Europa, há poucos países onde a Justiça é efectiva), simplesmente, não funciona e os responsáveis pelo correcto funcionamento das Instituições, assobiam para o lado.
Esta é a imagem desta decrépita Europa onde, a cada crise, demonstra bem a manta de retalhos que, de facto é..
Pelos anos 90 do século passado, já eu andava pelos Estados Unidos. Assisti áquela vaga de “yuppies” neo-liberais e desde logo percebi em meia dúzia de anos o que se iria passar.
O que temos é exactamente isso: um grupo de políticos que só conhecem um Sistema , porque são incultos, e nele apostam tudo para preservarem a SUA continuidade.
Verdadeiros analfabetos, falam todos a mesma língua funcional, mas não falam a mesma língua da comunicação. Para cúmulo, resumem tudo ao euro, à divida e ao orçamento, os únicos valores que conhecem.
Pobre Europa que perdeu a oportunidade de ser realmente diferente e ainda, de ser o farol do Mundo, que quase sempre foi.
Abraço.
Notável análise de síntese, Ernesto.