Cumpriu-se

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Coisas que me agradam muito:

  •  A vitória da Selecção.
  •  O Éder a marcar no fim; um momento de ironia e de justiça poética que pôs em causa a minha visão do universo e das leis que o governam.
  • O Quaresma a mostrar o melhor de si mesmo e o melhor de nós.
  • O Renato que aos 18 anos teve de enfrentar uma miríade de gente a chamar-lhe mentiroso e mesmo assim conseguiu ajudar a equipa em momentos importantes.
  •  O exorcismo de 2004. Já merecíamos.
  •  A prova que o futebol é – e deve sempre ser – um jogo de equipa, de interajuda, de solidariedade. A queda de um jogador – mesmo um jogador tão extraordinário como Ronaldo – não impede a vitória se houver vontade e espírito de sacrifício.
  • Ontem andei por Lisboa e as pessoas estavam visivelmente felizes. Isso apaziguou a cínica que vive em mim.

Coisas que me desagradam:

  • Qualquer dia (hoje não porque estou feliz e gostava de continuar por mais algum tempo) temos de falar sobre esta coisa das generalizações. Já não temos 20 anos para fazermos reduzirmos milhões de pessoas a epítetos ridículos e/ou insultuosos.
  •  Portugal ainda não ter ganho a Eurovisão.

Comments

  1. anónimo says:

    É como se no futebol se cumprisse e se esgotasse o nosso desejo de Justiça, de Liberdade, de Democracia, de Patriotismo, de Vitória sobre o inimigo.
    Entretanto continuamos a ser roubados por gatunos nacionais e estrangeiros, impunes de tantos crimes que cometeram e continuam a cometer à descarada.
    É essa a função do futebol.
    É por isso que os nossos inimigos, nacionais e estrangeiros, investem tanto no futebol.
    Eles investem, mas somos nós que pagamos, para continuarmos a ser explorados, numa festa pegada.

  2. anónimo says:

    A declaração da Maria Luís Albuquerque, “se eu fosse ministra das finanças, Portugal não sofreria sanções”, devia ser objecto de uma investigação parlamentar, para apurar o que ela quis de facto dizer:
    1
    que ela tem formas, que a gente de bem desconhece, de contornar e corromper as regras e os ditames do ecofin;
    2
    que ela tem relações particulares com o patrão do ecofin, o fascista da cadeira de rodas.
    3
    que ela é uma artista na arte de “abrir as pernas”, e vender o país ao invasor, em troca de um emprego;
    Há que reconhecer, em todas essas hipóteses, ela é sem dúvida muito mais competente do que o actual ministro das finanças.
    Essa senhora é a vergonha para Portugal.