É o tema que se segue, a juntar aos outros.
Expor ao vento. Arejar. Segurar pelas ventas. Farejar, pressentir, suspeitar. Chegar.
No dia 30 deste mês que hoje se inicia, o Aventar vai comemorar 10 anos.
Uma década não é muito. Aliás, uma década não é nada. Num universo de milhares de milhões de anos e de milhares e milhões de pessoas, o que são 10 anos? O que é uma pessoa?
Ainda assim, porque cada um de nós tem uma história, queremos assinalar a data. Porque o Aventar tem sido muito importante na nossa vida. E porque vai perdurar mesmo depois do fim. Por muitas razões, mas sobretudo pelas amizades que se fizeram por aqui ao longo deste tempo.
Queremos que comemorem connosco. Escrevendo, que é o que se faz por aqui. Autores, ex-autores, comentadores, leitores, bloggers, políticos, humoristas e por aí fora. Sobre o que quiserem e da forma que quiserem. Nem que seja para dizerem mal de nós, que poder de encaixe é o que não falta ao pessoal (bem, a alguns…).
Estão todos convidados. O mail para envio dos textos é este:
Com um raciocínio maquiavélico, Marcelo pergunta aos professores se dois é mais do que zero. A questão não é assim tão simples, como poderá saber quem queira saber (lendo, por exemplo, um texto do Paulo Guinote): a solução escolhida pelo governo, para além de sonegar aos professores o pagamento de uma dívida, acrescenta injustiças ao provocar ultrapassagens na carreira. Marcelo, embora simpático, é o criado que atira uma moeda aos alperces da pobre hortaliceira de Cesário: “Se te convém, despacha; não converses./ Eu não dou mais.”
O PSD, pela voz igualmente maquiavélica de David Justino, declara que não cairá na armadilha do Bloco de Esquerda, fazendo de conta que está do lado dos professores e fingindo que está contra o governo, alegando, ainda, que repor o tempo de serviço por via legislativa poderá ser considerado inconstitucional. O PSD, como se sabe, tem um passado recente de respeito cego pela Constituição.
Entretanto, a Plataforma Sindical prepara já a organização da habitual vigília, da costumeira manifestação e da usual luta que fechará para férias. Os inimigos dos professores e da Educação são, assim, o governo, os sindicatos, a maioria dos partidos e uma grande parte (a maioria?) dos professores.
Não estou optimista e, o que é pior, já começo a não estar preocupado. Se for só eu, talvez não seja mau sinal. Sinto-me a regressar aos tempos infantis em que deixava a outra equipa meter golo, quando havia um contra-ataque, porque os mamões dos meus colegas ficavam quietos lá à frente.
Há umas semanas, algures entre o Teams e o Zoom, o cronista apresentou, entre outros artigos, os New Methods for Second-language (L2) Speech Research, do Flege — e achou curiosa a serendipidade do próximo parágrafo que lhe caiu ao colo, o dos new methods do nosso querido Krugman. A serendipidade. Nada encontrareis igual àquilo. Nada. Garanto. […]
Como escreve Natalie B. Compton, “um urso fez uma pausa para uma extensa sessão fotográfica“. Onde? Em Boulder, CO, nos Estados Unidos da América.
N.B.:
Debate político entre Aventadores. A Esquerda, a Direita, e não só.
A actualidade em análise com as opiniões dos participantes no Aventar sobre a actualidade.
Debate sobre política, sociedade, actualidade, entre outros.
As músicas escolhidas pelos participantes do Aventar com espaço para entrevistas e apresentação de novas bandas, tendências e sonoridades.
Aqui reinam as palavras. Em prosa ou poesia. A obra e os autores.
Rotura? Rotura incide sobre o físico (ligamentos, canos). Ruptura, sim, diz respeito à interrupção da continuidade de uma situação. Ruptura, portanto. *Rutura não existe.
O analfabetismo tem 292 809 pessoas, enquanto no Porto há menos de 232 000 (dados de 2021).
O assunto é tão grave que até partilho um artigo do Expresso.
Amanhã, em Liège, no Reflektor, Thurston Moore Group (com Steve Shelley). Depois de amanhã, em Courtrai (Kortrijk, no original), Lee Ranaldo, com os fabulosos The Wild Classical Ensemble. Só nos falta a Kim Gordon.
Pais pedem aulas extra para compensar efeitos das greves de professores
o Novo Banco começou a dar lucro. 561 milhões em 2022. E tu, acreditas em bruxas?
Durão Barroso não é nem padre, nem conservador: é José, não é [xoˈse], pois não, não é. Irá casar-se (com alguém). Não irá casar ninguém.
no valor de 3 milhões de euros, entraram no país de forma ilegal? Então o Bolsonaro não era o campeão da honestidade?
fixou o preços dos bens essenciais, em 1980, para combater a inflação. O nosso Aníbal já era bolivariano ainda o Chávez era uma criança.
Enforcamento, ataque cardíaco e quedas de muitos andares ou lanços de escadas, eis como se “suicidam” os oligarcas na Rússia contemporânea. Em princípio foram gajos da CIA. No Kremlin são todos bons rapazes. Goodfellas.
Retirar “referências racistas” dos livros/filmes de 007? Qualquer dia, ”Twelve Years a Slave” ou “Django Unchained” serão cancelados.
Foi para isto que vim ao mundo? Estava tão bem a baloiçar num escroto qualquer, tão descansadinho.
E uma linguista chamada Emily M. Bender está preocupada com o que irá acontecer quando deixarmos de nos lembrar disto. Acrescente-se.
Foto: New York Magazine: https://nym.ag/3misKaW
Exactamente, cacofonia. Hoje, lembrei-me dos Cacophony, a banda do excelente Marty Friedman. Antes de ter ido para os Megadeth, com os quais voltou a tocar anteontem. Siga.
Oh! E não se atira ao Pepê? Porquê? Calimero, Calimero. Aquele abraço.
O que vale é que em Lisboa não falta onde alojar estudantes deslocados e a preços baratos.
Onde? No Diário da República e no Porto Canal. That is the question. Whether ‘tis nobler in the mind to suffer… OK.
Maria de Lurdes Rodrigues escreveu uma crónica intitulada “Defender a escola pública”. Em breve, uma raposa irá publicar um livro intitulado “Defender o galinheiro”
Lição n.º 1: Concentrar elementos do mesmo campo semântico. Exemplo: “Erguemos os alicerces necessários para podermos afirmar hoje, com confiança, que não começámos pelo telhado. A Habitação foi sempre uma prioridade para nós“.
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