Celebrar o Dia da Liberdade – 25 de Abril

Celebro, sim, sem qualquer mas, grato, sempre e muito, ao MFA, os militares que nos conduziram ao fim da ditadura moribunda do Estado Novo e nos ofereceram, através do seu programa, a Liberdade, individual e associativa, e a Democracia.
Quem diz celebrar este dia com “ah, mas o PREC” ou com “ah, mas só com o 25 de Novembro”, não está ainda preparado para sentir que o MFA, que mais tarde se dividiu, é certo, foi quem nos ofereceu a possibilidade de tudo o que nós fizemos após 25 de Abril de 1974.
Foi o 1º Dia, o primeiro Dia da Liberdade, após 48 anos de ditadura e é apenas esse dia que neste Dia celebro sem reserva alguma.
E celebro sim, com a Grândola que o João Mendes já colocou e com a marcha “A Life on the Ocean Wave”, de Henry Russel, adoptada como Hino do MFA!

Comments

  1. Alexandre Barreira says:

    …o verdadeiro espírito…do 25 de Abril evaporou-se há décadas….!!!

    • POIS! says:

      Pois V. Exa…

      É que se evapora todos os dias. Então quando come feijoada…

  2. Pois é ! says:

    …E o do estado Novo há séculos !

  3. Evaporou-se nada. Dos esgotos à luz, da mortalidade infantil e maternal ao aumento da esperança de vida em 14 anos, da liberdade individual à liberdade criativa, mas sobretudo à liberdade da mulher, tão bem expressa no prémio pessoa a essa notável cientista chamada Elvira Fortunato, algo completamente impensável há menos de 5 décadas, protestamos o nosso mundo de hoje porque esquecemos ou ignoramos o que éramos.

    A democracia é um lego. Vai-se construindo aos poucos.

    • Filipe Bastos says:

      A democracia é um lego. Vai-se construindo aos poucos.

      As peças devem ter algum defeito: até agora só montaram uma partidocracia chula e corrupta, uma cidadania infantil que delega todas as decisões numa espécie de monarquia 2.0, onde pulhíticos e mamões são os novos aristocratas.

      Fala de liberdade, esgotos e avanços técnicos como se fossem grandes vitórias deste regime: como esperava que fosse, num país da Europa Ocidental no séc. XXI?

      A sua análise está de pernas para o ar – comparado ao que devia ser, este país é uma bela trampa. Ainda há dias vimos um ex-PM digno da América do Sul prestes a sair impune.

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