Neste escândalo das offshores do Panamá, espero não ouvir uma palavra que seja do PCP. Um Partido que defende uma ditadura abjecta e corrupta como a de Angola não tem moral para falar seja sobre o que for.
Por estas e por outras é que nas últimas eleições, ao fim de muitos anos, deixei de votar no PCP e nos seus aliados-fantoche dos Verdes e passei-me para o Bloco. Dificilmente voltarei. Porque dificilmente o PCP mudará.
Quem apoia os “jovens activistas” angolanos
http://www.ned.org/region/africa/angola-2014/
Nem uma palavrinha de indignação para o PSD e o PP que apoiam a ditadura do Zédu? Nem uma palavrinha para a possibilidade, mais do que provável no caso do PSD e do PP, de haver entre os seus membros alguém na lista do Panamá? Bem, parece-me que temos gato escondido com o rabo de fora.
Cumprimentos para a São Caetano à Lapa e para o Caldas.
Deve ter razão. Ando há quase 10 anos a escrever na blogosfera sem nunca ter escondido o facto de ser votante do PCP e simpatizante em geral da área política à esquerda do PS. Mas afinal, andei estes anos todos a enganar o pessoal e do que eu gosto mesmo é do PSD e do CDS.
É o que dá cair de pára-quedas nos sítios e desatar a insultar sem fazer qualquer ideia da pessoa com quem se está a falar.
É a minha triste sina. Como não tenho palas nem vejo a realidade da cor que me dá mais jeito, sou o eterno infiltrado. Já no fórum de adeptos do FC Porto onde escrevo é a mesma coisa – sou frequentemente acusado de ser um benfiquista infiltrado por estar sempre a criticar o FC Porto e nunca o Benfica.
Critico os meus porque espero sempre muito dos meus. Dos outros não espero e, na realidade, nem quero saber. A independência de pensamento é um bem que preservo sem limites.
Mas acha mesmo que eu viria para um blogue pluralista que fundei há 7 anos dizer que costumo votar no PCP quando na realidade era de Direita? Sabe, tenho milhares de textos escritos, no Aventar e no 5 Dias, que falam por mim. Ao contrário de si, não me escondo em mails falsos nem ando a assinar comentários com nomes diferentes.
Estes posts/publicações intimistas são outro mimo…..o último parágrafo, então, bate todos os mimos….
Não te esqueças de beber, com a malta do bloco, um copo em memória dos milhares de líbios que eles ajudaram a libertar desta vida, assim como ao seu país destruindo pelas bombas da nato.
Há muito quem ajude a promover “primaveras” por esse mundo fora, mas depois calam-se que nem ratos, quando os duros Invernos caem sobre esses países.
Salazar não diria melhor!
A-Silva
“Não te esqueças de beber, com a malta do bloco”…
Quando foi noticiada a iniciativa do Bloco de Esquerda, contra a ditadura angolana, eu imediatamente a partilhei no FB com um simples comentário : – Veremos como será a posição do PCP…”
E posso agora acrescentar :A “posição” é…de cócoras !
Você é a prova provada de que a “brigada do reumático pcpista”, NUNCA , mas nunca aprende com os erros, como bem demonstraram os resultados das últimas eleições autárquicas !
E, quando, estúpidamente, ataca o BE, de maneira expressa, como é o seu caso, ou velada, como foi a “engraçadinha” “dôr de cotovêlo” do Jerónimo, com o seu posterior “pedido de desculpa” a Marisa Matias, (pior a emenda…) não param um momento para pensar que estão a atacar todo o eleitorado bloquista, tão legítimo e respeitável quanto o vosso e não se perguntam porque é que o PCP teve menos deputados que o BE que teve uma subida exponencial.
E é isso que vos causa engulhos difíceis de engolir…
Ou para vocês, os votos no BE, não são a “expressão da vontade do nosso Povo” com que “costumam falar de boca cheia” ?
Fabuloso. Ao ponto que se chega para defender uma ditadura por motivos meramente político-partidários. Onde estão os comunistas que se calaram quando a soberania da Ucrânia foi violada pela Rússia?
Caiu-lhes a mascara!
Nunca usaram. Só não via quem não queria.
só conhecemos realmente uma coisa quando a relacionamos ao mundo envolvente.
isto para dizer que há alminhas que nem com binóculos conseguem ver para alem da árvore
DW (Português para África)
Ontem às 19:11 •
A Primavera Árabe ocorreu há cinco anos e levou a uma onda de manifestações que derrubaram os regimes de países como a Tunísia, Líbia e Egito.
Para o jornalista e ativista angolano Rafael Marques de Morais, a primeira manifestação pós-Primavera Árabe em Angola, a 7 de março de 2011, foi precisamente inspirada pela Primavera Árabe.
Rafael Marques considera que em seu país, o fenómeno não levou multidões às ruas porque “as pessoas acreditam mais na corrupção, na lei do menor esforço como forma de sobrevivência, do que propriamente do esforço coletivo”.
Perguntamos: Na sua opinião, até que ponto a Primavera Árabe tem influenciado países africanos na luta pela igualdade social e democrática?
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Limiar Da Sanidade, Enísio Guilhermina Cuamba, Andre Pedro e 138 outras pessoas gostam disto.
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Kwanza Miguel Olhando para os países referidos, só vemos desgraça! Acho não ser a melhor opção. Devemos partir para o exercício legal da democracia! Justiça, direitos e liberdade absoluta.
10 • 23 h
Estão a perceber?