Cronologia do “mas”….

Primeiro começaram a dizer que o Putin não ia invadir a Ucrânia e que as informações dos serviços secretos dos EUA eram falsas e uma forma de Biden pressionar para uma guerra. Putin invadiu.

Depois veio a treta que Putin apenas estava a realizar uma “operação militar” em zonas historicamente russas. Putin começou a invadir em zonas diferentes das tais “historicamente” russas.

A seguir a narrativa passou a ser que a Rússia apenas estava a bombardear zonas militares. Rapidamente se viu que Putin manda bombardear tudo e um par de botas. Nem escolas, teatros ou hospitais escapam.

Como a coisa estava a ficar pouco suportável para as teses do “putinismo escondido” nas mentes de certas almas de extrema esquerda e direita, passaram à fase da pornografia pura: a solução passa pela rendição da Ucrânia, por promover a paz impedindo a Ucrânia de receber armas e pela rendição sem condições de Zelensky.

Como diz o João Mendes: ide-vos foder!

Comments

  1. Artur Silva says:

    Cuidado que ainda arrebenta uma veia

  2. Paulo Marques says:

    Se o inimigo não existe, precisa de ser criado. Se existe, é preciso dizer que está em todo o lado. Se está isolado, é preciso implicar constantemente que quem diz uma coisa está a dizer outra.
    E o clássico, que o inimigo é fraco, sendo facilmente derrotável por meios simples, é ao mesmo tempo forte para ser uma ameaça total, nem que seja graças às palavras de quem não tem poder nenhum. Até porque não consta que Pacheco Pereira, MST, Mersheimer, William Burns e por aí fora levem com o cancelamento por dizerem a mesmíssima coisa, a agenda é clara, e nada tem a ver com a guerra do momento, quanto mais a paz.
    Quanto mais disparatam, mais gozamos com o desespero da queda da visão patética do mundo.