
PÚBLICO, 2 de Maio de 2019

DN, 23 de Dezembro de 2018
As sondagens lá no Largo do Rato estão cor-de-rosa, é isso?
Expor ao vento. Arejar. Segurar pelas ventas. Farejar, pressentir, suspeitar. Chegar.
PÚBLICO, 2 de Maio de 2019
DN, 23 de Dezembro de 2018
As sondagens lá no Largo do Rato estão cor-de-rosa, é isso?
(Foto de Rodrigo Antunes, LUSA) Os trabalhadores e os proprietários de estabelecimentos de restauração e similares (restaurantes, cafés, bares, etc) vieram para a rua protestar contra a situação que estão a viver desde março de 2020. Mais do que um protesto foi um acto de desespero. Nalguns casos estão sem trabalhar desde março (bares e […]
Fechar as escolas é péssimo. Não fechar ainda é pior.
acabar o jogo», não há um jornalista que responda: «o Pizzi não acabou o jogo, senhor Pepe, o Pizzi foi substituído ao minuto 77»?
Para Ventura, há portugueses de primeira e portugueses de segunda. Para Ana Gomes, temos de contar com as mulheres para mudar isto.
Mais um episódio de “o meu identitarismo é melhor do que o teu”.
Pois, OK. Mas era sobre assuntos sérios e não sobre futebolices. Já agora, ainda bem que houve quem não tivesse medo. Obrigado.
Ler aqui. Pena a decisão não ter sido tomada em defesa da liberdade de expressão e da liberdade de imprensa.
… já foi eleito tantas vezes, nas últimas semanas, que poderá ser obrigado a cumprir três ou quatro mandatos seguidos.
Na escola, a disciplina de Cidadania é obrigatória e a miudagem faz educação física de máscara, mas a cura para a maior peste que algum dia assolou a humanidade é “facultativa”. Trata-se de cognição quântica, processos de decisão inspirados nos diários de Schrödinger.
Efectivamente: «Setor diz que “é a cereja no topo do bolo” para acabar de vez com a atividade».
This is not America. This is America. (Flag. Jasper Johns|MoMA)
Não vi a entrevista do André Ventura. Mas quem gosta dele, diz que o MST foi duro. Quem não gosta, diz que foi levezinho. Mais um típico caso tuga de “na minha área é bola na mão, na tua é mão na bola”.
Finalmente, acabou o tempo em que jogávamos à grande e à francesa e voltamos a jogar à “quase que era” e à portuguesa. Confesso, tinha saudades!
Aqueles que aplaudem o jornalista da CNN que se emocionou com a vitória de Biden são os mesmos que criticaram o Rodrigo Guedes de Carvalho quando escrutinou ao máximo a ministra da saúde. Haja mínimos.
Há anos houve o chamado orçamento Limiano. Agora vamos ter o governo Terra Nostra.
Gosto dos dois, dos queijos, entenda-se.
Sim, leram bem: os republicanos meteram uma chalupa no Congresso que acredita que Trump está em guerra com um lobby pedófilo que quer dominar o mundo. RIP, GOP.
Açorda. Enquanto reflectimos acerca da Geringonça açoriana, recomendo um texto do António Fernando Nabais, uma delícia da Banda do Casaco e esta fotografia.
«Este OE falha na questão mais importante do nosso tempo.» Efectivamente.
Ministro da Saúde demitido por organizar reunião num restaurante. Quer se concorde ou não com as medidas, pelo menos não há dois sistemas num país só.
Quanto apostam que amanhã vai haver trocadilho com a Teoria da Evolução nos jornais desportivos?
Isto é gente sem vergonha, a que se junta a pouca vergonha do PSD e do CDS ao alinhar com a esquerda para a contagem do tempo dos professores, o mesmo PSD e CDS que quando foram governo, foram os grandes responsáveis por se ter chegado à situação a que se chegou, sendo mais “troikistas” que a troika.
Uma vergonha a que vem agora o partido que mais assobia para a corrupção que grassa – o PS – juntar lágrimas de crocodilo, querendo fazer das pessoas estúpidas quando diz que não há dinheiro, depois de inundar a banca com resgates sucessivos, fruto da corrupção de elementos ligados ao arco da governação que vão passando incólumes.
A seriedade desta gente é nula e a falta de vergonha já bateu no fundo.
E como sempre, em maré de campanha eleitoral, mais três passagens para mais tarde recordar:
1 – CDS e PSD a juntarem-se a PCP e BE numa votação !!!
2 – O sr. presidente das selfies que se prepara, como um qualquer Pilatos, para lavar suas mãos.
3 – O sr. Carlos César a fazer chantagem política …
Seria interessante que, antes de mais, alguém explicasse o que é isso de extrema esquerda e de extrema direita. Quais os parâmetros ideológicos que as distinguem. Como se distingue um CDS que alguns classificam de extrema direita de um PSD que esses alguns classificam ser também de extrema direita. Porque quem classifica de extrema esquerda o PCP ou o Bloco é um salazarista nojento e quem classifica o CDS de extrema esquerda é objectivo e racional?
Com é do conhecimento comum, a classificação de direita e esquerda de partidos num parlamento é originalmente geográfica. Surgiu durante a Revolução Francesa, em 1789 quando os extremistas jacobinos se sentaram à esquerda e os liberais girondinos se sentaram à direita, no salão da Assembleia Nacional Constituinte
Ao associar-se as ideias ao lugar, direita e esquerda passaram a ter um significado figurado e passaram a designar as ideias de cada partido.
Já o termo extremista surge não de uma colocação geográfica em um qualquer parlamento mas de um significado objectivo, ideológico: aquele que, na defesa das suas ideias é incapaz de dialogar, incapaz de aceitar uma evolução, de ter ideias fixas exigindo a sua aplicação a qualquer custo.
E nesse sentido, como costuma dizer o “camarada” Jerónimo de Sousa, o PCP é o partido mais extremista com assento parlamentar. Dizem-nos a letra e o espírito dos seus estatutos dizem-no o conceito de democracia que defendem, um centralismo democrático de partido único, disseram-no expressamente os responsáveis aquando da alteração dos estatutos, ao afirmarem que embora retirassem de la a ditadura do proletariado o objectivo de a impor se mantinha.
Não gosto do uso de extrema-direita, mas partidos agarrados à ideologia de voltar às relações laborais, protecções sociais e estratificação social do século XIX hão-de ser assim um bocadinho para o extremistas.
Segundo o Marinho Pinto os 16 mil milhões foram para garantir os depósitos…. Cinismo, má-fé e ignorância